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domingo, 19 de outubro de 2014

A fortuna do equilíbrio


A alimentação incidia na esdrúxula percepção. Os variados alimentos, nos produtos da terra, formavam fartas ceias. A cheia mesa, no afazer, advém na alegria e realização.
A doação, na graça divina, incide na fartura. O horário, no desenrolar das tardes, achega na necessidade de reforço. A comilança, no lanche, acontece no complemento. Os excessos, na rotina do apurado paladar, leem-se no problema das obesidades e poupanças.
O detalhe relaciona-se a singela falta. Um pedaço de carne, na básica refeição, precisa advir no cardápio. O segredo carece de estar no muito, porém no racional consumo. Os desgastes exigem reposição de líquidos e nutrientes. A fortuna reside no equilíbrio e qualidade.
A nutrição, no deleite e gosto, incorre na efetivação e satisfação. Os balanceios, no contexto das diversidades e farturas, tornaram-se sinônimo de prudência e sobrevida.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://nl.freepik.com/vrije-photo/geroosterd-vlees_27885.htm