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quinta-feira, 15 de maio de 2014

O ímpar sumiço


O filho das colônias, na ideia dos dividendos, comprou chalé. O investidor, na aplicação dos recursos, alugou moradia. Os ganhos, no final de cada mês, reforçaram orçamento!
Os inquilinos, na cidade grande, sucederam-se em número e tempo. As reformas, numa época, foram imprescindíveis. O intervalo, na cedência, tornou-se necessário!
O proprietário, na avaliação das reformas, ficou boquiaberto e surpreso. O imóvel, no impensável e inimaginável, “criara pernas”. A remoção ocorrera até nos alicerces!
A dezena de profissionais, em questão de hora, efetuou a demolição. Os desconhecidos advieram do ignorado. O material, às pressas, viu-se carregado no caminhão!
Os vizinhos, na ideia da venda, despreocuparam-se no aviso. O dono, na visita, apreciou o descampado. A bandidagem mostrou-se digna de admiração e elogios na ousadia!
O camarada, no surrupiado, precisa ostentar unicamente patrimônio. A impunidade, na fragilidade da segurança, desestimula empreendimentos e investimentos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.nasavassi.com.br/2012/07/casa-abandonada-na-savassi-comeca-a-ser-demolida/