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sábado, 28 de setembro de 2013

Uma dádiva divina


Uma senhora cuidou da sua adorada mãe, dando-lhe amor e carinho, nos dias derradeiros. Esta, nos dias das angústias e dificuldades de anciã, revelou-se a melhor amiga e companheira!
Um estranho, esporádico colega e conhecido, deparou-se com aquela cena. A filha, com máximo de cuidado e paciência, ocupava-se em conviver com a genitora!
A agenda diária, de compromissos e trabalhos, revelara-se abarrotada. A geniarca, no entanto, ganhava a atenção e carinho no contexto dos atropelos e correrias do cotidiano!
O cidadão, em tom de admiração e elogio, precisou externar umas modestas palavras. Este, a sábia e vivida senhora, disse: “– Uma bênção ter uma filha dessas!”
A anciã, com o amplo sorriso nos lábios, respondeu: “- Um orgulho! Uma graça divina!” Ela, nas orações diárias, agradecia pela bênção de ter tão dedicado e nobre ser!
Ela, como herdeira, queria cumprir sua missão de suavizar as angústias de quem lhe teu vida. O exemplo servia de escolas às crianças de receber idêntico tratamento!
Os pais merecem o maior cuidado com razão dos netos copiarem o exemplo! Algumas pessoas parecem revelar-se simplesmente uns anjos na alheia vida! Os nobres atos e gestos externam a envergadura do espírito!

                                                                                          Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: myfreewallpapers.net/


O pedido


Um funcionário, na ganância pelo consumo, endividou-se nas compras. O desejo, através do crédito fácil, levou a aquisição duma gama de bens duráveis!
O veículo, como uma saliente necessidade familiar, juntou-se ao endividamento. O carro novo, na garagem, revelou-se símbolo de orgulho e satisfação familiar!
O salário, junto às necessidades de sobrevivência, não permitiu honrar todos os encargos. A solução foi reduzir despesas assim como elevar horas de trabalho!
O cidadão, junto ao empregador (ente público), implorou por mais horas extras. O alto e bom salário ainda não mostrava-se suficiente para “quebrar o galho”.
O erário municipal, como tivesse culpa no cartório da imprudência, precisou cobrir de forma indireta mais este rombo! O problema, na prática, residia no ímpeto consumista!
Inúmeras pessoas, com a abundância material, perderam noção das reais necessidades de consumo! Quaisquer artigos, como sinônimo de felicidade, tornaram-se objetos do desejo!
Vários consumidores assimilaram o vício das desenfreadas compras. A real felicidade e realização encontra-se distorcida e distante dos valores do espírito!
O crédito fácil tem sido o afundamento e endividamento de inúmeras famílias. A matemática financeira revela-se uma carência duma gama de consumidores!
                                                                                
    Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://oculosshop.net/