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domingo, 21 de agosto de 2016

As contínuas ligações


O residente, no acanhado município, concorre na majoritária (prefeito). O candidato exclusivo, no conchavo das distintas facções, conduz na vitória (no casual alegórico voto). O político, no convívio familiar, convive atormentado e estafado. O telefone, no ininterrupto, toca nas ligações (contatos). Os munícipes, no contíguo, requerem atenção e falação. Os pedidos, no prévio da escolha, caem em constantes solicitações. Os exemplos, nos vários, acodem no ampliação/melhoria de vias, auxílios emergenciais de maquinários, colocação de brita/saibro em acessos... O político, na real, faltou em ganhar pleito. As pressões, em regalias, contraíram expressão e voga. A justificativa, na negação, advém em repassar apelos ao efetivo dirigente. Os constituintes, no assunto da legislação, embaraçam demandas (públicas por privadas). O gestor, na ação administrativa, necessita cumprir obrigações e instituir primazias. O dinheiro público, no grupal e limitado, requer altiva destinação e retorno em resultados.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: https://www.ecommercebrasil.com.br

O camuflado sumiço


A campanha política, em semanas antecedentes ao pleito, iniciou nos municípios. A população, no inicial período, indaga relação dos antagonistas. O curioso, no cerne das repartições, alista-se aos sensatos funcionários. Os apadrinhados, em cargos de confiança, sumiram no parcial dos serviços. O pessoal, em surdina, “alocou pé na estrada” e acha-se na tarefa da divulgação. A situação, no dinheiro do contribuinte, vale-se dos ofícios de campanha. A reeleição, na laia de favorecidos, denota conservação de cátedras. Os colegas, em quadros técnicos, comentam e divulgam condutas. A ação, na real, institui “gol contra”. Os tributados, no “doloroso bolso”, repensam sufrágio (em calejados). O uso da máquina pública, no ônus dos cidadãos, afronta a gente e ocasião de concurso. Os combalidos cofres públicos, em deficiências na educação, saúde, segurança e transporte, custeiam ócios e temporários servidores. Os eleitores, no fervor das campanhas, cruzam ciências e opiniões das gestões.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: https://ocdoabc.com.br

Os ares da primavera


O calor, na ampliação da insolação, traz “difusão da vida”. A natureza, na brotação, adota ares de fartura. Os prenúncios, no plantador, divisam ocasiões e tarefas. Os olhares, na apreciação, pensam em encargos. Os ipês, no florido, externam vigor da reprodução. O sabiá, na essência dos brejos, atrai encanto dos contubérnios. As laranjeiras, na floração, lavram aromas nos sítios... O fato, nas propriedades, lê-se curso em jornadas. A lida, nas múltiplas atividades, acha-se na cadência de espera (em realização). Os solos, no cultivo, requerem sementes (genéticas). As criações, na profusão, devem cuidados redobrados. As áreas, em mecanizáveis, determinam intensificação da jardinagem... A vivência rural, no consecutivo do tempo, delineia afeição e disposição na produção. Os afazeres, na geração de riquezas, incidem na efetiva realização. Qualquer empreitada, em maior ou mínima energia, demanda ação e ciência.  O agricultor, na labuta, expressa conceito do domínio e externa vocação.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.agroplan-rs.com.br/