Translate

sábado, 16 de janeiro de 2016

A usual choradeira


O ônibus, no transporte coletivo, caía na briga e choro. O passageiro, na classe de batedor de carteira, advinha na ação e desembarque. O sujeito, no cheiroso e engravatado, escasseava em auferir suspeita. As ocorrências, na frequência, repetiam-se no itinerário. O quieto operário, no cuidado e resguarda de “mutuca”, decifrou autoria. Os gestos, no grupo, eram reparados e vigiados no detalhe. O larápio, no cochilo, acabou achado e delatado. O motorista, no avisado, acorreu na polícia. A ocorrência, na inspeção, levou ao rejeite do surrupiado. A falha, no flagrante, originou impunidade. A identificação, na conservação do achaque, transportou a novéis pontos. Os humanos, no apinhado e desordenado, obrigam-se a cuidar das ações e modos dos idênticos. O bem vestido, no unido das cidades, entoca-se em “ganhar pão” no ócio e parasitismo. O sustento, no lícito ou ilícito, acerta no consumo do distraído labor e suor. A pilhagem, no gênio humano, acha-se impregnada na intuição e relação.
                                                                                     
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.financasforever.com.br/

O novo estilo


A funcionária, na entidade pública, cai na facilidade e técnica. A função, no ofício, aflui na maravilha das comunicações. Os celulares, computadores e jornais, no assentado e usual, acham-se ao alcance das mãos. As informações, no instante, conferem apreciadas e devassadas. As ciências, na inserção do sistema, mostram-se lidas e medidas. A situação, no gordo salário, advém no conjugado. A dificuldade, no volume dos elementos, acerta na assimilação e serventia. Os dados, no corriqueiro e excessivo, desafiam energia e tempo. Os intermináveis números e textos, na miscelânea, recheiam acervos e arquivos. A realidade, em milhões de operosos, calha no modelo de emprego e parca fabricação. O mundo virtual, na tecnologia, absorve o cerne das ansiedades e experiências. O convívio, no direto e informal, semelha perda e atitude superada. O saldo, no cômodo e inativo, sobrevém nas neuroses e obesidades. As pessoas, na demasia da folga e livre-arbítrio, arranjam grilhões e patologias.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://afiliadonomade.com/