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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O ancestral costume


A família, na história, nutria regalia do cômodo e elevado sono. A qualidade, no alento, refletia no desempenho dos afazeres e lazeres. A noite, na deficiência, converte dia no exato inferno. O enigma, no modo dos imemoriais tempos, advinha do ensaio e erudição dos ancestrais. Os antigos, no jeito do leito, criaram escola. As camas, no interno dos cômodos, caíam no mistério do arranjo. A disposição, no típico, ocorria no sentido leste-oeste. A direção, no real, ajustava na rotação da Terra. O planeta, no rodízio do eixo, acontece no sentido anti-horário (oeste-leste). O sol, no levante, advinha na disposição da cabeceira. Os pés, no poente, incorriam no debaixo. A crença, no Antigo Egito e tradição cristã, sustenta analogia na ultravida. Os mortos, no análogo, conferem-se enterrados na direção. O Sol, na lucidez, desenha vida. As minúcias, em casos, perpetram extraordinárias influências. A pessoa, na ciência, ajusta-se aos desígnios do natural. “Cada louco ensaia suas manias”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://br.distanciacidades.com/