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domingo, 7 de dezembro de 2014

O real sumiço


             A dita-cuja, nos variados acontecimentos, incorria na presença e primazia. O sucesso nutria-se proeminente. Os cavalheiros, nos aturados e variados ambientes, cortejavam na associação e dança. A graça, na simpatia, atraia o séquito de admiradores e bajuladores.
            Os agrados, no chamego, aconteciam no elevado cálculo. A surpresa, no imprevisto, ocorreu no pronto sumiço. Os chegados, nos íntimos dos entretenimentos, ignoram o real paradeiro. A fulana desapareceu meramente do conjunto. O caso verificou-se excepcional.
          As conjecturas prendem-se ao regresso às origens. A realidade, no imediato, transcorre na apatia social. A condição urbana delineia ímpares fatos. As pessoas achegam e submergem no vácuo. Uns, na peculiar ocasião, ostentam convivências e encantos.
              Outros, no marasmo, jazem no mundo: a existência, no privado, cai na indiferença. As realidades exóticas, na habilidade e sabedoria, ensinam a coexistir no elevado número de idênticos. O indivíduo, no escasso tempo, precisa saber fazer os anos interessantes.
            A pessoa, na aglomeração humana, decorre como estatística e número. A vida, no contíguo das mazelas, assume parca consideração e graça.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: m.mdemulher.abril.com.br