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sexta-feira, 25 de julho de 2014

O peculiar modelo


O filho das colônias, a título de formação e trabalho, circulou assaz no amplo e envelhecido mundo. As cidades e lugarejos foram devassados nas informações e turnês!
As décadas, no dissimulado andarilho, abrangeram ambientes e ocorrências. A minúcia, na reparação da etnia, pautou-se aos conterrâneos e similares!
Os compatrícios, nas esquinas, linhas e vilas, abstiveram-se de serem vistos na mendicância. Esmolas e solicitados, na ideia peculiar, soam denegrir e macular a imagem!
A educação, na tenra idade, inibe os procedimentos. O sustento precisa advir do valor da faina. O sangue e suor verificam-se imprescindíveis à sobrevivência!
A confiança, na importância do trabalho, permite comprar e satisfazer as obrigações. Os sobrados, nas reservas, sucedem-se na formação de investimentos e poupanças!
A honra e renome, no adequado conceito, compreendem-se como crédito e segurança. O sujeito, em resumo, precisa pouco à subsistência. O exercício perpassa o modelo!
Sensatos princípios, assimilados na meninice, perpassam a existência. As pessoas, no banal, têm aquilo que conquistam e merecem!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.portalnoticiaaqui.com.br/

Os bens culturais


O ancião, estudioso por natureza, possuía amor pelas publicações. Décadas foram sorvidos na constituição do acervo. Obras seletas eram “escolhidas a dedo”!
O idoso, no porão, acumulou centenas de almanaques, anuários, livros... Os volumes constituíram-se em qualificada biblioteca. Obras, em velhas edições, saíram resguardadas!
A ciência humana amontoada em impressos. O morador, na idade, acabou perecendo numa ocasião. Os herdeiros, no aglomerado de material, percebiam imundície!
Oferta inicial, na visão do descarte, foi abonada na venda. O comprador, possuidor de sebo, fez “festança no ganho”. As publicações, pós limpeza, foram alocadas na exposição!
Os livros, no encolhido, foram comercializados a colecionadores e leitores. A receita, na oportunidade, acabou multiplicada na proporção dos dez. “Entulho” resultou no bom lucro!
As pessoas, no universal, consagram insignificante estima aos patrimônios culturais. Bibliotecas, no agrado dos sábios, caminham em baixa conta!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://prosamagica.blogspot.com.br/2012/06/tradicao-e-o-charme-dos-sebos.html