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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O acidente de percurso

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O estudante, na pensão, deixou o preferido copo na beirada da pia. Um convite, em função da imprópria localização, ostentou-se para originar algum acidente de percurso!
O fulano, colega encucado com o sicrano, achegou-se no local. Este, no instantâneo descuido e encosto, originou a queda. A danificação, no estraçalhar, revelou-se completa!
O autor, no causado prejuízo, obrigou-se a comprar outro novo. O objetivo, como manda a boa convivência e bom senso, consistiu em repôr o estrago e prejuízo!
O beltrano, inteirado da desconfiança e estranheza das partes, resolveu “colocar uns gravetos nas chamas”. Este, a título de velada ingenuidade, externou o pitaco!
A conversa consistiu: “- O fulano ficou feliz com o dano! O copo velho rendeu um novo. O valor viu-se bem superior. Uma excelente troca revelou-se para aquele ‘pão duro’”!
A resposta, do atiçado cidadão, foi no sentido: “A situação obriga-me a dar uns blefes naquele afamado malandro”. A raiva, nos dispêndios, acentuou desconfianças e rixas!
Quaisquer patrimônios incorrem em ganhos e renovações. A perda inexiste somente onde nada tem. A “colocação de pilha” sustenta-se agradável brincadeira e passatempo!
Os terceiros, das alheias informações e negociatas, inteiram-se para extrair proveito! Os segredos, do êxito e sucesso, reforçam-se com discrições e receios!
O comportamento humano, diante da cobiça e ganância, assume ares demoníacos. “A mão do correto e justo perpassa os domínios da Terra”!
                                                                                                                                    
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências” 

Crédito da imagem: https://www.velamar.com.br