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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A inflação


O camarada, como de práxis, foi comprar as primeiras necessidades no mercadinho da esquina. Algumas carnes, cereais, frutas e verduras ganharam expressão de última hora!
A troca rápida de ideias sucedeu-se no sabor da escolha e pagamento. A ladainha, do desempenho esportiva do time do coração, “acompanhou o hinário”!
O cidadão, em meio ao conjunto de clientes, desabafou a realidade monetária. O consumidor, de compra em compra, leva mais dinheiro e ganha pacote menor de mercadorias!
O efeito econômico, da inflação, encontra-se a minar o poder de compra. O salário encontra-se cada vez mais estreito! Alguém está ganhando grosso com a dolorosa situação!
Os desprotegidos desconfiam dos discursos e índices governamentais. O país encontra-se numa escalada inflacionária e recessão!
O descontentamento instala-se nos seios familiares! As conversas informais, entre amigos, parentes e vizinhos, formam a opinião pública!  
A troca de governantes revela-se uma necessidade. Uns esquentaram por demais as cadeiras! Novas ações e ideias são necessárias para o problema!
Uns espalham o veneno e nem se avermelham na situação. A diminuição do poder de compra obriga fazer valer o dinheiro!

                                                                                Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://envolverde.com.br/economia/brasil-economia/combate-a-inflacao/

O cubículo


O enteado cresceu deveras rápido! Ele arrumou cedo uma parceria! O namoro engrenou nas intimidades! A convivência exige providências!
O namorido, antes do previsto, tornou-se casamento! “Quem casa, quer casa”! Quem não tem casa, reside em cubículo!
A solução, no diminuto terreno, consistiu em improvisar alguma peça! Outra meia água somou-se aos puxados! A residência, no amontoado, consiste de improvisações!
Os enamorados, junto à mãe e padrasto, serão vizinhos. O recanto, como acréscimo, revela-se noutra moradia! Outra a mais nas centenas de milhares pelo país!
A realidade, nos bairros e vilas, tem sido um somatório de puxados nas periferias. Estes, as dezenas ou centenas de milhares, dão origem aos cortiços!
Os conjuntos de improvisações, espalhados como residências, originam as favelas. Elas, como improvisações, contrastam com as mansões e revelam os desníveis econômicos! 
As pessoas, dentro das necessidades e possibilidades, sobrevivem como podem dentro das limitações. Os amontoados de gente, acomodados em espeluncas, denunciam o gritante descontrole público!
                                                                                 
 Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.cella.com.br/