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domingo, 9 de fevereiro de 2014

A revolução verde


A diminuta área, por décadas e gerações, via-se tradicional gramado. O potreiro, ao pastoreio, produzia modesto alimento. O plantio, na produção de cereal, incutiu a revolução!
O objetivo, na concepção dos ancestrais, permitia a locomoção dos animais. Estes, como feras, careciam de ser enjaulados. O ensaio físico reforçara condições sanitárias!
O proprietário, no acerto com meeiro, implantou as mudanças. O cultivo, em função de rendimentos, despertou os ares das inovações. O milho ganhou a primazia da produção!
O espaço, de aproximados dois hectares, foi ocupado pela plantação. A adubação e gradeação, anterior a semeadura, ganharam os conhecimentos e procedimentos agrícolas!
O milho, em semanas, germinou e multiplicou a massa verde. A aparência de inço dominou o cenário da lavoura. A admiração e espanto instituíram-se na produção!
A cultura assumiu fisionomia de impenetrável floresta. A circulação, no interior, ostentou-se desafio. A precoce colheita, em espiga e palha, tomou corpo na silagem!
As gramíneas davam mal para alimentar exclusiva cabeça. O milho, na única safra (de três anuais), permitia alimentar um rebanho. A diferença de rendimento saltou aos olhos!
O milagre do campo sustenta os milhões das cidades. Singelas áreas produzem quantidades incríveis de alimentos! A abundância conduz a preservação e reflorestamento!
A abastança, na margem de lucro, falha na idêntica renda aos plantadores. As velhas lavouras, numa “fábrica de alimentos”, viraram sinônimo de “ilhas de fartura e progresso”!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.infoescola.com/pecuaria/gado-nelore/