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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O principal da instrução

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O sujeito, na classe de aluno, passou comprimido e encerrado anos. Os educandários, em circulados, ensinaram consumos e lecionaram crenças. O cálculo e língua, em disciplinas básicas, viam-se “inseridas goela abaixo”. O teórico, no assimilado (de duas décadas), ignorou essencial (ao sustento). O principal, na obra da formação (oficial), falseou no orientado (dos múltiplos cursos e fases). O empírico, no convívio (prático e social), apontou indispensável aprendizagem e substância. A sabedoria, no básico, caía na racional gerência e multiplicação monetária. O escasso dinheiro, no auferido (do suor), faltava das explicações e modelos de administração (na capitalização e propagação). O efeito, no diário da supervivência, incidia em persistidas penúrias e servilismos. O amigo, em colega de infância, auferia pouco e avultou império. O erudito, no epílogo, “bateu na porta do aparente iletrado” (na “imploração de serviço”). A situação das finanças, no capitalismo, define êxito ou malogro existencial.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.posfacio.com.br/

O assombro dos centímetros

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O filho das colônias, no encravado do edifício urbano, inovou no apartamento e edificação. Os parcos centímetros, na sacada da casa, extravasaram na criação e inovação. A origem, no cunhado das colônias, encontrou jeito (no exercício). O plantio, em caixões de madeira (calhadas na área dos estimados três metros quadrados), acorreu na nova e utilidade. Os enchidos, em terra orgânica, caíam no próprio ao cultivo (em acréscimo e exuberância). O exemplo, na alface, alho, cebola, couve, espinafre, repolho, rúcula e tomate, recebiam infames unidades. Algum chá, em vaso, somou-se no ajuntamento. O sol, na acolhida matinal, imprimia alimento e obra. Os artigos, no casal, advinham em frescos e sadios (no reforço da ingestão). O preceito, em “livres dos agrotóxicos”, afluía no principal ensejo. O manuseio, no anexo da morada, caia em distração e satisfação. Os cuidados, no meticuloso, amainavam neuroses (do clima artificial). A pessoa, no anseio e empenho, institui assombros e inovações.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://saude.consultaclick.com.br/


A cátedra de político

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O sensato cidadão, na obra do trabalho, vivia na amostra das avessas. As iniciativas, em vários serviços, afluíam na canseira e cessação. O sujeito, na real, parecia “procurar quem inventou o suor no ofício” (no interesse de dar uma “sova de pau”). O bolso, no contínuo, caía na falta de grana. Os impetrados misteres, no breve padrão, afluíram em “afronta e insulta profissão” (agricultor, ambulante, educador, motorista, vigia...). A ocasião, no certeiro cargo, vislumbrou exercício (na carreira pública). A cátedra, em vereador, sucedeu no legislativo. Os votos, na arte da convicção, instituíram tarimbado político. As funções, no parco tempo, firmaram ardil (das discussões e falas). O ócio, em intermináveis excursões e reuniões, assumiu execução e paixão. O salário, no desenlace (do mês), afluía no avultado e extraordinário. A experiência, no emprego, criou disposição e vocação. O ditado, na manha dos antigos, ratificou ditame: “O boêmio, na falta de esforço e serviço, inventa em ser político”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.colegioweb.com.br/