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segunda-feira, 18 de maio de 2015

O princípio da modéstia


O sujeito, na operosa existência, acumulou benefícios e experiências. O Todo Poderoso, na afeição e constância, abençoou as oportunidades. O ofício, na afinação da ciência e vivência, dirigiu a construção de firma e linhagem. A vida sucedia em desígnios e resultados.
O contrato, no vasto número de dirigidos (no decurso), tornou-se necessidade e realidade. A abastança, na produção massiva, caiu na estreita margem do lucro. Os sócios, na dedicação e persistência, avolumaram crédito e salário. A ostentação recebeu ares no figurino.
Os subalternos, na riqueza, investiram nos autos e mansões. O patrão, na visão incomum, conservou-se firme e forte. A modéstia e singeleza, no equilíbrio, advinham na compreensão da vivência. O objetivo, no entendimento, visou em não se esquecer das origens.
O filho das colônias, cunhado e educado nas carências e problemas da lavoura (na modesta residência e veículo), viveu no modo de vida. A vanglória incidia na classe de excesso e insegurança. Os estranhos olhos, na fartura, sobrevêm na classe das cobiças e invejas.
A pessoa, em quaisquer conjuntura, nunca deve esquecer das raízes. O modelo, na instrução dos progenitores, cai no apego e rumo. O precioso e valioso consiste em vivenciar atraentes e felizes tempos. As fortunas, nas estações e mutações, alternam ligeiro de mãos.
O assimilado, na meninice, perpassa como norte pela existência. As posses, nas apropriações, verificam causa maior das ambições e egoísmos humanos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.resumofotografico.com/2012/06/fragmentos-de-simplicidade.html
Autor da imagem: Carlos Aliperti - Fragmentos de Simplicidade