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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

O Cachorro Raimundo

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A pergunta, em curiosidade comunitária e inútil, perpassou conversa dos varões. Eles, na "flor da idade", atentaram na formosura da afamada Rosalina. Ela, nas andanças,  fazia "parar o trânsito ". A cachorrada, em máscula, fazia fila para "avançar na fruta". Os convites e propostas, na tentativa da doação, foram infindáveis. A idade perpassou nos muitos amigos e conhecidos. O ocasional reencontro, num evento, levou na divagação. Quem deflorou a cobiçada moça? A maneira, em elucidar enigma, foi interrogar sensato ancião. Ele, em  talhado nas vivências de botequim, deu seu veredito. O "Cachorro Raimundo", em más línguas de "ferramenta de metro", convenceu do desejo carnal. As conversas, em bêbados, enfocam as mais esdrúxulas concepções e ocorrências. Alguém, nas notícias, sabe das transpassadas vivências.


Guido Lang
Crônicas das Ciências dos Antigos

Crédito da imagem: http://www.alemdaimaginacao.com

A mãe da engenhosidade

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O colonial, na formação escolar, manteve parcos anos de escola primária/rural. As noções básicas,  em matemática e português, foram assimiladas no "tranco" (no contexto da fala familiar no dialeto). O  professor, no rigor da instrução germânica, "enfiou números goela abaixo". O ente, em Lothário Lang (1927-1990), desmontou um chiqueiro e paiol. O prático, na tarimba da força braçal, mostrou habilidade ímpar. As peças, em centenas e no progressivo, sobrevinham numeradas (no conjunto). A remontagem, em novo espaço da propriedade, sobressaiu numa facilidade. O rural, em carpinteiro improvisado, parecia dar aula aos peritos do ofício. A praticidade, em exercício,  sucedia em aparência de "faz de tudo" ("marido de aluguel"). As dificuldades, em contratações, sobrevinham  no esteio da própria execução. A necessidade, na falta de grana, costuma ser mãe da engenhosidade.

Guido Lang
Crônicas das Ciências dos Antigos

Crédito da imagem: http://www.scalassara.com.br

A maior burrice

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A beltrana, na velhice, paga "pato" da ingenuidade da adolescência. Ela, na imprudência, arrasta-se pelas clínicas e consultórios. A maturidade, nos sessenta anos, calha em conselho aos tontos. A explanação, em maior burrice da essência, foi ter alocado primeiro  cigarro na boca. As sequelas, nas necessidades de nicotina, acudiam no maior flagelo. A carreira, em fumante, significou autodestruição da saúde.  O lamento, no arrependimento, transcorreu na velhice. Se a lástima matasse ela estaria morta na certa. O princípio,  em querer estar na moda/moderna, conduziu num "presente grego". Os humanos, no conjunto dos semelhantes, prezam pela aceitação e reconhecimento. O ônus, nos absurdos e abusos da juventude, sucedem em dores na velhice.

Guido Lang
Crônicas das Vivências Urbanas

Crédito da imagem: https://oimparcial.com.br/