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quarta-feira, 17 de junho de 2015

As nobres soluções


A família, nos amplos e muitos consumos, sobrevinha no problema dos cristais. Os cacos de vidro, no acúmulo das quebradas peças, viram-se amontoados e temidos. Os perigos, nos acidentes usuais, cercavam as pessoas. Alguma destinação, no ambiente caseiro, incidia na dificuldade. Os antigos, na improvisada solução, inseriam o escasso volume (nos alambrados de pedra). Os tempos atuais, na abundância de tamanhos e volumes, criaram nova situação. A churrasqueira, na ação da brasa e carvão, auferiu incumbência. Os dejetos, na ação do fogo, geram calorias. Os materiais, na diluição, acabam em abjetos resíduos. Os acidentes, nos percursos, conferiram-se abreviados. A destinação caseira, na provável censura (ambiental), inscreve-se na tarefa de paliativo. Os coloniais, nos específicos problemas (na ausência da ação do Estado), encontram baratas e nobres soluções.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”.

Crédito da imagem: http://wp.clicrbs.com.br/