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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O singular exercício


O construtor, na condição de migrante (campo-cidade), externou usual amostra e exercício. O filho das colônias, no inserido urbano, revelou-se padrão de escárnio e força. Os bolsos, no contíguo das horas de peleia, caíam abarrotados e alargados. Os afazeres, na intermitência, ganharam ingestão e mastigação. As unidades, em grãos de amendoins, auferiram ativos consumos. A expressão, na cura natural, calhava na indicação. Os vigores, no aferro da constituição, ocorriam na saúde. As malvadas línguas, no desempenho íntimo, versaram de impugnar e retocar mito. O sujeito, no momentâneo e quotidiano do “pulo e tiro”, atendia-se facilmente nas intimidades. A equivalência, no comentário e lamúria feminina, sucedia na espera e insatisfação. O desempenho, em parcos instantes, acorria na imitação aos galos. As pessoas, no desenrolar dos tempos, delineiam as alienações e segredos. O indivíduo, na andada, nota ponto do encovado sapato.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.saudedica.com.br/