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sábado, 4 de fevereiro de 2017

A péssima mania

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O servidor, em baixa instrução pessoal, acudia em indigesto costume. Os palavrões e xingações, em colegas e corredores, estendiam-se nos ouvidos. Algum chefe, em “mão forte”, carecia de “instituir rumos”. A estabilidade, em serviço público, dava guarida. Os comentos, em avulso motorista, vazavam decisões da chefia. A nova gestão, em troca de comando, ponderou jeito. O funcionário, em “toque de mágica”, transfigurou em “mansa ovelha”. O mérito, em conservação da função gratificada, conduziu na bajulação e obrigação. O receio, em ilusão, acudia em “ser colocado em disposição”. A aflição, em ostracismo (na secretaria de obras), viria em condição de problema. As mordomias, em ambientes frescos e horários resignados, calhariam em redução. As mudanças, em rodízio de gestões, sobrevêm na melhoria dos ofícios e serviços. A orientação, em ajuizado momento, requer novos personagens e projetos. Cada macaco, em carecido galho, advém no êxito das tarefas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.extra.com.br/

O chá de banco

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O ancião, em boa gente, achegou-se na secretária municipal. O pacato cidadão, em “palavra rápida com chefe”, caía na pedida. O servidor, em recém-empossado, fora solicitado no informal. O funcionário, em cargo de confiança, saíra das “entranhas do povo”. A atitude, em outrora político (saliente vereador da esquerda), foi deixar esperar impetrante. O “chá de banco” levou duas extensas horas. O auxiliar, em secretaria, acolheu em desfecho. O chefe, em estada na função, pedia para marcar reunião (em semana de antecedência). A tarefa, em projeto (no contexto), precisaria de continuação. A cessação, em pausa, adviria em presumível problema. O impetrante, em idade, poderia ter sido seu pai. Os eleitores, em mudanças, puseram esperança e sufrágio. O acaso, em discordo dos contribuintes, advém criado em instâncias burocráticas. A arte, em parco tempo, acolherá em “ouvidos do chefe soberano”. A convivência, em jeito, desmascara ente.  O poder, em imputação, transforma pessoas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/