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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Os parcos acréscimos


O chão, no terreno, exigia acréscimos e recuperação. O parco solo, no amassado e roído, caía no abandono e atirado. Os detritos, nas edificações, acertavam em areia, brita e cimento. O filho das colônias, na manha do plantio, externou apego e ciência. O ambiente, no minguada dos metros, permitiria colocação de horta. O lugar, na ausência de adubos, foi avultar ciscos (estirados) e lixos (caseiros). Os dejetos, em cascas, folhas e galhos, advieram no contínuo dos ajuntados. O solo, no carpido e revirado, ganhou sucessivo acréscimo dos restos. Os materiais, no orgânico, completaram alocados e enterrados nos canteiros. As inserções, na adjacência dos hortados, incidiam no alento. As plantas, em semanas, aconteciam no verde escuro. O descoberto solo, na extensão dos achados em ruas e doados de vizinhos, foram auferidos e inseridos. Os produtos, no natural e revolução (verde), enriqueceram comidas e juízos. As tarefas, no aferro e atenção, delineiam admiração e economia.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://lajornadajalisco.com.mx/