Translate

sábado, 30 de agosto de 2014

A cilada amorosa


O desonesto, por motivo inútil, brigou com a namorada. Os bailados, no afastamento, aconteceram no ínterim. A peripécia somou-se nas idas e vindas aos variados eventos!
O amor cultivou-se firme na original. O sujeito, no determinado acontecimento, sabia da presença da primeira. O fulano, na esperteza, valeu-se dos ciúmes e invejas!
A auxiliar (amada), no desconhecimento e início do relacionamento, viu-se apanhada noutra cidade. O passeio, na festança comunitária, abrangeu a frequência ao bailado!
A senhora moça, na ingenuidade, prestou-se ao jogo amoroso. A afabilidade, em fogosos abraços e beijos, ocorreu entre melodias. Os fins saíram no desaforado!
O desfecho revelou a inventada arapuca. O apaixonado regressou aos braços da inicial. A secundária, no vaivém da afeição, serviu de ressalva. O caso acendeu constrangimento!
A ocasião encarrega-se de delinear o exato caráter dos análogos. Amigo! Não faça aos outros o que não queres para ti. O tempo: nada melhor que um dia atrás do outro!
O indivíduo ignora as alheias aspirações e atitudes. As pessoas, nos dúbios negócios, aplicam artifícios e técnicas desleais!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.grzero.com.br/