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domingo, 31 de julho de 2016

O esquadrinhado gato


O sujeito, no habitante urbano, criou-se nas carências e dificuldades das colônias. A luz caía no proveito do lampião (querosene). A condução decorria na serventia da bicicleta. As ingestões sucediam da produção própria... A economia, na instrução familiar, caía em filosofia de vida. O costume, no desperdício, atentava na aversão. O proveito, em itens, acontecia nas admissíveis probabilidades. O excesso, em gastos, ruía na compressão de assalto. A faina, na execução, acudia na efetiva produção material. O idêntico, no consumo da energia (elétrica), sobrevinha na conduta. Os excessos, em bandeira, imposto e taxa (na conta), induziram em artigo de luxo. Os utensílios, em banal chuveiro, rádio, refrigerador e televisor, afluíam no elementar uso. Os técnicos, na distribuidora de energia, duvidavam de tamanha “economia de guerra”. A inspeção, na unidade consumidora, acorria na constância. A suspeita, na medição, havia a todo custo em “desvendar gato”. O encareço cai em contenção. O abuso, em tarifa, cheira em insulto.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com/

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