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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Os excessos na abastança


O empresário, arrojado exportador de calçados, passeou com o cão. O pastor alemão caía no aferro e soberba. O passeio, no sabor do verão, dava-se no convívio do grêmio!
Amigos e conhecidos, na reunião informal, advinham no baralho, conversa e negócio. O detalhe, no momento, sucedeu no suor. A besta parecia sofrer no excesso de calor!
O dono, na abundância do dinheiro, comprou farta quantidade de sorvete. O animal de estimação, no gelado, externou fome e sede. O laureado consumiu dividendos do alheio!
A grana, na abastança dos dólares (1970-1990), fazia indiferença. A riqueza, na ideia do interminável, jorrava fácil. A afluência asiática, em contínuos anos, enterrou a bonança!
O desperdício, na falência, faltou nas indenizações. A massa falida, na outrora pujança industrial, foi abocanhada pelos débitos. A penúria e prudência voltaram aos originais cultivos!
Os excessos, na facilidade e fartura, conduzem a má sorte. O tratamento, na dedicação aos proferidos irracionais, deve jamais sobrepôr-se aos achegados e análogos!
O juízo, nas atitudes e procedimentos, advém no princípio. Os absurdos, no cultivo, presentem os sinistros. A subtração de uns, na fartura de poucos, ofende a razão!
Os desperdícios, aos desprovidos e precisados, injuriam dignidade e sorte. Deus! Todo Poderoso! Carece de eliminar, porém costuma punir anomalias e injustiças!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://webcachorros.com.br/pastor-alemao/