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terça-feira, 29 de julho de 2014

A manha animal


Os colonos, na instalação da linha (nos primórdios da colonização), precisaram da estrada. Os acidentes geográficos, na subida íngreme, revelaram o dilema do caminho!
A dificuldade, no chão seco e sólido, consistia em achar o rumo. A agudeza incidiu em soltar as mulas. Os animais, no definido cheiro, indicaram a apropriada direção!
O engenheiro, na condição de agrimensor, queria saber da fórmula. A maneira de localizar o trajeto próprio na ausência dos asnos. A curiosidade natural recaía no profissional!
Os trabalhadores, no mando do capataz, externaram ajuizada resposta. O pessoal, na impossibilidade do faro animal, apela aos conhecimentos e ofícios dos engenheiros!
Os coloniais, nas empíricas e improvisadas técnicas, possuem maneiras próprias de resolver os dilemas. Atenta e sensata observação auxilia a esclarecer mistérios naturais!
A especificação, em circunstâncias, desconhece as saídas mais ajustadas aos enigmas. A manha animal, nos milhões de anos de experiência no planeta, convém observar na particular agilidade!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://maab.com.br/novo/vendidos-mulas/

O teste das probabilidades


O inverno dá sinais do desfecho da rigidez. As geadas, na severidade do frio, parecem contadas nos dias. Variações climáticas, no aquecimento, animam a gama de espécies!
O filho das colônias, na condição de varão da terra, preocupa-se em fazer o tema de casa. O plantio, na ocupação do solo, mostra-se a probabilidade de subsistência!
A produção, na avaliação do grau de aquecimento dos solos, torna-se crucial nos microclimas. O produtor, no exame de feijões e milhos, cultiva algumas parcas sementes!
O utilitário consiste em ajuizar o grau da brotação. A decorrência, no lento ou rápido crescimento, delineia as viabilidades de alocar as sementes no chão!
Áreas, na abóbora, aipim, batata, feijão, milho, tempero, auferem expressão. O receio, na precoce lavoura, alista-se as bruscas e tardas geadas (no avanço de frentes frias)!
As perdas seriam danosas em sementeira, tempo e trabalho. Os colonos, na diária agilidade prática, revelam-se atenciosos e sensatos estudiosos dos fenômenos da natureza!
A informação empírica, na difusão oral, perpassa preciosa ciência. Os apropriados frutos ordenam aplicadas informações e técnicas!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://zctazinheiravelha.wordpress.com/page/18/