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quarta-feira, 2 de abril de 2014

O simples banco


A empresa, na facilitação, efetuou a modesta doação. O banco de praça, simples assento, foi abrigado na parada. Os usuários de ônibus abreviaram os ônus dos aguardos!
O artefato, instalado na cobertura, continha o nome da firma. A propaganda destacava-se na pintura. A divulgação, em escassos dispêndios, via-se finura comercial!
Empregados, na largada, beneficiaram-se nas delongas. Escassos horários, nas linhas, suavizaram demoradas esperas. O útil ao agradável via-se peculiar astúcia!
O detalhe, no artifício, revela disfarçada crença. A insegurança transparece nas entrelinhas das vivências. A precaução significou a manutenção e permanência!
O assento, no alicerce da construção (estação), angariou reforçado corrente e trava. O cadeado preveniu a roubalheira. O sumiço, no previsto, denunciou o disseminado!
A imaginação, na quantia, consiste em passar a mão. A pilhagem ostenta-se impregnada no gênero humano. Ferrolhos e grades transmitem a sensação de segurança!
O ente compartilhado, ao reservado uso, costuma ser subtraído. “A oportunidade faz o ladrão!”

Guido Lang
“Crônica das Vivências”

Crédito da imagem: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/15-empresas-que-fecharam-fabricas-em-2013