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terça-feira, 17 de março de 2015

A força da crença


O morador, na casa fechada (cidade), achegou-se na alta hora (noite). A imundície, no fechado pátio, averiguou-se acentuada e inadequada. A faina, nas baratas e cupins, constatou-se no ambiente. A serragem, fruto da corrosão, alastrou-se pelos cantos e recantos dos chãos.
O sujeito, na associação da consorte e visita, tratou de avolumar dejetos. A varredura, imprescindível no espaço, verificou-se abolida e descartada na condição. O sobrenatural, na crença do desventurado, abateu-se nos entes. O instruído, na raiz, preponderou no enlaço.
A minudência acoplou-se a disseminada crença. A varredura noturna, pôs pôr-do-sol, sobrevém no azarão e miséria. A superstição liga-se na eliminação da fortuna. As pessoas, na varredura da penumbra, supostamente varreriam a sorte porta afora. O acaso favorece os afoitos e ajuizados.
A fartura, nos bons vindouros tempos, ostenta-se graça divina. Os agradecimentos e pedidos, na oração matutina e vespertina, incorrem no habitual dos dias. O Todo Poderoso tem sido bondoso e gentil na criação. O poder da fé move montanhas e transforma histórias.
O indivíduo, na dúvida, deixa de provocar os desígnios. O legado, na tenra idade, mostra-se incutido. As crenças, no molde, perpassam as estirpes. O indivíduo, no conjunto dos atos, precisa abster-se de tudo que induz ao ruim. O meio-termo transcursa na ciência.
O progresso e sucesso dependem da constância e resignação. O olho do chefe frutifica suas mãos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://elidioalmeida.com/new/?p=2704