Translate

domingo, 31 de julho de 2016

A curiosa restrição


O locatário, no espaço urbano, alocava exato prédio. A avantajada localização, no terreno de esquina (no entroncamento de ruas), acorria no relevante aluguel. A instalação, no próprio do restaurante, sucedeu na edificação. A locação, na criteriosa feita, acudiu no inábil empreendedor. A imobiliária, em trâmites burocráticos, atentou na intermediação. A exorbitância, no valor da locação, atrapalhou negócio na crise. A freguesia, no ritmo do desemprego, conheceu retração. Os encargos, em fisco e manutenção, mantiveram-se estáveis. Os serviços, no negativo, advieram na arrecadação. O locador, no desespero (da dívida e falência), tomou atitude extrema. O sacrifício, no enforcamento, aconteceu no interior do imóvel. A sequela, na badalada ocorrência, criou renome de funesto. A depreciação, em novos arrendatários, ficou difícil. Os comércios, em economias instáveis, decorrem em fortes oscilações. Os aluguéis, aos inquilinos, decorrem em dinheiro irrecuperável.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://50anosdefilmes.com.br/

O esquadrinhado gato


O sujeito, no habitante urbano, criou-se nas carências e dificuldades das colônias. A luz caía no proveito do lampião (querosene). A condução decorria na serventia da bicicleta. As ingestões sucediam da produção própria... A economia, na instrução familiar, caía em filosofia de vida. O costume, no desperdício, atentava na aversão. O proveito, em itens, acontecia nas admissíveis probabilidades. O excesso, em gastos, ruía na compressão de assalto. A faina, na execução, acudia na efetiva produção material. O idêntico, no consumo da energia (elétrica), sobrevinha na conduta. Os excessos, em bandeira, imposto e taxa (na conta), induziram em artigo de luxo. Os utensílios, em banal chuveiro, rádio, refrigerador e televisor, afluíam no elementar uso. Os técnicos, na distribuidora de energia, duvidavam de tamanha “economia de guerra”. A inspeção, na unidade consumidora, acorria na constância. A suspeita, na medição, havia a todo custo em “desvendar gato”. O encareço cai em contenção. O abuso, em tarifa, cheira em insulto.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com/

O recurso da água


Os habitantes, no inchaço populacional, advêm no problema do abastecimento d’água. A rede comunitária, na extração do líquido (do principal rio), incide na péssima qualidade. O consumo, na cozedura e ingestão, incorre no risco das moléstias. Inúmeros residentes, no redobrado dispêndio (compra de bombonas e taxa), apelam ao paliativo. As esparsas bicas, no disseminando urbano (na cidade regional), mostram-se requisitadas. Múltiplas famílias, numa ocasião semanal, “afluem em romaria” (na multiplicidade de invólucros). As pessoas, na água natural, abastecem numerosos e volumosos recipientes. A dificuldade maior, no comum, sobrevém das esperas. A franca vazão, em canalizadas bicas (de domínio público), institui demora e fila. O ardil, na frequência, precisa ocorrer em horários melindrosos. O povo, no encargo, trata de arranjar saídas. A “dor no bolso”, no conjunto das carezas, força achar solução. As precisões, na péssima classe dos serviços (públicos), incidem na afronta aos contribuintes.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://blogtiotano.blogspot.com.br/

A artificial essência


A cidadã, no lugar das colônias, cunhou-se na infância e mocidade. As tarefas, em afazeres rurais, caíam no exemplo das capinas, colheitas, plantios, tratos... A agricultura familiar de subsistência, na pequena propriedade familiar, advinha no meio de sobrevivência. O consórcio, na certa idade, ordenou mudança. A migração, em campo-cidade, conduziu na “vida artificial”. Os ambientes, no “enclausurado urbano”, emanaram em choros e queixas. A vida, no resguardado das edificações, sobreveio na “doença de espírito”. As dores, em múltiplos remédios e terapeutas, fraquejaram no resultado. Os efeitos, no conjugado dos gastos, viram-se medíocres. O regresso, nas “raízes da natureza”, caía em “bálsamo e sopro de vida”. A pessoa, na infância, assimila os princípios básicos da essência. As cidades, nas adequações e restrições, reforçam depressões e neuroses. O sujeito, na curta vivência, deve olhar pela alegria e sentido. A riqueza, na saúde, consiste em atender os clamores d’alma.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://sweettdreams-h.blogspot.com.br/2012/01/robert-duncan.html

Pintura do norte-americano Robert Duncan.

sábado, 30 de julho de 2016

Os enjaulados entes


As crianças, na sorte grande, nasceram no fausto e riqueza. Os pais, em bem sucedidos empresários, oferecem “o céu na terra”. O dinheiro, no par de filhos, compra as “mordomias do consumo”. A grana, no avultado, carece de ser dificuldade, porém solução dos problemas. Os seres, na circunstância do convívio (urbano), coexistem no enclausurado. A família, nas necessidades, “apanha e larga na garagem do prédio”. O veículo, no blindado, conduz nas múltiplas direções. As saídas, no exemplo das andanças em parques e ruas, incidem na completa inviabilidade. O convívio, no interior do condomínio, cai no destino. O receio, na descomunal guarida, sobrevém da segurança. A fobia, em sequestro relâmpago, acode na imaginação. A alastrada criminalidade, na incerteza, condena adotar cuidados. A estirpe, na fortuna empilhada, teme atuação da bandidagem. A liberdade, na facilidade das saídas e vindas, acorre em aspirações. Os aforados, no habitual, convivem na agonia da solidão.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.finocredito.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.


O ardil da reeleição


O certo vereador, em módico negociante (de linha), reelege-se na sucessão das legislaturas (municipais). Os residentes, em parcela do retirado lugarejo, conhecem “ardil do ente público”. O negócio, no manobro humano, imita molde do “dono amansar cachorro”. Os naturais, no usual, atribuem escassa estima ao aprovado direito. O eleitorado, nas três centenas de apoiadores (no universo dos dois mil eleitores), aferem-se trocados no mimo. As festas, nos casos das sextas-feiras, acodem regadas na gratuita carne (churrasco) e cerveja. O carteado, no armazém, completa distração e paixão. Os afeiçoados, em alongadas distâncias, afluem em excepcionais amigos. Os parceiros, no ensejo do pleito, restituem confiança e elegância. A tarefa, em vereador, aufere bom salário. A cobrança, na inspeção, segue limitadas ciências. O negociante, na certa feita, afiançou: “O complicado, na política, versa em manter-se certo e honrado”. Os ingênuos, no banal benefício, comerciam benzido sufrágio.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: https://kekanto.com.br

O artifício necessário


O morador, no chalé da vila, seguiu indicado dos especialistas. A residência, no padecido pelo tempo, conheceu disseminação. Os cupinzeiros, na “praga urbana”, corroeram as madeiras. Os contratados, no trabalho informal, iniciaram arrancas e reparos. Os materiais, na demolição, auferiram devida destinação. O tambor, no cortado (em improvisada churrasqueira), alargou serventias (dos habituais assados das folias). O fogo, em ativas labaredas, foi corroendo as infestadas lenhas. As partes, no exemplo dos foros, janelas e pisos, foi ardendo como “gravetos e palhas”. A prudência, no reaproveitamento das lenhas (no fogão), derivaria na migração da endemia. A combustão, na abreviação de aversões, caía na melhor saída. Os concretos, nas reformulações, verificaram-se imprescindíveis. As madeiras, nas múltiplas utilidades, tornaram-se genéricos viveiros. Aquele conto: “O inicial barato sai caro no desfecho”. O fato, na experiência, expõe: “Qualquer obra, no tempo, vê-se roída”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://insethunter.com.br/

A folia financeira


O empregado, no serviço casual, relatou no brio peripécias. O patrão, no intervalo, ouviu conto das folias (no final de semana). O sujeito, nas andanças, tomou adoidada cervejada. O armazém, na inicial acolhida, apreciou par de garrafas. O botequim, na afamada esquina, acorreu no consumo de outras três. A lancheria, no lugar do cadeado, adveio na ingestão de mais cinco. A folga, no joguinho de baralho, complementou distração. A família, no ínterim, convive nos abjetos consumos e precisões. O proprietário, em empreendedor rural, externou: “As cervejarias, na irreflexão, enaltecem façanha. O governo, no alquebrado cofre, alarga arrecadação. Os mercadores, no álcool, granjeiam sustento”. O consumidor, no ímpeto de acidente e transgressão no tráfego, “combina bebedeira com direção”. A comparte, no judiado da faina e tempo, aufere pão. A pessoa, na avançada idade, calha na penúria. O empreendedorismo, na falta de capital, advém abolido. A desdita financeira de uns subsiste na alegria monetária de outros. A realidade descreve: “A mente fraca perpetra em fazer sofrer corpo”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://portaldearaucaria.com.br/

O alegórico teste


O residente, na acumulação do lixo urbano (defronte casa na via pública da vila), inovou na avaliação. O item, no intencional, ficou estirado na circulação. O objetivo, no unido dos naturais, averiguou esmero comunitário. O avaliador, na ausência de semana, imaginou apreciar ajuntamento e descarte do dejeto. A casca de madeira, no estorvo, daria adubo (na horta) ou lenha (no fogão). A rua, no obstruído, viria em ares de capricho e limpeza. O saliente material, no igual jeito, conservou-se jogado (no rejeitado). A apatia, no desleixo do lugar, assombra olhares e inibe negócios. Os urbanos, no corriqueiro, externam descaso nas coparticipações das tarefas (públicas). A facilidade, na elementar solução, advém em reclamar da atuação (nas instituídas administrações). A conduta, no aglomerado dos puxados, espelha próprio descuido. O torrão, no protótipo de gerência, acorre no problema do crescimento e melhoramento (social). A paisagem, na morada, espelha ações e crenças dos residentes.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://blogdovalente.com.br/

domingo, 24 de julho de 2016

A onerosa leitura


O jovem, morador das colônias, caía no atraente e instrutivo legado. A leitura, na bisbilhotice inapta das ciências e ocorrências, advinha no amor e distração. O tempo, nas folgas, acabava absorvido na apreciação das escritas. Os livros e jornais, na variedade de matérias, incidiam na “ativa reverência”. O comportamento, no enclaustrado (em eventos), originaria atraso no chamego. O namoro, na falta de procura (associação), ocorria na demora e descaso. O desfecho, na posterior união, acorreu no apelo ao “matrimônio arranjado”. A tia, em “arrumadora de xodó”, interferiu no “arranjo de senhora”. O moço e moça, na certa ocasião, acudiram na aproximação, conversa e união. A associação, no “recíproco encalhado”, transcorreu em criação de família. A vida, na manha, ordena equilíbrio nos amores e atitudes. As facilidades, no habitual, acodem em uns e sobrevém, em dificuldades, de outros. O conveniente, nas ocasiões, incide em vivenciar as distrações e obrigações das idades.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://blog.ciadoslivros.com.br/

A imprudente ação


O sujeito, no conjunto das vivências, contempla multiplicidade das ações e interpretações.  A estupidez, na “praga da sina humana”, decorre nas atitudes e crenças. As práticas, na atenta análise, acorrem nas atividades e palavras. O residente, no exemplo usual, efetuou faxina do espaço frontal da morada. A varredura, no amontoado de folhas (manga), aconteceu no encargo. O indiscreto, na destinação do material, assombrou bolso e olhos. Os dejetos, na saliente quantidade e tamanho, auferiram destinação inadequada. A “boca de lobo”, na tubulação (da rua), conheceu inserção das sobras. O entupimento, na dimensão das águas (chuvas), sobrevirá na imaginável decorrência. A inundação, no logradouro público, derivará em atropelos e danos em moradas. O município, no desperdício de verbas, acorrerá na empreitada da obstrução (canal). O dinheiro, na inconsideração, acaba literalmente jogado no ralo. Os contribuintes, na ignorância ou inocência, atiram “tiro no próprio pé”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://pt.dreamstime.com

A impregnada bactéria


O agricultor, na condição de pai de família, acorreu no biscate e ganho pela vizinhança. A tarefa, na demolição e reforma de antiga casa rural, acudiu em auxiliar. As madeiras e pedras, na centenária residência, exigiam arrancadas e reformulações de estruturas. O sujeito, no imperioso da grana, aceitou temporária contratação. Os bons dias, na intensa e pesada jornada, assistiram-se absorvidos e gastos na edificação. O impensável, na circunstância da poeira, aconteceu no armazenado e repassado germe. A bactéria, no enfermiço de antigo ente, nutria-se encravada e resguardada nos materiais. O tifo, na patologia do impregnado (de décadas), conservou-se ativo e tapado (entre argamassas e fendas). A inspiração, no ar empoleirado, originou imediato contágio. O agente, em parcos dias, sobreveio na doença. A saída, no oneroso tratamento, acorreu na precisão. O cuidado, no “manejo de velharia”, redobra-se na atenção e cuidado. A morte, nalgum item frágil, inicia ação e missão.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.princesapop.com/

A aborrível conduta


Os políticos, na achegada das eleições, “alocam cara na rua”. Os eventos, na “caça aos votos”, acorrem no exagero de candidatos. Os aspirantes, no desespero, “prometem mundos e fundos” nas propostas. A realidade, no pós-jubilação, transcorre em esconder-se “nos cantos e recantos” (salas dos prédios). O interesse, em auferir “gordo salário”, cai na essência do mandato. O artifício, na certa campanha, rompeu normalidade. Os candidatos, no achegado ao centro comunitário, depararam-se no acobertado protesto. Os naturais, na aversão aos oportunistas, externaram indiscreta altitude. O costume, no banal, incidia no aperto de mão e saudação. Os eleitores, na espécie de acertado, “distendiam costas aos pedintes”. A má gerência, na “alastrada roubalheira”, decorria na desonra dos profissionais. Os aventureiros, em escassos minutos, safaram do ambiente e circunstância. O ostracismo, na afronta, atingia e denegria imagem. A manha versa: “Quem anda na chuva costuma molhar-se”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: https://www.iped.com.br

domingo, 17 de julho de 2016

O alastrado inço


O lavrador, nas cercanias da casa e domínio, ensejou plantio. A cultura, no pasto de inverno, acudiu no semeado da aveia. A reserva alimentar, na ideação, cairia na promessa. O curioso, no frio, acorreu na concorrência. As sementes, no ardor da infestação, escassearam no lugar. As pragas, na incurso e múltiplo, entravaram no campo. A espécie, em magros talos, cresceu no “ambiente do brejo”. O fracasso, no prejuízo variado, caiu na empreitada. O recurso, em ação radical, consistiu em extirpar daninhas. O trabalho, na contestação e energia, apareceu oneroso. O prêmio, na ocasião, decorria na imprecisão. O tempo, no efeito, revelou-se sábio. O idêntico, na doença social, transcreve-se na bandidagem e transgressão. A atitude radical, na acurada e forte direção, requer implante (na legislação e supervisão). O princípio, na civilidade, versa em “recolocar trem nos trilhos”. A libertinagem, no bojo, insulta alento e vivência. “O poste, no caos, borra no cão”. A paciência, na agonia, calha em limite e tempo.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://nososcachorros.blogspot.com.br/

O ganho eleitoral


O sujeito, no morador afastado e limítrofe da comuna, inovou na contravenção e revendo. Os políticos, na visita (da retirada linha), aconteciam tão-só na ocasião da campanha. Os parcos sufrágios, na centena da urna (das grotas), interessavam no “desespero da eleição e reeleição”. O eleitor, no fatigado e tranquilo lavrador, alocou soma no direito (voto). O inicial aspirante, na vereança, custeou caminhão de saibro. O segundo, no veterano, pagou serviço de retro. O terceiro, na comilança, financiou festança. A majoritária, no prefeito, avultou cargas de brita... A escolha, no seleto, recaiu no quinto. As estradas, no chão batido, incidiam na circulação deplorável e ruinosa. O comércio, no revelado aos ventos, viu-se contado no ganho. A ideia, na inércia (gestão pública), auferia no mérito de angariar riqueza. O lamento, na demanda eleitoral (municipal), incorria no fato transcorrer no período dos quatro em quatro anos. Os políticos, na sacanagem, despontam obra dos representados.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://colecoes.mercadolivre.com.br/

O amiudado sumiço


O criador, no trato das galinhas, acorria na amiudada e reiterada falta. A ração, na peculiar postura, caía no consumo e sumiço. O estrago, no tempo, decorria no amontoado e “dor no bolso”. A pilhagem, na vizinhança, inspirava ação e suposição. A achada, na certa ocasião, ocorreu no acaso. O cão, no faminto ente (vizinho), incursionava nas caladas. A besta, no interior do abrigo, adentrava na abertura. O colírio, na apressada aplicação, adveio na instalação. O fio condutor, no distendido, viu-se no adicionado da entrada. A eletricidade, na aguçada voltagem, completou inserida. O guaipeca, no choque, reagiu no exasperado alvoroço e infernal corrida. O sumiço, na analogia de raio, resultou no amargo artifício e experiência. A eletricidade, em cercados (pastoreios e propriedades), instituiu cheiro e cuidado animal. A bicharada, no primeiro choque, descreve distância e respeito. Sensatas manias, na praxe das multiplicações, requerem conveniente atenção e remédio.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.cachorrogato.com.br/

O extremo descaso


O sujeito, na falta de opção profissional, seguiu ofício colonial. As tarefas, na inépcia de agricultor, fluíam nos “meros frutos do sustento”. O plantio, nas instituídas ceifas, abonava na falta a ingestão familiar. A abastança, na ocasião, sucedia na coleção de filhos. O morador, na certa feita, criou conto e modelo. A faina, no ar da primavera, acorria no imperativo da aração. O chão, no situado do cerro, caía no serviço. A andada, na meia hora, aferiu-se na distância. Os bois, no cangaço, seguiam ordem. O cão, no guarda, seguiu séquito. O ingrato, na desforra da chegada, vinculou-se ao arado. O item, no imprescindível, aprontou esquecido. O recurso, na ocorrência, foi assentar-se na lavoura. O cenário, na encantadora visão (morro no rumo da baixada), absolveu olhos e sonhos. A obra, na estada, decorreu na mera degustação do lanche e moroso regresso. A tarefa, noutra aurora, ficou no compasso da espera. A inabilidade, na função, cria desatento obreiro. O desapego, nas tarefas, decorre em improviso e indigência.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/

O afamado caderninho


O político, na reeleição (prefeito), incorria no problema da vitória. A oposição, na figura carismática e nova, acudia na vantagem das pesquisas. O juízo, nas vésperas do pleito, era reger vantagem. O edil, no peso da máquina pública, valeu-se da manha e ocasião. O calejado, na véspera da eleição, mandou emissário. O comunicado, em donos de sensatos mercados, caía na proposta. Os devedores, no “afamado caderninho”, seriam beneficiados nos débitos. A vitória, na situação, caía na anistia das dívidas. Os clientes, na analogia de “rastilho de pólvora”, difundiram enunciado. O saldo, em acanhada esperteza, transtornou lado e urna. Os credores, na segunda-feira, auferiram devidos. A prodigiosa mão, no plausível dinheiro escuso, abonou emperradas contas. A oposição, no antigo instruído (ao vice), viu aprimorado ardil e comércio. O dinheiro, na divulgada soberania popular, direciona interesses e preferências. As pessoas, no poder da grana, definem crenças e sustentos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com/

O respeito ao direito


A sicrana, no ambiente da convivência e trabalho, caía na brincadeira e escárnio. Os amigos e colegas, no genérico e “surdina”, extraíam gozação das ocorrências. As vivências, na folia, galanteio e serviço, acudiam em nefastas citações e risos. A notoriedade, no exposto, suplantou discrição e juízo. Os casos, na “envergadura de formiga”, completavam no “tamanho de elefante”. As fofocas, no andamento, arrastaram-se nos aborrecíveis comentos e ponderações. A cidadã, na certa ocasião e sensato enxerido, ponderou dos “advogados existentes em família”. Os profissionais, no punhado de formados, aspiravam granjear ações e ganhos. A explanação, em danos morais, advinha na intenção e processo. A casual indenização, no ganho de causa, emanaria no reforço de caixa. Os comentos, no receio da elementar advertência, calaram ações e desagravos. A acidental avaria, na “dor do bolso”, imprimiu ansiados efeitos e frutos. As saídas, na esperteza, enobrecem conceitos e hábitos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://danielporyto.com/
Imagem meramente ilustrativa.

sábado, 16 de julho de 2016

A persistente presença


O empresário, no ardiloso e inabalável investidor (em prédios de locação), perpassava na aparência de modesto comparte e empregado. O sujeito, no aforado, antecipava jornada e largava no posterior horário. A presença, na “falta de arredar pé em obra”, sucedia na execução e função. A equipe, em dezena de dirigidos, acorria em aclarar casuais imprecisões. O horário, no bem remunerado, requeria respostas em trabalho. Os materiais, na redução de desperdícios, acudiam no devotado controle... A conduta, na atenção e cuidado, perpetrava condição em ser patrão. Os contratados, na entrada, advinham na anuência do “corpo mole”. A largada, no desgoverno, ocorria no apressado da passagem. O patrimônio, no avultado, calhava em mérito e oportunidade. O controle, no intensivo, sucedia no segredo da propagação dos bens. A sabedoria plagia fidedigna dita: “Cada qual, na vida, tem aquilo que merece”. As partes, no acordo, necessitam cumprir instituídos das cláusulas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.ibraeng.org/
Imagem meramente ilustrativa.

O abelhudo estrago


O morador, no afeiçoado desportista e torcedor, inovou no anúncio e divulgação. A propaganda, na avantajada localização (residência), sucedia na rodovia da ativa circulação. O público, nas idas e vindas (andanças), contemplava amado ou rejeitado da insígnia. O time, no quadro do coração, auferiu inscrição e propagação. A caixa d’água, no altivo, auferia símbolo do apreciado clube. A publicidade, no gratuito, saiu no equívoco e na transgressão do inserido. Os antagônicos, na concorrência, estabeleceram inovação e prejuízo. O depósito, no silêncio da noite, recebeu acertados orifícios. Um competidor, na arma de fogo, atirou no reservatório. A família, no assombro, escasseou d’água. O banho, em parcos dias, permaneceu na admissível abstinência. A experiência, no amargo, instruiu: As acobertadas provocações, no abreviado tempo, sobrevêm em avarias e contratempos. As acirradas concorrências, no quadro esportivo (futebol), descrevem amor às frivolidades e passatempos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://www.fortalezadesentupidora.com

quarta-feira, 13 de julho de 2016

A solidão na multidão


O cidadão, no espaço urbano, ensaiou ciência e curso. A direção, no rumo do exercício e exame, tomou atuação. A carteira de habilitação, na exigência social, afluía em imperativo e obrigação. A condução, no transporte (coletivo), incidia na demora e marasmo das esperas. A curiosidade, na estabelecida turma (em vinte e cinco alunos), caía na frieza das relações. Os participantes, em trinta horas, faltaram na analogia e conversa. As pessoas, na estadia física, conviviam em “semelhança das esculturas”. A instrutora, nos comentos, esboçava legislação e exibia sinais (trânsito). A dificuldade, em “abrir a boca”, nutria-se no ambiente. O fato, no conjugado da aglomeração, delineia clássica conduta. Os indivíduos, na multidão, temem comprometimento, falação e segurança. O sujeito, no apinhado, mostra-se ermo e quieto. Os semelhantes, no livre árbitro, faltam nas aclarações e relações. Cada qual, no padrão, pinta em “conviver no relativo casulo”. Amigos, na cidade, subsistem em primorosas pérolas.

Guido Lang
          “Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://amenteemaravilhosa.com.br/

O externado desinteresse


O educando, no esmero, destinou dinheiro, energia e tempo. A pesquisa, na conclusão de curso, adveio na exposição. Os colegas e docentes, na data e horário, acorreram na mostra das inquirições. O assunto, no incremento da dissertação, mostrou-se da história comunitária. O curioso, no seleto público, ligou-se na atenção e conduta. Os partícipes, na ressalva de “gato pingado”, acorriam no acolhimento (celular). O virtual, na primazia (online), ostentava difusão e negócio. A explanação, na reação, conferia-se no feitio da “fala direcionada às paredes”. A pausa, no sensato instante, adveio na pergunta. Os presentes estariam dispostos em desconectar fones ou sorviam no desfecho da conferência. O interessante: alguns adotaram indicação e distintos subsistiram no marasmo. As pessoas, no círculo das multidões, desprezam apropriado exemplo e senso. O preceito, no instituído, trata “em cada qual para si e Deus para todos”. Certas ações, na requisição educacional, ecoam em perda de tempo.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://criatividadeavulsa.wordpress.com
Imagem meramente ilustrativa.

terça-feira, 12 de julho de 2016

O atípico esconderijo


O sujeito, em negociante, esperava ocasião própria. O comércio, em sacas de soja, acorria em atravessador/especulador. O artifício, na oscilação dos preços, denotava comprar na baixa e vender na alta. O comércio, na aquisição, proferia dinheiro (em mãos) e informação. O produtor, no aperto, “leiloava fruto e safra”. O ardil, no baque, significava fechar escambo. A grana, no atenho, fazia primazia na transação. O problema, na agiotagem, caía em guardar importâncias. Os bancos, em repetidos depósitos e saques (elevados), advinham na suspeita. O fisco, no confisco, acabaria ciente e no encalço. O enricado, no acobertado, acudia em rodeio (na inocência e modéstia). A saída, nas cercanias da morada, foi enterrar valores. Os volumes, no retido, jaziam no aguardo das ocasiões. Camuflados entes, no disfarçado, propagam-se em abonados e reservados. Numerosos poupadores, no feitio de despojados, guardam vultosos créditos e patrimônios. Os visados, na discrição e modéstia, externam ciência e fiança.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.newsrondonia.com.br/

O derradeiro carisma


O camarada, na associação dos amigos, acorria na admiração e afeição. O espírito, na alegria e humor, sucedia no apreço e evidência. O sorriso, no aberto e ingênuo, caía pintado na expressão.  A vivacidade, em conversas e recintos, enobrecia climas. A fortuna, no baque, contaminava convivência. O ente, na velhice, nutria “alma jovem”. As rugas, no fruto e marco (idade), brotavam na dificuldade. Os companheiros, no casual reencontro, proferiam: “O professor carece do envelhecimento”. A modéstia, na direção financeira e maneira de essência, fluía na ciência e paciência. O camarada, em “ambíguos e macacadas”, instituía usual chacota e risada própria.  A vida, na privilegiada ocasião, entendia-se em dádiva e mimo.  A diversão, na saída, acudia na filosofia e fisionomia. A existência, em ascos e brigas, falecia na estação e tempo. Os azares, na avaria e situação, abrangiam interpretações de oportunidades. A pessoa, na indigência e modéstia, pode exteriorizar dons e padrões de vivência.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://gq.globo.com/

O abonado doente


O paciente, na moléstia, tratou de buscar recursos e remédios. Os tratamentos, no variado, tomaram clínicas e prontos-socorros. A circunstância, nas perspectivas de cura, arrastou-se nas delongas e promissões. O dinheiro, no amontoado da vivência, foi empregado nas soluções (medicinais). O tempo, no oneroso, geriu no gasto. O doente, na sensata altura, ficou na indigência. A natureza, na abstração da ingerência (cura), transcorreu no desígnio da circunstância. O resignado, na carência de grana, faleceu no abreviado tempo. A medicina, na aflição e extinção, cai em admirável comércio. O mérito médico, na obra, subsiste na extensão dos recursos. O sujeito, na doença, é largado na penúria. O fulano, no juízo, confia em meio ao receio. Os profissionais, na longevidade, carecem em ser exemplo. O modesto e saudável, na aspereza do sustento, delineia bem-estar e tempo. O artificial e luxo, no inativo, precipitam doença e morte. A existência, na ajustada época, acorre em “limite do sopro”.

Guido Lang
        “Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://unicastelo.br/

A devotada produção


A esposa, na carência e ganância financeira, afluía no ativo trabalho. A costura, no ofício doméstico, escasseava em folgas e pausas. Os acordos, no atendimento análogo de casa, marido e filhos, uniam-se na junção dos afazeres. A realidade, em múltiplas circunstâncias, conduzia na abstinência das precisões fisiológicas. A romaria, no uso dos sanitários, assistia-se abreviada ou postergada. O costume, no sensato período, resultou em indigesto ônus. Os problemas, no sistema urinário, incorreram no decurso. O tratamento, no conjugado das agonias, absorveu choros e economias. O desfecho, na antecipada morte, adotou ocorrência. O cônjuge, no espólio, permaneceu com filhos, reminiscências e residências. A existência, aos achegados, instruiu na precisão de modéstia nas lidas. Os cuidados, no bom juízo, prolongam bem estar e essência. A vida, na especial e maior fortuna, ordena devotadas aprendizagens e cuidados. Os negligenciados, no percurso da jornada, pagam ônus das leviandades.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://tudo.extra.com.br/

O usual trago


O lavrador, na intensa faina braçal e rural, instituiu certa doidice. O apregoado, no conjugado das falas sociais (coloniais), consistiu em inspirar bem-estar. O trago, no gole de cachaça, caía no regresso da lavoura. A aturada transpiração, nos afazeres da roça, acudia na precisão da reposição de energia e líquido. O aperitivo, no antecedente do almoço e janta, acontecia na apreciação e ingestão. O artifício, na assimilação da mediana idade, contornou-se em devassidão no tempo. O costume, no progressivo, calhou no acréscimo da quantia. O usual gole, no apreço e bel-prazer, tornou-se idolatria e rotina. O achaque, no decurso, abrigou-se no corpo e espírito. O desfecho, na velhice, revelou-se maldito. O alcoolismo, na desgraça doméstica e financeira, tomou conta na estirpe. Os vícios, na difusão, acorrem na primeira deglutição. Sensatas alocuções, no acobertado, camuflam escamoteados comércios. O bom senso, em afazeres e eventos, prevalece nas condutas e crenças.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ipopam.com/

O quadro de insegurança


O empresário, no soberbo carro, estacionou no espaço público. A ação rápida, na consulta e saque da agência (bancária), parecera habitual e segura no horário e local. A surpresa, no retorno, mostrou-se na companhia e invasão. O estranho, no feitio de carona, instalou-se no assento e veículo. O malandro, na agilidade e ousadia, invadiu distraída condução. As aparências, na singeleza, semelharam em tratar-se de filho. O sequestro, no relâmpago, processou-se no caso. Os bens e valores, na salvaguarda da integridade, acudiram na entrega e subtração. O sujeito, na exibição de posses, cai na ameaça e retaliação. A bandidagem, no exercício da contravenção, enseja exemplos de atrevimento e inovação. O dinheiro, em quaisquer situações, aferra delitos e desacordos. O preceito, em desfalcar aforados, ocorre nas intenções dos fraudulentos. A seleção natural, no sutil, transcorre nas analogias e convívios. A natureza, em pragas do planeta, delimita difusões e seres.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.newsrondonia.com.br/

sábado, 9 de julho de 2016

O constituído calo



O celular, no aturado e devotado uso, instituiu bisonho modelo de ente. A espécie, em decorridos tempos, acorria na profecia da ciência. A comunicação, na facilidade da telefonia (na globalização), criou “tipos sui generis”. Os sujeitos, no birrento vício, “cunharam calo no dedo”. O escolhido, no preferencial, advém no polegar. A manipulação, no corriqueiro treino do teclado, descreve incrível aptidão e noção. Os olhos, no afixado e irredutível do painel, consistem em “navegar na esfera virtual”. Os acontecimentos, nas adjacências e associações, semelham fluir na abnegação e apatia. A apreensão, no comum, sobrevém nas bisbilhotices e frivolidades sociais. O receio, na inclusão das notas, perpassa em sensata fofoca transcorrer no despercebido. As informações, na absoluta maioria dos divulgados, aspiram tempo e delineiam inutilidade. A pessoa, no senhor do próprio tempo, presta conta dos consumos e práticas. Os exageros, no exercício trivial, acorrem em dispendiosas e indevidas podridões.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.ultracurioso.com.br/

A reserva de estoque


O colonial, no aprendizado das experiências rurais, instituiu instrução familiar. Os estoques, em reserva alimentar, seguiram modelo das propriedades. As instalações, na criação e manejo animal, requerem reservas. As invernias, no queimado das pastagens, exigem prevenção. O trato, em fenos, cereais, silagens e tubérculos (batata e mandioca), demanda guarda. O morador, no inserido das vivências urbanas, vale-se do assimilado. O alimento, no consumo familiar, consiste contraído no prematuro. A compra, no período das safras, advém na ocasião propícia. Os preços, no período das colheitas, incidem no menor valor. Os artigos, na complexa armazenagem, caem nas aquisições instantâneas. Os itens, em aipim, arroz, azeite, farinha, feijão e mel, surgem no cúmulo. O estoque, na reserva, compõe-se no lucro (da abstinência das amiudadas corridas aos mercados). A prevenção, no ativo exercício, calha em economia e tempo. O Criador, no brio do mundo, afora os aguerridos e espertos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.correrpelomundo.com.br/

segunda-feira, 4 de julho de 2016

As referências póstumas


O residente, na módica vivência, despontou abonado e “pé-quente”. A história, nas operosas mãos e perseguidas ciências, brotou em dádivas e realizações. O acúmulo, no tempo, apontou profícuo em realizações e riquezas. A prosperidade, em proveitos, acirrou invejas. A propriedade, em altivos hectares, acudia no propício da agricultura. Os apetrechos, em maquinário, acolhiam requisições da produção. A casa, no palácio da linha, espelhava distinto lugar... A corrosão, no certo tempo, absorveu vida. O sujeito, na abastança do espólio, viu-se no completo deslembrado. As referências, nos modelos, ruíam nas afeições e narrações. A diligência, no exercício em entidades, ficou em anotações. As pagas, em estudos/formação, afluíam no espólio dos filhos. Os acontecidos, no trivial, sucediam em contos... O falecido, na memória, vê-se ignorado nos itens materiais. As recordações, em denodos, ficaram nas exteriorizadas virtudes. As pessoas, no comum, cultivam efêmeras e equivocadas afeições.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.rainhamaria.com.br/

A recíproca traição


A senhora, no contexto de crise, precisou granjear ganhos. Os gastos, no apinhado urbano, caíam em fiéis carências e consumos. A saída, na facilidade da difusão, foi “constituir ofício íntimo”. Os programas, no agendado do celular, acorriam no sensato espaço. O motel, no discreto e seguro, viu-se no uso da arte. O escamoteado, em clientes elegidos no dedo, ocorria na frequência e tempo. O dinheiro, no feitio de ligeiro e simples, sobrevinha na definida receita. A notoriedade, no “comércio do corpo”, excedeu acolhida. O sensato sujeito, em novo cliente, ajustou massagem. O encontro, no horário e local, assumiu ato. A admiração, na concretização do serviço, foi de “fazer cair o queixo”. O freguês, no acidental, tratou-se do próprio marido. O casal, na recíproca traição, versou em afinal união. O casal, no idêntico teto, desconhecia as mútuas ações análogas e dúbias. A vivência, no imprevisto instante, crava ingrato artifício e ocorrência. O capeta, na conjuntura melindrosa, insere atuação e fuxico.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://casamentoprotegido.com/