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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A deprimida visão

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O expectador, nas andanças (urbanas), convive na diferença de cenários e visões. As aberrações, na “selva do asfalto e concreto”, alternam-se na miséria e riqueza. Os prédios, em casas e comércios, confundem-se nas paisagens. As improvisações, em “cidades dormitórios”, sobrepujam nas periferias. Os condomínios, em esparsos, governam nos abastados. Os andares, em segurança, amparam remediados... As vilas, em instalação de favelas, coexistem nas adjacências de rodovias. A migração, em estirpes, segue ativa e difícil. Distintos, em longo tempo (no alojado), residem em “empilhadas moradas”. Os cubículos, em “casas do governo”, convergem em humanizar aberrações. A população, em milhões, embola-se na sobrevivência. A convulsão, em época de alquebrados cofres (públicos), consiste em subsistir no dia/semana/mês. O aparente caos, no epílogo, nutre funcional mercado e reserva (em mão de obra). A miséria, em excedidas multidões, converge em multíplices semblantes e situações.
Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.primeiramaomt.com.br/

terça-feira, 29 de novembro de 2016

O afamado lunático

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O agricultor, no conjunto da multiplicidade agrícola, ostenta-se abençoado e celebrado. Os frutos, em produções, acorrem em atributos e surpresas. A fartura, em crescidos artigos, advém no decurso das searas. Os amigos e vizinhos, no corriqueiro, perguntam-se de tamanha doação e noção. O segredo, na ativa efetuação, procede nas adequações (das lunações). O calendário agrícola, no usual (dos afazeres), coloca-se no benigno dos dias. O lavrador, no interior do domínio e linha, adota firmemente padrão (da passagem da Lua pelos doze signos zodiacais). A energia, na suposição, confirmou-se no ciclo das gerações e tempos. As tarefas, no unido das criações e plantações, caem na efetivação (no constado da indicação). A alegoria, na compreensão, assemelha-se na condução. “O cerro abaixo acode no fácil e o morro acima no difícil da quilometragem”. A seiva, no contexto da circulação, define os efeitos (nas plantas). Cada serviço acorre nos segredos e todo louco advém em suas manias.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://kids.pplware.sapo.pt/

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O exótico cultivo

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O proprietário, na cobertura do edifício (de diversos andares), inovou no encanto e engenho. O prédio, no “minado dos tetos”, contrasta no cenário urbano. O espaço, na área da cobertura, contemplou exótico cultivo. O recinto, na elevada altura e perímetro de metros, brotou em meio às adversidades (das intempéries). O local, na introdução de areia, contraiu aparências de espesso deserto. O chão, no vigor do pó, abafa e reflete insolação. O plantio de cactos, no encravado urbano, cai em múltiplas variedades. As plantas, em climas inóspitos (áridos ou frios), convivem na exuberância e rigidez. A paisagem, em clima subtropical, sucede na singular flora. O florido, no corriqueiro, nutre borboletas e morcegos. Alguma caixa, em abelha, poderia completar convívio e paisagem. As necessidades, no amanhã, permitem prodígios (na instalação de hortas e matas em sutis coberturas). A dimensão, em auferidos frutos, exterioriza brio das ciências e técnicas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://br.pinterest.com/carlosbmonroy90/cactus-flowers/

Imagem meramente ilustrativa.

A especial camada

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O chacareiro, na propriedade, incorria no difícil plantio. A terra, nas adjacências da casa, caía no impregnado aluvião. A argila, no alagado, acudia em banhado e, no seco, afluía na “dureza de tijolo”. A arte, na melhora, obrigou a “abrir mão”. A contração, em “serviço de máquina” (caminhão e retro), conduziu na “revolução do lugar”. A areia, na camada de dez a quinze centímetros, acabou colocada (em cobertura). A mistura, na melhor evacuação ou infiltração, adveio das águas. Os metros, em reformulação, aspiram fazer peculiar plantação. O cultivo, em abóbora, aipim e batata, aponta em possível. Os itens, no fruto, miram atender precisões do gasto (caseiro). A adubação, em calcário, cisco (de carvão) e compostagem, soma na fertilidade. A lavoura, na jardinagem, acende lucros e externa prodígios. As aglomerações, em urbes, solicitam alimento. As extrações, no campo, fluem na extensão dos investimentos. As inovações, em ciências e técnicas, transformam áreas e produções.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://hortas.info/como-plantar-mandioca

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A burrice econômica

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O sujeito, em afeiçoado por carros, atendeu chamado da publicidade. As empresas, em automobilísticas, investem bilhões em mídia. Os autos grandes, em amplos e belos, vendem em bom número. O conforto e segurança, no propagado, incentivam compras. A ostentação, na arrogância, fama e poder, confere-se dissimulado ardil (mercantil). O camarada, no corriqueiro, circula no lugar de seis passageiros. O motorista, em transportado, advém no individual (em geral). A companhia, em caroneiro, advém no casual. O espaço, em quatro poltronas, verifica-se carregado no vazio. O custeio, nas andanças, cai no desperdício e inculto. O dono, em síntese, paga caro (no ensejo de escusar assentos). As depreciações e impostos, em ano, juntam-se nas obrigações. A suada grana, na precipitação, “anda jogada no ralo”. O pouco, no diário, avulta montanha (no desfecho). A fortuna, em auferida sorte, assenta em cultivar na cautela e proveito. O ente desperdiça no hoje e acaba na provável falta no amanhã.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: odia.ig.com.br

O aguerrido efeito

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O ente, em calhado caçador e pescador, seguiu sugestão. Os efeitos, na aplicação da técnica, despontaram em alegria e prática. A isca, no confeccionado (na base do fígado de boi), viu-se na “chave do sucesso”. O material, em picado e ressecado, despontou aplicado nos anzóis. As iscas, na dimensão do lançado na água, constituíram inovação e surpresa. Os cardumes, na extensão do consumo (em família), viam-se fisgados (no funcional). O açude, no criatório (da propriedade), caía no “fecundo campo”. O cheiro, na proporção do alastrado, regia na afluência e pescaria. Os carnívoros, em tamanhos variáveis, acudiam no mordaz chamarisco. O ardil, em esfomeados seres, conduziu na ilusória limpeza (do reservatório). Os pescadores, no consecutivo, devassam lugares e provam táticas. Os azarados, em criados na água, convivem em múltiplos predadores e picantes riscos. As pescarias, na existência de frutos, avivam primitivos instintos. Os coletores, em histórias, avigoram fatos e feitos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.pisciculturasaojeronimo.com.br/

A camuflada reação

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O velho amigo e vizinho, no seio da linha, externou proposital apatia e supressão. A usual homília, em encontros ocasionais (nos eventos comunitários), apontou subtraída (na intenção). A banal saudação, na tradição colonial (em “bom dia, boa tarde e boa noite”), despontou ignorada e recusada. As causas, na suspeita, recaem nas concorrências financeiras, fortuitos comentos (em impróprios), ocasionais contendas (ideológicas)... O ensejo, no oculto, advém em ciúmes e invejas (no cofre bem conduzido). A camuflada reação, em vindouros reencontros, descreve idêntica ação e técnica. O ente, no seio das ambulações, afere-se encarado em “belo estranho”. O padrão expõe: “Nenhuma pessoa vê-se compelido a gostar de outrem”. O calejado, na diplomacia, convém em cultivar porta entreaberta aos interesses. A antipatia, em vizinhança, aflui no mútuo dano. As contendas, no concurso, devem nunca ser torcidas aos lados pessoais. O tempo, em achaques, cai no melhor alívio das ocasiões.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ecopex.com.br/

domingo, 20 de novembro de 2016

A inversão do quadro

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A proprietária, na casa grande, acorreu na locação e saída. O dinheiro, em recebido de aluguel, acudia na sorte (de antecipada aposentadoria). A limpeza, no amplo espaço, caía no inutilizado e ônus da faxina. O recurso, em arrendatário (“escolhido no dedo”), acorreu na instalação e usufruto. Os fundos, em cubículo (da mansão), incidiram no abrigo da patroa. O quadro, em escasso tempo, alardeou inversão dos denodos. O sem teto, em afiançado ente, assumia aparências de ostentação. A dona, em abastada, assumia aspectos de mísera. A diferença, em crédito, afluía nas prioridades. O inquilino, na peculiar essência, queria vivenciar encantos (da ocasião). A acessória, em norma do acúmulo, mirava avigorar reservas (na esperança de ralar menos). O complexo, no transcurso da locação, versa em sobrar grana. O superávit, em múltiplos gastos, afluí em obra-prima. O aluguel, em infames trinta dias, consume irrecuperável montante. A vida, na economia, calha em escolhas e sequelas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://epoca.globo.com/

A áurea das mecânicas

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As vendas, em veículos, acudiam de “vento em pompa”. O crédito fácil, no financiado, consentia e incentiva compras. Os clientes, em aficionados e apressados, afluíram em romaria (nas revendas). A aspiração, em condução e conforto, caía na alegria e gosto. A realidade, em alquebrados cofres (públicos), instituiu crise geral. Os orçamentos, em abusos nos juros, geriram “endividados”. Os consumos, em necessidades básicas, absorvem parcela maior dos ganhos domésticos. O desemprego, no flagelo social, alastrou-se no sistema. As vendas, em veículos (novos e seminovos), baixaram no expressivo... As oficinas mecânicas, em pleno colapso, apreciaram áurea/sorte. Os serviços, na manutenção e restauração, acentuaram-se na precisão e socorro. Os mecânicos, em consertos, vibraram no descalabro. Os lucros, em pleno desemprego e redução, acorreram no massivo acréscimo. As compras, em novos, andam postergadas (até melhoras). A economia, em oscilação, beneficia distintos segmentos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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sábado, 19 de novembro de 2016

O brusco serviço

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O motorista, em profissional do guincho, despontou horas no ócio. O dia, no usual ponto, acudia na falta de serviço. O dinheiro, na falha do ganho diário, acorria na perspectiva da falência. Os encargos, no custeio e supervivência, corriam no fator tempo. O ofício, no inserido da crise financeira, caía na baixa exigência. A sensata encruzilhada, na hora do pique (da largada), agitou fluxo (de pedestres e veículos). Os precipitados motoristas, nas idas e vindas, desafiavam atenção e legislação (de trânsito). O certo descuido, no erro de cálculo (na extensão), resultou em desastre. A colisão lateral, em avarias materiais, conduziu na precisão de guincho. O transportador, na desdita alheia, viu-se na alegria e satisfação do lucro. Os proprietários, na “dor do bolso”, coagiram-se ao dispêndio. O protótipo, na economia, expõe dito: “A desgraça de uns, na despesa, confere-se no alento de outros”. A lei, no mantimento do sistema, acode em fazer circular dinheiro. Avulta capital, sujeito que multiplica grana!

Guido Lang

“Histórias do Cotidiano Urbano” 

Crédito da imagem: http://www.marquinhosguincho.com.br/

A melindrosa precaução

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A doméstica, no seio da família, faxina há tempos. A faina, na sensata morada, acorre no “ganho pão”. A confiança, em década, confirmou-se no convívio e retidão. A minúcia, na ocasião, ligou-se no gel (de álcool). O uso, na lavagem de mãos, fazia-se na achegada da casa. A razão, no afluxo do transporte coletivo, incide no alarme. A diarista, no acesso aos cômodos, poderia introduzir bactérias. Os ônibus, no fluxo ininterrupto, mostrar-se-iam infectados pelos passageiros. As viroses, em fungos e vírus, circulariam no ativo. A medida, em precaução, acudia em “blindar lar”. A exigência, em primeiro instante, “cheirou na grosseria e insulto”. A realidade, no convívio (dos amplos centros urbanos), aflui no cabal sentido. Os espaços, em fechados e saturados, despontam em incubatórios (de incômodos). As neuroses, no extremo, apontam outra distinta moléstia. Os adoentados, em ajuntamentos urbanos, interagem no involuntário dos recintos. O cidadão precavido, no jargão popular, equivale a dois entes.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://sitebarra.com.br/

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O Vale dos Gnomos

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Um singelo lugar, situado entre os morros da Catarina e Bela Vista, na pacata Linha Boa Vista Fundos/Teutônia/RS, aparece como um peculiar lugarejo. A soberba vegetação, repleta de cacimbas do Arroio Vermelho, abriga lenda. A tradição, nas origens, vincula fato!
A banda, em abrigo da fauna, cairia em estância dos gnomos. As acanhadas criaturas, trazidas pelos pioneiros (em 1872), seriam moradores (de frondosas árvores e originais fendas). Os abrigos, em aclives e pedras, espalham-se nas manhas e recintos do terreno!
Os gnomos, em tutores da natureza, aferiram imagens da devastação da original selva (na instalação dos potreiros e roças). Os anãos, em ajuizados e sensíveis, refreiam os ímpetos humanos. Os desbravadores, em aficionados da faina, careciam do alívio e folia!
A regeneração, na Floresta Pluvial Subtropical (no abandono das antigas roças), dá alento aos acomodados residentes. A tradição pagã, em povos das florestas (da velha Europa), avigora crenças e rejuvenesce narrações (em transplantados em terras sul-americanas).
A mãe natureza, nas entranhas (da fauna e flora), esconde ciências e enigmas. As comunidades, em obra da invenção rural, abrigam histórias e reminiscências. A existência, em demasia (de trabalho e razão), abafa gosto e graça. A vida, em peculiar, acode em presente!

Guido Lang, Jornal Eco do Tirol n 25, pág. 03 (texto reescrito).


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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O mito da frondosa árvore

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A módica planta, em figueira nativa, cresceu deveras. A vista, no mundo, acorria em picadeiro fértil. A árvore, na via da estação, alargou-se gigante. O enorme tronco e os largos galhos, dentre humildes, auferiam majestade. A sombra, em metros, sufocou cercanias!
As concorrências, em próximas, assistiram-se cegadas. A insolação e umidade, em exclusivo, pareciam absorvidas no particular. A planta, em vasta distinção, adonou-se da paisagem. As acanhadas, no anexo ao chão, transcorriam inexpressivas e refreadas!
A chuvarada, em sensata feita, abateu-se no ambiente. O forte vento, no brusco, sacudiu folhas e galhos. A esbelta copa, na lufada, andou envolvida e estilhaçada. A clareira, em quebra, viu-se constituída. A ingerência, em sol, acudiu concorrência e conferiu desgosto!
As anãs, em fotossíntese, acharam acréscimo. A preeminência, em escassos anos, suplantou calejada. O “sufoca”, em plantas, vê-se sina nas matas. As vizinhas, em oculto regozijo, impuseram análogo colírio. As criaturas, em época e geração, nutrem seu momento!
Empresas influentes, em prosaicos padrões, professam idêntico destino. O descomunal aumento, em atropelo das finanças, ocasiona desordem e falência. Os nanicos, em parco período, abonam-se do mercado. O altivo brio, em clima de crise, reformula firmas.

Guido Lang, Jornal Eco do Tirol n° 10, dia 26/02/2005 (texto reescrito).


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terça-feira, 15 de novembro de 2016

A Fábula do Arroio Vermelho

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Num inverno, o Arroio Vermelho (situado no cerne do município de Teutônia/RS), aborreceu-se em ser mero auxiliar do Boa Vista (tributário do Taquari). Pediu a “São Pedro”, em chefe da meteorologia, uma avigorada chuva. A cheia alastrou-se nas descidas e várzeas!
As nascentes, nos morros da Catarina e Bela Vista, derramaram abundante água (a semelhança de “tromba d’água’’). O córrego dilatou leito. O curso, em estreito, vazou (em arrasar beiradas). As plantas, em capins, charcos, matos e plantios, assistiram-se extraídas e levadas.
O altivo regato, em princípio, ficou encantado e orgulhoso. A força e realeza, em ocasião, conferiam cólera e respeito. As águas, em larga quantia, avultavam folhas, lenhas, plantas, terras... A chuva, em interrupção, atenuou volume. Os danos viram-se exacerbados!
O riacho, na nostalgia, teve dó da exuberância de árvores, flores, pássaros... Os entes, em inocência e modéstia, pareciam atacados na inerente associação. A torrente, nas ocasiões progridas, buscou cautela e paciência. O recanto ecológico, no ensejo, caía em dádiva!
Sensatas cátedras e provocações, na curta essência, carecem de auferir atenção e intriga. A beleza, em lugar ermo e sereno, consiste em ser auxílio e bênção!
           

Guido Lang, Jornal Eco do Tirol n° 12, dia 12/03/2005, pág. 03 (texto reescrito).

Crédito da imagem: http://www.tempoemteutonia.com.br/index.php/postagens/enchente-de-08102015-em-teutonia/

Imagem meramente ilustrativa.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O tino mercantil

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O estabelecimento, em vários dias (em função de chuva e frio), acorria na baixa ingestão e venda. A produção, na sorveteria, cultivou-se operacional na empresa. O sorvete, na iminência do calor, deveria estar resguardado ao consumo. A situação, em duas semanas, dirigiu em abarrotados freezeres. As despesas, no consumo de energia, continuaram onerosas. O dono, na colocação dos artigos, inovou no negócio. O auto, no adaptado da venda, andou carregado e recheado (em picolés e sorvetes). As turnês, em casas rurais (no cerne das linhas), caíram na visita. Os domingos, no gosto (das tardes de verão), aferiram-se em oportuna ocasião (ao consumo e venda). A tenda, em “ofício de formiga”, despachou encalhados itens. Os clientes, em módicas somas, acudiam na compra. O fato profere: O patrão, na extensão da folia/folga dos dirigidos, peleia no sucesso do negócio. Os capitalistas, no intento da receita, acendem e devassam paragens. O patrão, no anseio do êxito, peleia no devotado da obra.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://newtrade.com.br/



O escarcéu cultural

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A expansão, no ensino, oportunizou variável instrução. Os alunos, na gama de rumos, puderam enveredar nas formações e profissões. A fulana, em favorecida, “embarcou no escarcéu cultural”. O estudo, na compressão familiar, elevou status (social). A realidade, no desenvolver do conto, exibiu frouxa diferença. A formada, na atuação, escasseou de “chances e usos dos estudados”. O ofício, na compensação financeira, seguiu na apatia e suado. Os dispendidos, em custos e tempos, ficaram no desperdício e prejuízo. A especialização, no lucro, caiu na adição e alegria pessoal. A faina, na força braçal, conservou-se ativa e tediosa (no “ganho pão”). A grana, na obra do curso, ficou na esperança e utopia. O país, em batalhões de formados, convive no açoite do exercício. As famílias, no comum, investem pesado no ensino. A educação, em “bolar cursos/ofícios”, consiste em maneira de atenuar ócios. A atuação, na destreza, resta na cota de castas e peritos. O mercado, em lidas manuais, abriga cátedras.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://direito2011-1.blogspot.com.br/



A explicação do sonho

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O sujeito, na agitação e mutação dos horários, acorre no péssimo sono. O cansaço, no continuado, coexiste na presença. A minúcia, na insônia, liga-se nas aparições e sonhos. O pesadelo, na feição de aranhas e cobras, acode no convívio e vista. O interpretado, em maus agouros, cai em intrigas e traições. Os achegados, em amigos, parentes e vizinhos, andariam nos criticáveis boatos e comentos. As concorrências, em bens, filhos e ofícios, calhariam na censura e conduta. O subconsciente, no conectado (dos eventos), esquadrinha avisos e dados (dos detectados). As entrelinhas, nas vivências, delineiam caráter dos racionais. As pessoas, na extensão do êxito, apelam aos ciúmes e invejas. As armas, em “fracos d’alma”, acodem em intrigas e mentiras. A inflexível fé, na guarida do Criador, brinda contra maus juízos e predições. Os inimigos, em ditos lógicos, sobrevém nos próprios iguais. A pessoa, a que mais se ajuda, é quem acaba pior falando do indivíduo. Amor e ódio, nas afinidades sociais, andam de acopladas mãos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://sonhosesimpatias.com/

A fala dos números

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O colonial, em chamariscos e ofertas, adentrou na “conversa e onda do banco”. O empregado, na comissão e salário, comerciou alinhado crédito. O agricultor, na obsessão por trator, “entrou na prosa” (da compra). A máquina, na falta de utensílios, assistiu-se financiada na oferta. O serviço, no parco tempo, apontou diferença (em pesos e medidas). Os juros, no diário, avolumaram-se na conta. O lavrador, na produção, incorria na baixa cotação ou estagnação dos itens. A farta safra, em excepcional, caía na falta de consumistas. O maquinário, na depreciação, semelhava “corroer rápido na ocasião”. A compra, em dezena de ano, calhou em sucata (no “contraído em peso de ouro”). A faina, no intento da cobertura, absorvia feriados, folgas e noites (adentro). O endividamento, em estratosférico juro, roía fainas e fazendas. O efeito, na falha da sabedoria financeira, auferiu em “cavar própria cova” (da falência). O cliente, em rejeite das paixões, norteia-se pelos cálculos e dados.
Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: https://www.chapeco.org

O remorso da venda

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A família, no módico lote rural (em três hectares de terra roxa), caía em empobrecida e sofrida. A fome, no unido, apontou instalada e prolongada. O chão, no ardente desleixo e pastio, acorria em lavado e improdutivo. A água, em vários valos, compôs fendas e voçorocas. A casa, em colonial, advinha tomada de goteiras...  A oferta, no ajuizado vizinho, constituiu em adquirir propriedade familiar. A compra, em “duras penas”, resultou na precisão (de investimentos e reformas). A morada, na vasta melhora, caiu no feitio. A terra, em amanho e pousio, auferiu recuperação. Os valos, em serviços de retro, apontaram alisados (com curvas de nível)... O cenário, no parco tempo, reformulou paisagem e riqueza. A antiga tapera, em campo brioso, apareceu implantada no meio. Os velhos patrões, no restaurado, submergiram na inveja e lamúria. O comprador, no descaso do dispendido, viu-se achacado em aproveitador e oportunista. O fato reforça: O solo, no agrário, confere-se na maior fortuna.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.trural.pt/

Imagem meramente ilustrativa.

25 frases de Donald J. Trump sobre negócios

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  1. Já que você tem que pensar de qualquer forma, pense grande.
  2. Seja obcecado por soluções, não por problemas.
  3. Só trabalhe com os melhores. Não se trata dos melhores em termos de curriculum vitae, mas sim, daqueles com a atitude correta.
  4. Escuto com atenção a gente que acha que tem a razão, porém prefiro seguir a gente que tem os resultados.
  5. Quanto mais cedo se compreende o valor do dinheiro, maior é a probabilidade de que se venha a ficar muito rico.
  6. Dedique-se a algo que você gosta. Não tarde você será um vencedor!
  7. Um homem de êxito se recupera rapidamente de uma queda.
  8. Está comprovado que o marketing de rede é uma fonte de renda viável e gratificante.
  9. Aprenda algo novo a cada dia: lê, informa-te, aprenda, conheça as regras do negócio, domina o que você faz.
  10. Vencedores vão em frente, então faça o que você fizer, nunca desista.
  11. Não deixe que os títulos sejam a única referência que as pessoas têm do seu talento.
  12. A intuição é um atalho da sabedoria. Fruto de um trabalho prévio intenso.
  13. Mantenha a concentração em seu negócio e em tudo que você faz.
  14. Os negócios de boas raízes são o melhor investimento que há.
  15. Saía da sua zona de conforto: nunca te conformes com o que tens, sempre veja por mais.
  16. O êxito dificilmente chega de um momento ao outro, para alcançá-lo necessita-se de tenacidade e paciência.
  17. Aprenda a negociar: cada coisa que queiras ganhar, sempre demandará que sejas um bom negociador.
  18. Seja teimoso quando necessário: não abandones até que você tenha esgotado todas as possibilidades de sucesso.
  19. Aprenda tudo o que podes sobre o que você está fazendo.
  20. Mantenha a visão da globalidade enquanto atende aos detalhes cotidianos.
  21. Sem paixão você não tem energia. Sem energia você não tem nada.
  22. Encontre gente que se adapte ao seu estilo de fazer coisas, e você terá muito menos problemas com que lidar.
  23. Tento aprender do passado, mas planejo o futuro focalizando exclusivamente no presente.
  24. Não deixe que a tristeza atrapalhe seus sonhos e objetivos.
  25. Não importa o quão bom você é, não importa o quão você pensa que conhece o seu negócio, tem de permanecer vigilante o tempo todo.

Reunidos por Júlio César Lang em 13-11-2016.

Crédito da imagem: http://drrichswier.com/


domingo, 13 de novembro de 2016

O banal desperdício

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O consumo, no exemplo do pão, caía no baixo preço. A farinha, no subsidiado, incidia no moderado valor. Os pães franceses (“cacetinhos”), em passadas horas, assistiam-se descartados (ao alimento humano). Os perpassados, em inúmeros lares, incorriam no trato animal. Os cachorros e gatos, no pão seco e velho, acudiam na indigesta ingestão. O curioso, em esfomeados animais, era recusar alimento? A crise econômica, em alquebrados cofres públicos, redimensionou costume. As mercearias e padarias, no posterior das dezenove horas, escasseiam do item. O encalhado, na demasia de produção, advém na avaria dos negociantes. O dinheiro, na parca venda, obrigou reavaliar atitudes. O idêntico, no abjeto custo, ocorria na energia e gás. Os consumidores, na falta da “dor no bolso”, desperdiçam artigos e serviços. As falências, em épocas e proles, acodem em ensinos e experiências. O mercado, no livre exercício, corrige anomalias e desperdícios. O consumidor, no desprezo do pouco, repele o muito.            

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”


Crédito da imagem: http://www.tele-amigos.com/


sábado, 12 de novembro de 2016

O desleixo residencial

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A exata estirpe, no seio da colônia, acresceu bens e reuniu economias. A construção, na casa rural, assumiu fato (no domínio). A mansão, no juízo (dos construtores), perpassaria estações e sucessões. O legado, na biografia, geraria alusões e reflexões. A realidade, em três gerações, delineou descuido e tristeza. Os pais, em duas décadas, usufruíram dos aconchegos. Os filhos, no espólio, adentraram na ambição e desacordo. O imbróglio, no inventário, originou dispêndios e problemas (no amparo). Os netos, na falta de inclinação e memória, ansiaram estupidez e separação (em velharia). O saldo, no avultado (de suadas poupanças), caiu em custo e empecilho. O epílogo, em três quartos de século, acabou no abandono e demolição. O fato, no banal dos herdados, esboça: Os bens materiais, no desgaste, acabam em obrigações e rejeições. As sucessões, no preferencial, prezam grana e novel. Os legados, no próprio (de épocas e gerações), sobrevêm em descaso e descarte (dos herdeiros).

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com/

O receio do vínculo

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As tarefas, no contexto do sítio, avolumaram-se na precisão. As estações, no ciclo do tempo, exigiam afazeres e manutenções. Os matos, em antigas lavouras, tomavam ampliação e invasão. A estrada, na roça, admitia brenha e evadia circulação. A produção, na real, perdia encanto e expressão... O dono, em empregado urbano, atendia misteres mínimos (nas folgas). A contratação, em ajudante, acudia em diárias (no casual). O receio, em definidos dias, caía na “criação de direitos”. A contratação, no efetivo, acabaria em perda. Os retornos, em dispendidos salários, careceriam do abonado em proveitos. O jeito, na avaliação, foi deixar “no deus dará” da natureza. O exemplo, no banal, descreve passagem rural. Os excessivos direitos, em vínculos trabalhistas, evitam acordos e serviços. O assalariado, no apelo da Justiça, aufere suplemento de direitos e indenizações. Os patrões, na precaução, inibem em empreender (do que contratar). Os ganhos, no trabalho, precisam corresponder na extensão dos frutos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O preceito do útil

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O inativo, no inserido urbano, conserva-se funcional e benfeitor. O trabalho, na aviva horta, absorve fatia do tempo. O terreno, no outrora entravado na capoeira (em cadência de expectativa na usura imobiliária), admitiu aparência de lavoura. O solo, no cercado de moradas, contrasta na paisagem. Os plantios, no exemplo, ligam-se na alface, beterraba, cenoura, ervilha, pepino, vagem... O ancião, em acima dos setenta, contraria no usual da conduta (aos compatrícios). Os conhecidos, em bailes e bares, corroem energia e tempo. As folias, na bebedeira e dança, roem chances e gastos. Outros, no amor ao baralho, decorrem na alegria e diversão. O sujeito, no peculiar, subsiste na norma do “ser útil”. Os familiares, em filhos, netos e noras, usufruem da obra (da aflição). A lida, em ativa presteza (física e mental), parece adiar desgaste (da velhice). A atividade, no alívio de impurezas, cai em suplemento (no bem-estar). A ocupação, no exercício da vocação, preenche vazio e sobrevém em satisfação.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O singular idioma

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A família, na origem (em filhos das colônias), insistiu na apropriação e instrução. O dialeto, no idioma dos ancestrais (Hunsrück), assistiu-se discorrido no contínuo (da estirpe). Os filhos, no inserido urbano, obrigaram-se na assimilação (de dupla fala). A língua, na junção (de vocábulos teutônicos), semelhava fraquejar em situações (no empregado latino). A obstinação, no diário uso, sedimentou alicerce da vivência (na concepção). O ofício, na cátedra de balconista, assistiu-se útil no armazém. Os filhos, na recepção (no balcão), precisaram de ocasional orientação. A alocução, no dialeto, escusava chamada (em privado). A direção, na escassa expressão, advinha no ato/aviso. Os clientes, na circunstância, desentendiam anunciados e negócios. A discrição, em comércios, requer atuação e guarida. A absorção, no convívio caseiro, constituía em “forma singular de agir e pensar”. A fala, na língua materna, define crenças e estrutura mental. O sujeito, em múltiplas falas, assimila multíplices culturas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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O choro dos finados

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A tradição, no exteriorizado dos antigos, ratificou memória e meteorologia. O adágio, no lavrado, trata: “Em Dia de Finados gosta de chover”. Os prantos, em expirados, fazem cair chuva. A crença, em afligidas almas, vincula-se na falta de paz. O choro, na afluência e lembrança (dos vivos), perpetra agonia e saudade. As lágrimas, no sobrenatural, revertem em pluviosidade. As almas, em exame, coexistem na aflição e discrição. Os espíritos, na procura do alívio, vagam em bandas e lares. Os entes, na afinada sensibilidade, presentem companhia.  A ajustada reza, na petição de quietação (na fonte), leva em abrandar ares e dor. O sujeito, no juízo, abstém-se em “confiar em estropícios”. O universo, na extensão imaterial, oculta mistérios e normas. O fato, na ciência, fica alheio da inquirição. O Homem, em obra prima, obriga-se em confiar (na instância abstrata e superior). A vida, no adverso, calha aquém dos animais. A razão, na evolução, reflete-se "imortal" na imagem do Criador.

Guido Lang
“História das Colônias”

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terça-feira, 8 de novembro de 2016

A estranha atenção

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O genitor, no seio dos negócios, avultou ciência e riqueza. A persistência, em aguerrido obreiro e apropriada gerência, dirigiu na capitalização e grandeza. As reservas, no paulatino (do tempo), abocanharam-se no resguardo (das desditas da velhice). O curioso, em conduta singular, arrolou-se na ciência e precaução. A esposa e filhos, no instituído (padrão de sustento), desconheciam informação e número. A abastança, em consumos e procedimentos, brotou abrigada e ofuscada. O pretexto, na abstração (da vida fácil), vinculou-se na educação (da filiação). Os exemplos, na ativa faina e escasso dispêndio, conservaram-se em rumo (no compatível da avultada grana). A revelação, no segredo, decorreu no tardio (após os quarenta anos). Os rebentos, no transcurso, tinham contraído cancha e manha. O apropriado juízo, no caráter, incidia formado e vivido. A antevidência, em “quem ganha fácil, gasta fácil”, afluía na ruína de inúmeras ascendências. A retidão, em estação, completa ação e razão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O banho de cinzas

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A endemia, em piolhos, alastrou-se no ambiente da propriedade. Os pombos, em “ratos de asas”, infestaram abrigos e poleiros. As galinhas, no conjunto, aferiram-se na praga. A família, em bobeada, assistia-se atacada (em infecções). O criador, no combate, apelou às saídas da ciência (aplicação de químicos). O morador, em improviso no pátio, adveio ao agrado e paliativo. O curral de pedras, na analogia de piscina, granjeou construção (no acréscimo e celeiro de escórias). As cinzas, no auferido (de carvão vegetal e detritos do fogão), apontaram despejadas (em viveiro). As aves, no consecutivo e intenso, divertiam-se em “tomar banho de cinza e pó”. O material, em propício, achou-se em antídoto natural. A distração, na extensão de papo cheio, caía no ardor (fruto em herança de tempos imemoriais). Os animais, no impulso da sobrevivência, afluem na supressão de parasitas. O criador, no propício ao bolso, atiça afagos e cuidados. A sintonia, em fecundo e engenho, cai no êxito dos efeitos e ganhos.

Guido Lang
“História das Colônias”

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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A energia negativa

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A planta, no anexo do modesto jardim, acudia na admiração e animação. Os múltiplos floridos, no transcurso das estações, afiançavam afeição e veneração. Os cuidados, em sustento, transcorriam no constante (das ocasiões). As explanações, dentre amigos e vizinhos, ressaltavam elogios e virtudes (da sorte). A surpresa, em certa ocasião, adveio da acolhida da fulana. A inspeção, no repentino, caiu no vegetal. A cidadã, no “olho gordo”, lavrou desígnio e energia. O aliviado, em dores-de-cotovelo e inveja, transcreveu “exteriores d’alma”. A planta, no módico tempo, assistiu-se enferma e ressequida. Os alentos, em cuidados, afluíram no fraquejo das ações. O aditivo negativo, em disseminado das porções, sucede na “arma dos fracos” (de espírito). As forças, em amontoadas, preocupam-se em subtrair (em dano da edificação). Os entes, no conteúdo (das ciências e energias), delineiam grau da evolução. A pessoa, na exibição da inveja, inscreve-se no conjunto das piores aberrações e maldições.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano urbano”

Crédito da imagem: http://pensopositivo.com.br/

As relíquias dos porões

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Os filhos das colônias, em moradas, versaram construir arejados e sólidos porões. Os locais, no armazeno, contraíram distintas e múltiplas cátedras. Os amontoados, em abrigado das intempéries, caíram na variedade e volume. O exemplo, no expressado, rui em apetrechos, móveis, periódicos... Os afetivos, em espólios, avultam na parte. Artigos, no variado, ligam-se em facas, moedas, metais... Os achados, em ocasionais fatos, advieram em denodos monetários. O valor, em prata e ouro, contou-se em jóias e numerários. As notas, na inflação nacional, advieram no desvalorizado. Os cuidados, em demolições e reformulações, redobram-se no intuito (de achado excepcional). O fato, no molde, liga-se em “tesouro familiar”. A realidade diz: Os sortudos, em casual achado, silenciam-se na posse (do bem). O temor, na cobiça (do fisco), perpetra calar na ação. As guardas, no acúmulo (de tempos), visam cuidado das desditas da idade. O abrigo, no arejado e seco porão, confere ciência e contenção.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://drewdawnferguson.com/