Translate

sábado, 8 de novembro de 2014

A peculiar atração


A jovem senhora, na condição de eficiente funcionária e mana (irmã), atendia no ambiente festivo. A fulana, no contexto dos milhares, conhecia variedade de pessoas. As situações, no contexto do conhecimento e relacionamento, advinham no apreço e negócio.
Os namoradores, na ocasião e ousadia, achegaram-se na tentativa de angariar amores e simpatias. O anseio, na vasão dos impulsos, incidia no altivo gosto. O conselho expresso, na administração, sucedia na apatia e ausência de conversas e envolvimentos.
O estranho, na ímpar atraída, enveredou no assunto crenças e milagres. O forasteiro, no íntimo das percepções, falou da reencarnação. O indivíduo, na regressão, teria deparado na presença da estimada (na passada vida). O assunto, no imediato, atiçou confianças e raridades.
O sujeito, nos remotos tempos, teria tido a sicrana de esposa e mãe dos filhos. A ocasião, na condição de alma gêmea, induziu a mexer no subconsciente. A analogia e charme, na raridade, ocorriam no acentuado apreço. O exótico induziu a dar ouvidos na imprudência.
O apelo, na afeição, abriu-se em arraigar semelhanças. Algum almoço, no ambiente aconchegante e sereno, proporcionaria atmosfera à confabulação e coexistência.  A dúvida, no mistério da essência, instalou-se em ceder ou negar o pedido. A sugestão caiu na cautela.
O artifício, no diferente, desperta atenções e encantos. Os enigmas, na complexidade da existência, perpassam ansiedades e ensejos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.ideiasdemulher.com.br/

O peculiar extermínio


O colono, na condição de filho das colônias, procurou fazer a capina mecânica. A tecnologia, na onda da modernidade e carência de mão de obra rural, advinha na elevada prática. O herbicida, na fácil aplicação, abreviou dispêndios e tempo.
O pátio, no combate as daninhas, mostrou-se o lugar próprio. As plantas, no desfecho da primavera, advieram na intensa multiplicação. As abelhas, na carência de floração, recorriam à intensa coleta de materiais. A fome extrema levava ao recurso da primeira flor.
O sujeito, na condição de improvisado apicultor, careceu de continuar na faina. A tarefa, no domínio das próprias colmeias, acabaria no extermínio. O resultado adviria no indigesto “tiro no próprio pé”. O recurso versou em parar tarefa e reforçar trato aos insetos.
O curioso relaciona-se ao escasso pensamento e procedimento. A ganância, no lucro, carece de medir as consequências aos desprovidos e fracos. O lema, no desenfreado capitalismo (movidos em créditos e endividamentos), exigem contínuos recortes de produção.
As tarefas, na realização, precisam advir na consorciação do agradável e útil. Os excessos, nos agrotóxicos e remédios, resultam na progressiva e silenciosa autodestruição.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias

Crédito da imagem: http://www.lookfordiagnosis.com/