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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O largado às cobras

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São Pedro, no “manda chuva do tempo”, “largou às cobras”. As lamúrias, no constante dos agrados ou reclamos, advinham no juízo dos humanos.  A alternância, entre cheias e secas, aconteceu no intervalo de parcas horas. Os ditos racionais, em “intermináveis comentos e insatisfações”, maldizem desígnios (da meteorologia). O santo, na análise esporádica (das conjunturas do planeta), abismou-se no vislumbrado (da conduta de pessoas). O rigor solar, em completa seca, apreciou desnorteado (com casaco e guarda chuva). Os distintos, em forte frio, circularam na bermuda sutil e camisa curta. Os determinados, em aviva chuva, vagaram na carência dos petrechos... O concluído, no avistado, acode em seguir os próprios intentos (dos tempos). Os humanos, nas contendas e interesses, convivem na incoerência (em chegar a ajuste justo e juízo comum). A infelicidade/infortúnio, em uns (na economia), cai no júbilo/lucro de outros. O hábil, em atento (indivíduo), aflui em aceitar estações e situações.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://cultura.culturamix.com/

A taxa de instrução

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O senhor, no achado do baile da terceira idade (da enviuvada senhora moça), achegou-se na remota linha. O sujeito, em boa gente (na alcunha de gringo), cunhou fama e história (no parco tempo). A destreza, na obra da construção, difundiu-se nas colônias. A convivência, no contíguo dos bares e eventos, ampliou amizades e parcerias. O ardor, no ativo carteado/baralho, ajuntou afeiçoados e calejados. O fulano, na inabilidade do jogo (da canastra), viveu na “cota da chacota e pato”. As rodadas, na paga da cerveja/valor, eram custeadas (aos veteranos). Os amigos, em aprendizado e instrução (de décadas), conviviam na experiência. A parca carta/folha, no suprimido (ao lixo), apontava jogo (na cor e número). Os astutos, no cargo de mestre escola, instituíram simulada e vultosa taxa (ensino). O curso, em bom jogador, absorveu suor (de horas e semanas). O astuto, na economia, resguarda-se da “manha dos desonestos”. A pessoa, na primazia ao jogo, desfalca bolso e judia corpo.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://martinspoliticaft.blogspot.com.br/