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sábado, 2 de agosto de 2014

O retrato da ineficiência


O horário do expediente, na metade da manhã, sucedia-se no ente estatal. A secretária, no contexto comunitário, via-se retrato da gestão!
O “inchaço da máquina”, no mundaréu de cargos e contratações, ostentava-se “farra pública”. O pessoal, na folga, amontoava-se em funções!
O punhado de gente, na improvisada reunião, avolumou-se diante do grandioso prédio! A apreensão real consistia em cumprir horas e jornadas!
O cigarro e a conversa sucederam na melhor conta. Contribuintes, na condição de pedestres, contemplaram a carência de administração e direção!
O valioso tempo, no desperdício, encontrava-se pago a “peso de ouro”. Os recursos, nos avanços sociais, assistiam-se subtraídos do erário!
A má gerência, nas preferências, induz necessidades de mudanças. A mania, no concurso, induz compreensão da apropriação do ente público!
A enxuta máquina descreve benefícios e eficiências. “Cada um faz o que quer” cria anarquias e instituem desgovernos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://envolverde.com.br/economia/tempo-nao-e-dinheiro/

A notoriedade social


A tranquila comunidade, no entroncamento de estradas, iniciou liberalmente na floresta. Poucas famílias desbravaram o lugar!
A cidade, nas sucessivas décadas, tomou vulto. A autonomia político-administrativa, em certa época, materializou-se em município!
A curiosidade, no tempo, ocorreu na criação de mundaréu de cargos e títulos. O punhado de honrarias acabou criado no contexto das melhorias!
O objetivo, no dispêndio de valiosos recursos, mirou o aparecimento. O prestígio, entre autoridades e lideranças, era carência e desejo!
A notoriedade ocorria através de entidades particulares e instâncias públicas. O anseio, no engrandecimento, almejava galgar lucros e postos!
As pessoas, “na salvação pelas obras”, enalteciam-se na própria conta e ego. O externado, no velado, ocorria na compra da fama e honra!
O merecimento, em inúmeros exemplos e situações, sucedia-se no impróprio. Os reais “heróis” eram ignorados nos abonados grupos!
As pessoas, nos meios comunitários, batalham pelos conceitos. Os humanos, na proporção dos avanços, instituem ridículas diferenças!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.smcitizens.com/category/trends/