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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O escambo eleitoral


O religioso, “curtida e rodada raposa”, ousou na prática eleitoral e pastoral. A cidade, em expansão e recém emancipada, ganhou a instalação de modesta comunidade!
A congregação, naquelas paragens, via-se completamente inexistente. Algumas dezenas de famílias, como migrantes, afluíram e continuaram na denominação!
O propósito e sonho, de imediato, consistia na constituição e edificação de templo. Os recursos, em auxílios, coletas, doações e promoções, viram-se deveras limitados!
O pastor, na política, aproveitou o momento oportuno. Este, a situação, negociou as dezenas de votos. Os direitos, de inúmeros membros, valeram materiais de construção!
O edil, na campanha da reeleição, arrasou a oposição. A máquina pública fez a especial diferença. Quem, na prática da compra e doação, custeou os reais valores dos materiais?
A oposição, diante do velado negócio, carecia de avolumar provas. As negociatas, diante da obstrução de vestígios, direcionaram resultados!
As reeleições incentivam as compras do eleitorado! O segundo mandato, na maioria das gestões, abriga desempenhos medíocres!

                                                                                Guido Lang
                                                       “Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.terra.com.br

O alvoroço


As incursionadas da viatura policial, pelos interiores das localidades coloniais, causaram  revertérios comunitários. A presença inspirou cuidados e temores aos infratores!
As carências permitiram abusos e transgressões de trânsito. Os “conhecidos facões”, improvisados motoristas, circulavam impunes nos becos e estradas de chão batido!
Os exemplos, entre outros, relacionaram-se a dirigir na ausência da carteira de habilitação, esquecimento proposital do uso do capacete, improvisados rachas da gurizada...
A ação da fiscalização, de punir algum “pingado gato”, colocou outros no alvoroço. A notícia, das patrulhas nas encruzilhadas das rodovias, espalhou-se como rastrilho de pólvora!
Algum condutor, com razão de evitar as ciladas, relatou  o ocorrido. A apreensão e multa, em função do “prejuízo no bolso”, serviu de alerta ao conjunto de transgressores!
Os desavisados motoristas, como gaiatos, entraram no prejuízo e punição. O temor levou a resguardar-se nas residências. Os veículos ganharam provisórias férias!
Problemas com a lei ostentam-se fobia aos pacatos moradores. O discurso revela-se da segurança no trânsito, porém a ação esconde a ganância do fisco!

                                                                                        Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.camaraguaranesia.mg.gov.br/