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terça-feira, 20 de agosto de 2013

A estratégia de venda


Determinada empresa, com dificuldades de penetração no mercado consumidor, precisou encontrar artimanhas e estratégias de venda!
A solução, diante da carência financeira, foi encontrar alguma maneira barata e simples de comércio. Alguma fórmula ou ideia genial de penetração de negócios!
Os donos, como dois sócios, combinaram-se uma singela forma de oferta. O beltrano, como fosse consumidor, definiu-se em visitar as madeireiras nas cidades menores!
O primeiro, numa semana, antecedia-no na visitação. Ele, a título de cliente, achegava-se aos estabelecimentos com vistas de adquirir o produto da sua empresa!
O pedido, como  ingênuo consumidor, requeria determinados produtos. O comércio, naquele momento, carecia de tê-los à venda! A carência levara a uma espécie de constrangimento!
O fulano, como um segundo noutra semana, achegava-se com o catálogo dos artigos como vendedor. Os produtos, a título de amostra e experimentação, viam-se deixados e ofertados!
Os exemplos, para o conjunto dos clientes, ganharam espaço nas disputadas e repletas prateleiras. Profissionais, de setores da construção, empregaram-os como experiência!
Os vendedores, com algum reservado mimo, passaram a ofertar junto aos tradicionais consumidores. Os artigos, em dias e meses, ganharam a ampla e plena aceitação!
Alguma parcela de consumidores tinha-os em alta consideração e satisfação. O singelo, como paliativo aos altos investimentos em mídia, fez a especial diferença!
Os humanos, junto aos semelhantes, improvisam suas artimanhas e malícias. Quaisquer artigos, tendo funcionalidade e qualidade, encontram usuários! A inteligência e as riquezas, como bênção e dom divino, distinguem as pessoas em castas!

                                                                            Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://marcianosmx.com/el-club-99/

As singelas fagulhas


Um colonial, a título de limpeza duma lavoura, efetuou modestas queimadas. A coivara, como eficiente e velho ensinamento indígena, mostrou-se fácil e útil!
O lavrador, depois de avaliado os resultados, certificou-se da realidade. As fagulhas deveriam estar totalmente extintas. O objetivo, na calada da noite, consistia em evitar atropelos e prejuízos nas alheias propriedades e terras!
Os cuidados, apesar de bem averiguados, revelaram uma ineficiência. Alguma fagulha manteve-se acessa. Esta, auxiliado por algum vento norte, viu-se atiçada. Modestas faíscas, numa infeliz casualidade, atingiram capins e matos!
As chamas, na escuridão da noite, alastraram-se e iluminaram o cenário rural. A vegetação, numa extensão de hectares, viu-se arrasada e  consumida. Metros de lenha, assentados e empilhados na beira da estrada, foram destruídos!
Aborrecimentos, explicações e indenizações, às autoridades e vizinhanças, tornaram-se necessárias. A natureza, nas espécies, levou meses para recompôr o desastre ambiental!
O idêntico, nas convulsões humanas, aplica-se as ideias. Algumas parecem apagadas e enterradas no seio das vivências. Elas, como num divino milagre, pipocam e surgem das cinzas à superfície!
Alguma fagulha, nalgum momento, pode atiçar as faíscas das multidões. O furor do povo espalha-se pelas estradas e praças. As inúmeras manifestações, espalhadas por este velho mundo, comprovam o concreto exemplo!
As agitações e revoluções pipocam pelos cantos e recantos de inúmeros países e sociedades. Os estragos custam cabeças e patrimônios! A população, diante da corrupção e inércia, aspira as mudanças e reformulações!
Singelos exemplos e idéias, nas convulsões sociais, perpassam e revolucionam o mundo. Quaisquer sinistros brotam de modestas faíscas. O fogo, como dádiva ou tragédia, consome o velho para abrir espaço ao novo!

                                                                                Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências” 

Crédito da imagem: http://dissecandoouniverso.blogspot.com.br