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sábado, 18 de outubro de 2014

A excessiva cordialidade


O filho das colônias, estudado e formado nas universidades, tornou-se conceituado e respeitado gestor. A política caía no gosto e salário. A fama, no tempo, excedeu as paragens!
A eleição, no imperativo da alternância do poder, levou a vitória. O executivo entrou no admirável agrado particular. O cidadão, na prestigiada cidade, mandou de prefeito!
O governo popular, nas faltas das periferias, incorreu na preferência dos serviços. As cobranças, nas infindáveis necessidades e restringidos recursos, foram fartas e variadas!
O conterrâneo, filho das colônias (no reencontro), perguntou da reformulação do secretariado. O escalão, no desgaste político, incorria dominado de adversários e oportunista!
O dirigente, no instante, quis saber a razão. A réplica aconteceu no instante: - “Evitar, no estrago, em afundar a canoa”. O gestor, no brusco, avermelhou e silenciou no enunciado!
Raros amigos, nas opiniões, externam os juízos. O séquito, nos bajuladores e interesseiros, exclamam infiéis apreciações e avaliações. As regalias norteiam as falas!
Os mandatários, na visão dos próprios olhos, possuem a impressão de realizar ímpares administrações. A população, na conversa informal, afere e observa as atuações e resultados!
Os administradores, nas gestões, afagam uns e desgostam outros. Certos amigos, no excesso de sinceridade, perpassam a ideia de antagonistas e insatisfeitos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://cardumebrasil.blogspot.com.br/