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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O idêntico vício


O camarada, tarimbado e velho solteirão, procura nos cantos e recantos a companhia. A cara metade careceu de ser encontrada. A desconfiança arrola-se no igual defeito!
O cidadão, na especial pérola, almeja uma mulher diversa. Uma pacata companhia para dividir encargos, lazeres e prazeres. A fulana necessita estar livre da enfadonha moléstia!
A mulherada, no entender, pensa de idêntica maneira. O pensamento direciona-se a paixão excessiva às compras. O conceito de entulhar-se nas necessidades e utilidades!
As aspirantes, “viciadas na doença do consumo”, descarta em primeira mão. O problema reside em achar a exceção. A ressalva, a princípio, faltou de nascer!
Os “encostos” mostram-se aos pares. O suporte desinteressa no relacionamento. O problema reside na passagem do tempo. A temporada transcorre em meio às vazias mãos!
Os manos possuem constituídas famílias e filhos. O velho rapaz se encontra na esperança. A expectativa, na insistente busca, consiste em achar a ressalva!
A acomodação e liberdade apresentam-se amplas. “Cada cabeça tem sua sentença”. “A gente tem o que merece”. “A convivência diária externa a real face”!
As relações, subscritas pelo dinheiro, apresentam-se velados comércios. O exagero de exigências atrapalha as probabilidades de negócios!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.comocomprarmelhor.com.br/