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segunda-feira, 16 de março de 2015

A exótica plantação


O morador, próximo a incipiente vila, preparou a área. O espaço, nas cercanias da casa, mantinha-se desleixado e subaproveitado. A arrumação, na razão de espantar bicharedo peçonhento, aconteceu no sabor da primavera. A resolução traduziu-se em avanço.
As pedras e tocos, nos empecilhos, acabaram abolidos e acumulados. As esparsas árvores auferiram corte e reunião. Os valos foram aparados e aterrados... A limpeza genérica instalou-se na paisagem. O alvo, na baixada, incidia em inserir mecanização e plantação.
O pormenor, nas semanadas, aconteceu na curiosa vegetação. A daninha, na analogia de cultura, dominou no panorama. O fato, na beira do caminho (geral), avocava atenção. Alguma praga, na carona dos transportes, fora introduzida dos longínquos sítios.
O bisbilhoteiro, no alarde e inocência, solicitou elucidação. Os quesitos, na implicância, versaram sobre os aspectos e preferências do vegetal. A exótica plantação, na dimensão ostentar ramas ou sementes, adviria na afeição e negócio. As novas abundam na agronomia.
O escárnio, na implicação, sucedeu em função do ócio no solo. A melhora, na ocasião, careceu de auferir acúmulo e lucro. O dono, no inicial instante, fingiu confiar na lorota. Capoeira e inço, na inteligência colonial, perpassam sinônimo de negligência e preguiça.
Os amigos, no exame da confiança, caem na avaliação e medição. A melhoria sucede na proporção do empenho e engenho.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.anavilhana.com.br/