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quarta-feira, 22 de julho de 2015

O poder dos limões


Os prenúncios, na primavera, induziram alteração. O jardim, nas disseminadas rosas, exigiu corte e reformo. Os espinhos, na ânsia da tarefa, acarretaram ferimentos. Os esfolados, nas ativas mãos, deram agonia e irritação. O colonial, no contexto dos doloridos, conheceu inadequadas chagas. O indumento, no impróprio do ofício, traduziu-se em machucados. O residente, na sabedoria dos antigos, incorreu na saída. O santo alívio, no emprego dos limões, aventou em arrancar febres e localizar enxovalhados. O líquido, na aplicação, efetua inicial ardência e realiza posterior cura. Os efeitos, em parcas horas, descrevem milagre. O poder, na trivial vantagem, explica difusão dos limoeiros. A espécie, em recantos e variedades, aufere plantio nos pátios. O acesso fácil e rápido, na precisão do fruto, abona-se na utilidade. Os chás e limonadas, na extensão das gripes e resfriados, ganham funções. Limoeiros, na afinidade dos cítricos, são refrescos e remédios. As soluções, no geral, convivem juntas aos problemas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://come-se.blogspot.com.br/