Translate

segunda-feira, 4 de maio de 2015

A peculiar frustração


O filho das colônias, na deficiência física, pode continuar nos cursos. A faina braçal, na falha do membro (mão), acertaria no problema na agricultura. Os pais e irmãos, no subsídio de bolsa, esmeraram-se no investimento. Os estudos, na prestigiada escola protestante, foram fados.
O espírito prussiano, na concepção alemã, primava na ação, exatidão e frutificação. Os apegos, na benzida vida, foram adotados na listra. A formação, no magistério, conduziu ao ofício. O doutor, na escola comunitária particular da linha, tornou-se citação na educação.
As estirpes, no global de três, perpassaram em suas mãos. Almas brutas, na infância, viam-se afinadas à evolução (da alma e paragens). As pedras brutas, na extração da matriz, foram apuradas na ciência. As peças, no encaixe das humanísticas, auferiram sólidas bases.
Cinco décadas, na biografia plena, foram consagradas ao saber. A peculiar frustração e queixa, na habilidade do ensino-aprendizagem, recaiu no oportuno filho. O aluno, no modelo aos demais, deixou de acatar as alusões e indicações. O mestre fluiu na decepção.
O sujeito, na “casta de santo de casa não fazer milagres”, careceu de assimilar e gostar da instrução. A escolha, no desígnio profissional, caiu no acomodado cidadão. O emprego viu-se no exclusivo empregado. Alguns misteres, no sonho especial, saem dos desígnios.
O destino costuma aplicar enxeridos e ímpares artifícios. O simples de alguns se vê o impossível a distintos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.escrevologoexisto.com/