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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A imprópria técnica


O clima de verão, nos inícios da primavera, achegou-se aos espaços. As ondas de calor, nas pessoas, delinearam na chiadeira. São Pedro, senhor das intempéries, recebeu os escassos elogios. A competência aconteceu nas lamúrias. A desgraça de uns, vê-se na alegria de outros.
Os sujeitos, na discrição dos movimentos, aproveitam as circunstâncias. Os avolumados, nos variados lixos (clandestinos), ganharam combustão e desfecho. Os ousados, na esperteza e imprudência (nas consequências), jogaram acessas pontas de tabaco.
Os sinistros, no conjunto de entulhos (fruto do desregrado consumo), incorrem nas tóxicas cinzas e fumaças. Os impróprios cheiros, por dias ou semanas, alastraram e impregnaram ambientes. A prática, nas periferias e rodovias, ostenta-se clássico destino.
Os brejos e matos, no curso de caminhos, conhecem o indevido exercício. A rotina, no teor do calor, repete-se na tradição. As queimas, nas memórias, mostram-se reflexos da prática da coivara. O comportamento, no ambiente citadino, sobrevive ativo do passado rural.
Soluções caseiras, na deficiência do ente público, advêm no exercício e vivência. O povo, na criatividade e poder, precisam ser apreciados e elogiados.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://basilio.fundaj.gov.br/