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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A primorosa compra


O moço, no morador de linha, caía na dificuldade e preocupação do chamego. As parcas gurias, no “insuficiente item das colônias”, incidiam no problema da atração. Os guris, na acirrada concorrência, buscavam “encantar as graças femininas”. O galanteio, na feição da indigência, decorria na disputa díspar e insuficiente chance. O estratagema, no auxílio familiar, acorreu na primorosa e sacrificada compra. O carro suntuoso, no auto seminovo, aprontou contraído na afamada marca. A circulação, nos ambientes dos eventos e vias das linhas, estabeleceu atenção e diferença. A desejada, na executada proposta, “abocanhou isca”. O namoro, no “cheiro de gasolina”, adveio no acontecimento. A moda, no jovem da roça, sobrevém no atributo de ostentar condução. O propagado, na alegria da norma capitalista, advém em consumos e gastos. As épocas e gerações, em apegos e confianças, incidem em mutações e técnicas. As aparências, em ambientes e contextos, fazem essencial diferença.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://pt.dreamstime.com/

O impróprio artigo


O português, na cantilena do regresso iminente (Europa), achegou-se na propriedade. A oferta, na jaqueta de couro (em pele de carneiro), caiu ao colonial. A extrema civilidade, no cunhado ambulante, atraiu precaução. O morador, na manha, deveu “externar alfinetadas”. O ambulante, na consideração do ambíguo, atinou graça da oportuna incoerência. A conversa, na brincadeira, exteriorizou: “Camarada! Estás de brincadeira! O artigo, no calor do verão, advém em desdenhar a astúcia do camponês. A oferta, na arte, assemelha-se em comerciar pedra aos colonos ou desejar revender areia em pleno deserto. O natural, na malandragem, bola escola ao latino e espectro ao quadrilheiro”. O sujeito, no instruído da cidade grande, desafia inteligência dos modestos habitantes. O residente, na facilidade das comunicações e transportes, circula desconfiado e informado. A esperteza, no mundo global, instalou-se nas grotas. A morada, no cerne da natureza, sucede em regalia dos avantajados e minorias.

Guido Lang
      “Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.ebay.com/

A intrigante esperteza


Os residentes, no reduto do duelo das vilas, transcrevia novela. A véspera, no pleito, caía no ardil. O povoado, entre oposição e situação, advinha no circo de guerra. Os votos, na disputa a palmo, nutriam cilada e infração. O dúbio, na anterior noite, vinculara-se as janelas e portas abertas das casas. Os eleitores, em altivas horas, agruparam-se em confraternizações e reuniões. A tônica, dentre apostas e contendas, emanava do pleito (municipal). Os cabos eleitorais, no feitio de amigos, afluíram a encontros e moradas. O curioso, no artifício, ligava-se no pretexto. A malandrice, em calejadas figuras, caía na ativa e velada venda. Os sufrágios, no direito, admitiam cotação e negociata. Estirpes, na opção, punham somas nas preferências. Exatos pretendentes, no artifício, advinham no exercício prosaico (da eleição ou reeleição). A justiça, na cegueira, faltava nos dados de coerção. A putrefação, no corruptor e crápula, adentra a enredada distinção. A democracia, na força da grana, plagia administrações e resultados.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.fabio.com.br/

O vazado segredo


Os atendentes, na dupla de moços, vazaram segredo do câmbio. O comércio, na compra e venda, marcha na cautela e surpresa. As notas, no dólar (americano), fluem envelhecidas e mofadas. As feições, na chegada da crise do erário (estatal), calha na permuta de notas. Os componentes, em estirpes tradicionais, iniciaram na desova e gasto. As enterradas e protegidas cédulas, em papel moeda, acorrem na circulação e importância. A ocorrência, na troca, redobra vigilância na compra e venda. A inundação, no mercado, dificulta reais interessados na compra e permuta. As suposições, no acúmulo do capital, recaem nas antigas massas falidas. As indústrias de calçados, em outrora impérios de produção, fraquejaram na concorrência e sucessão. Os encargos, em ambições do fisco e obrigações trabalhistas, sobrevieram na intencional quebra. O dinheiro, no encravado, mostrou-se caução do embargo e malandro. O oculto, na pessoa, desenha legítima crença e índole.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://pt.dreamstime.com/