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sábado, 30 de julho de 2016

O artifício necessário


O morador, no chalé da vila, seguiu indicado dos especialistas. A residência, no padecido pelo tempo, conheceu disseminação. Os cupinzeiros, na “praga urbana”, corroeram as madeiras. Os contratados, no trabalho informal, iniciaram arrancas e reparos. Os materiais, na demolição, auferiram devida destinação. O tambor, no cortado (em improvisada churrasqueira), alargou serventias (dos habituais assados das folias). O fogo, em ativas labaredas, foi corroendo as infestadas lenhas. As partes, no exemplo dos foros, janelas e pisos, foi ardendo como “gravetos e palhas”. A prudência, no reaproveitamento das lenhas (no fogão), derivaria na migração da endemia. A combustão, na abreviação de aversões, caía na melhor saída. Os concretos, nas reformulações, verificaram-se imprescindíveis. As madeiras, nas múltiplas utilidades, tornaram-se genéricos viveiros. Aquele conto: “O inicial barato sai caro no desfecho”. O fato, na experiência, expõe: “Qualquer obra, no tempo, vê-se roída”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://insethunter.com.br/

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