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domingo, 20 de dezembro de 2015

O último recurso


Os antigos, na situação dos parcos recursos, recorriam ao expediente. Os casos, no restrito, advinham no espaço das propriedades. O animal, em subsecutivos dias, caía na indefinição: expira ou resiste. A cartilha, na aplicação da creolina, incidia na goela abaixo. O artigo, na extremada atuação e fragrância, calhavam na generalizada purificação. As imundícies, em dejetos e patologias, caíam na debandada e eliminação. A sicrana, na desesperança da amostragem (em primeiros exames), acudiu-se da envelhecida técnica. A creolina, no jejum, incorreu na simples ingestão. As encurtadas porções, no revertério da constituição, conferiram cheiros e defecações. As supressões, em novéis análises, alteraram apontamentos. O aplicado, na revelação, manteve-se restrito na ciência dos muito íntimos. As saídas derradeiras, no receio da moléstia e morte, ganham aplicação e proveito. O desespero, na consumação da existência, induz em apostar fichas e empreender loucuras.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://vso.com.br/