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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A discreta segurança


O abonado morador, na capitalização de investimentos e vencimentos, incorreu na prudência. O enriquecimento, na agitada e desordenada periferia, levou a insegurança!
A fartura advinha no convite aos assaltos e pilhagens. A vigilância, como filho das colônias, consistiu na amizade e bom relacionamento. A vizinhança advinha na alta conta!
A morada, no externo, devia maior apresentação. As paredes advinham na aparência do descaso. O pátio incorreu no módico arranjo. A ostentação caía no rejeite!
O interno, no aferro, ganhava os aprimores tecnológicos. Os aconchegos, na sensatez, advieram na decência de vida. O familiar, no reservado, carecia das aparições e exibições!
O dinheiro, no consumo, incorria nos adequados e atraentes ambientes. Os passeios e restaurantes aconteciam no entendimento. O medo, na fereza, ocorria no pesadelo e trauma!
Amizades e associações convêm escolher a dedo. O doméstico, nas visitas, desaconselha na amostra. A modéstia, na garantia, aparece na economia da ocorrência!
A esperteza soma dias à existência. A brandura sobrevém na adequada segurança!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://blogdobg.com.br/