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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O ímpar presente


O final de ano chegou no calendário. Os atropelos e correrias avolumaram-se nas compras e férias. Os presentes, na alegria do comércio e indústria, proliferam nas relações!
Os filhos, em função dos variados gostos e preferências, ganharam mimo financeiro. A maneira possível de presentear a contento. Cada qual adquirir seu sonho de consumo!
Os pais, como brinde, solicitaram presente vão. Este relacionou-se a singela postura familiar. O desejo consiste em acabar com alcunhas, discussões e gritarias familiares!
Os membros, na diária convivência, extinguirem resmungos e xingamentos. O pedido reside na adoção da civilidade. Uns ouvirem mais aos outros nas rotineiras relações sociais!
Palavras impróprias, nos espíritos alheios, originam variados humores e presságios. A necessidade, de convivência e rodas de conversação, revelam-se nobres virtudes!
A paz de espírito, no novo ano, vem a ser o excepcional presente. A fartura material, em famílias, dispensa a doação de presentes. A paciência e silêncio revelam-se uma terapia!
Os desejos e sonhos, no geral, mudam conforme épocas, gerações e recursos. A fartura material carece de ser sinônimo de felicidade e realização!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://maisquecuriosidade.blogspot.com.br

O especial teste


A fulana, à beltrana, contou um íntimo caso. Este apresentava-se particular mentira. A intenção, como invenção, consistia em medir a confiança e sinceridade!
O reservado fato, no ambiente de trabalho, ostentava-se especial lorota. A mentira, a título de avaliação e teste de sigilo, viu-se relatada a sicrana. Esta mostrou-se atenta ouvinte!
A cidadã, na ingenuidade, recontou aos alheios ouvidos. Uns colegas, sabendo da história, vieram pedir detalhes. Esta, exclusiva conhecedora, denunciou-se no procedimento!
As conversas e relatos, neste instante, “ficaram medidos a esses ouvidos”. A isca, na prática, confirmou a velha suspeita. A confiança, na relação social, foi atingida no crédito!
A informação alheia, repassada a terceiros, revela-se fraqueza de espírito! As pessoas, mais ou menos tempo, falam-se das repassadas informações. Medir palavras vê-se sabedoria!
O desconhecimento proposital verifica-se estratégia para abreviar aborrecimentos e evitar conflitos. As picuinhas, na perda de tempo, convém desconhecer e ignorar!
O indivíduo, em “campo minado”, necessita ouvir muito e falar pouco. As fofocas e intrigas, no geral, ostenta-se uma práxis nos ambientes de trabalho!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.port.hear-it.org

A especial limpeza


O morador, filho das colônias, seguiu a tradição. Este, na chácara, procurou cultivar o apetitoso e saboroso aipim. A prática agrícola via-se assimilada dos ancestrais!
A lavoura, no solo arenoso e adubado, revelou desenvolvimento e exuberância. A cultura, a cada safra, conheceu o familiar cultivo. A particular safra via-se como alegria!
Os atropelos e correrias, de final de ano, foram muitos na vivência urbana. O tempo revelou-se escasso. A tarefa da limpeza mostrou-se postergada em diversas oportunidades!
O inço, antes do previsto, tomou conta da cultura. As plantas, aos “minhoqueiros e olheiros”, faziam inconveniente pergunta: “- Afinal! O dono vai ou não nos capinar?”
A acirrada concorrência, entre vegetais, viu-se empecilho ao desenvolvimento. Quaisquer criações e plantações aspiram seu local ao sol! Os excessos somam-se aos fracassos!
“A vida não é fácil para ninguém”. Cada dia ostenta-se uma luta pela sobrevivência! O fato, de colher frutos da terra, revela-se sinônimo de satisfação e sabedoria!
Quaisquer empreendimentos e negócios exigem cuidados e reparos. O capricho e dedicação, nas entrelinhas, transcrevem o sucesso!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://quitandasdeminas.blogspot.com.br/

O poder das letras


Os amigos, como colegas de serviço, improvisaram confraternização de virada de ano. O amigo secreto, a título de brincadeira e gentileza, somou-se a bebedeira e comilança!
O convívio, depois de penoso e suado trabalho, via-se no descontraído e festivo clima. O malandro, algum sempre a posto, procurou intrigar e testar na cortesia da premiação!
O fulano, na dúzia de presentes, mencionou a oferta de livro. O sortudo, no retirar do nome, ganharia a sabedoria das letras. A edição, em voga, seria dada ao tal do amigo secreto!
A torcida instalou-se no ambiente. As partes, sobretudo a feminina, careciam de quererem ser presenteadas com a publicação. O desejo comum era algum artigo da moda ou utilidade!
A realidade denunciou o descaso da leitura. As pessoas, no geral, improvisam gostar da apreciação do livro, porém a prática cotidiana ostenta-se diversa!
O cidadão, na real, havia comprado outro. A história consistiu “em atirar o verde a fim de colher o maduro”. O pessoal, no descuido e lapso, externou a sinceridade dos sentimentos!
O ler, no geral, carece de ostentar generalizada apreciação. O passatempo e prazer, em meio a miscelânea de opções de lazer, tornaram-se a diversão e ocupação virtual!
O poder das letras ostenta-se paixão de clube seleto de indivíduos. A verdade pode demorar a aparecer, porém revela-se no instante imprevisto!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://ideiaselivros.zip.net

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Os alimentos frescos


O final de ano acentuou atropelos e correrias. O momento ostentou-se próprio a ganhar e gastar dinheiro. A sobrecarga de trabalho viu-se necessidade e oportunidade!
O camarada, com o dia curto no expediente de trabalho, resolveu gazear o almoço. A hora, no espaço de tempo, poderia atender uma porção de clientes. Os ganhos elevar!
O lanche, próximo às quinze horas, revelou-se um singelo pastel. Este, comprado na lancheria da esquina, tornou-se motivo dos aborrecimentos, dores e preocupações!
O comprador, no ato, estranhou a qualidade do alimento. O gosto, na boa fé, manteve alguma particularidade. Os resultados, em horas, trouxeram incômodas consequências!
A intoxicação alimentar instalou-se como flagelo. Os recursos médicos, com a necessidade de soro, foram necessários. A infecção intestinal viu-se triste sina!
A experiência ensinou a abstenção e precaução. A necessidade, no sabor do verão, consiste em redobrar cuidados. A ideia, do reaproveitamento alimentar, ostenta-se um perigo!
Os alimentos, preparados na hora, acrescentam qualidade e sabor. As quantidades, ao consumo diário, exigem uma adequada medição. Melhor faltar pouco do que sobrar!
A carestia e ganância, na cidade, obriga a “extrair água de pedra”. O cozimento fresco, como hábito e princípio familiar, evita uma porção de incômodos e transtornos!

                                                                   Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.giovanamorbi.com.br

O dom da palavra


Aquele guri, filho das colônias, mantinha algo de diverso do tradicional da gurizada. Este, na ímpar vocação, possuía o carisma de chamar e prender atenção!
O rebento, de humilde e retirada família, convivia com dificuldades e necessidades. A alimentação havia na essência. O dinheiro via-se na carência. O jeito foi adequar-se a situação!
Os pedidos, da alheia cortesia e gentileza, tornaram-se marcante realidade. O exemplo, entre inúmeros empecilhos, consistia em achegar-se e deslocar-se às cidades!
As caronas, de eventuais e ocasionais condutores, transcorriam com carroceiros, leiteiros, taxistas e tratoristas. O menino, entre o pessoal, absorvia atenção e compaixão!
O fulano, no desfecho das histórias, ostentava a ímpar e nobre palavra. O comportamento, numa aparente deseducação, sucedia-se entre crianças, jovens e idosos!
O tempo, como líder nato, revelaram a profissão e vocação. A política, por gestões, conduziu ao mando da cidade. Um prefeito carismático e ousado chefe partidário!
O indivíduo, nalguma atividade, vê-se como destaque e expressão. A esperteza e inteligência consistem em conciliar conhecimento e habilidade com o “ganha pão”!
A vocação, no sublime dom, salta aos atentos e entendidos olhos. O cidadão, em quaisquer circunstâncias, pode jamais negligenciar ou subestimar a alheia capacidade!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://blog.fipecafi.org/um-lider-de-sucesso/

domingo, 29 de dezembro de 2013

A sabedoria do pescador


O caboclo, idoso cidadão, circulou e navegou pelas tradicionais e variadas paragens regionais. A preocupação, nos açudes e lagos, consistiu em angariar e ganhar o sustento!
O morador, junto aos amigos e parceiros, procurou tomar seu trago. A informal reunião, no ambiente do armazém, comentou e debateu uma gama de assuntos!
A pesca, na experiência e vivência, levou a externar a velha sabedoria. Ela, em síntese, consistia: “- Em quaisquer reservatórios, de água doce com expressão, existem as traíras”.
A natureza, através das aves, trata de introduzir a espécie de rapina. Esta, como controle de populações, procura consumir elementos dos variados cardumes!
O idêntico, no real da vida, aplica-se aos humanos: “- Os empreendimentos, de quaisquer circunstâncias, possuem os traíras”. Estes revelam os segredos dos negócios!
Os indivíduos, no vislumbrar do dinheiro e das oportunidades, encontram diversos e variados meios de falar do alheio. As críticas e discordâncias integram o gênero humano!
Administrar diferenças e divergências ostenta-se habilidade e inteligência. As pessoas, com opinião própria e de qualidade, revelam em escasso número!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.pescasp.com/peixe-traira/

O ímpar boato


Uma diversa e estranha fala difundiu-se no meio comunitário! A notícia, antes do imaginado e previsto, despertou a cobiça e ganância. O filho das colônias desconhecia o fato!
O morador, de propriedade bem gerenciada e produtiva, passou a ganhar o afluxo de gente. Os forasteiros achegaram-se ao pátio. A ideia havia em instalar-se no interior!
A pergunta, de imediato, relacionou-se a razão da imprevista e repentina achegada. As explicações, com algum constrangimento, externaram-se pelos visitantes!
A conversa, criada e difundida por interesseiros e investidores, ligou-se a venda do imóvel. A admiração e surpresa, pela família de proprietários, deixou-os boquiabertos!
As terras estariam anunciadas no mercado dos imóveis. A informação ostentou-se indigesta falácia e lorota. Alguns “jogaram o verde para colher o maduro”!
O indivíduo, com a proliferação dos condomínios e loteamentos pelos recantos, vislumbrou especiais lucros! As chácaras seriam outras alternativas de negócios!
Os lotes, próximos as áreas da expansão urbana, ostentam-se cobiçados e valorizados. Os preços, do dia a noite, multiplicam as exorbitâncias dos capitais!
Os espertalhões, do alheio suor, procuram angariar patrimônio e multiplicar dinheiro. Os ingênuos, diante da tentação monetária, caem na ratoeira de passar no troco!
      Os indivíduos, diante da cobiça e ganância, carecem jamais de ganhar o suficiente. Os investidores, com esperteza e inteligência, previnem-se da corrosão monetária!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://vozativa2.blogspot.com.br/

sábado, 28 de dezembro de 2013

A prática colonial


O amigo, na ocasional visita, alfinetou o companheiro e parceiro. A prática colonial, a título de brincadeira entre filhos das colônias, mostra-se comum entre achegados!
O morador, depois de décadas, conseguiu finalmente dar um jeito nos brejos e matos. A vegetação transmitia a impressão do desleixo e preguiça no potreiro!
Arbustos e espinheiras, no geral, atrapalhavam o bovino pastoreio. O bicharedo peçonhento, como aranhas, cobras e lagartos, encontrava fértil criatório e refúgio!
O espaço útil, às gramíneas, se limpo, via-se ampliado e renovado na produtividade. O visual rural, na concorrência entre propriedades, inspira charme, dedicação e trabalho!
O cidadão, na velada gozação, externou ardil implicância. Ousada maneira de atiçar e encorajar capricho e produção na diminuta e estreita propriedade!
O desbocado externou nobre pérola “- Fulano! A oportunidade, na semana, ocorreu de falar com a chefia maior. O prefeito, após o pleito, deu finalmente as caras. Mérito dele!”
A conversa, nos temas, enfocou: “- Este, num dos assuntos, pediu para transmitir os parabéns. A limpeza, com os potreiros, incentiva o turismo rural em famílias e localidades”.
O colono estralou simplesmente os olhos. A gozação, diante do passado relapso, viu-se elogio. Os acessos e frentes ostentam-se  especiais cartões postais das propriedades!
Capricho e dedicação precisam perpassar famílias e patrimônios. As cobranças e repreensões encorajam realização de tarefas e trabalhos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://sitiodotiojaca.blogspot.com.br/

A cobertura do rombo


Os imprevistos e surpresas podem onerar e prejudicar. Singelos momentos instalam atropelos e dispêndios. Os transtornos integram esporadicamente o cotidiano da existência!
O jovem aborrecente, ao amigo e colega, pediu a ímpar gentileza. A cortesia consistia na cedência rápida do carro. O objetivo, nas quadras próximas, consistia em testar o veículo!
O pedido, numa breve e curta volta, viu-se aceito. Amigos são para compartilhar. A corrida fora efetuada. O aprendiz de motorista, numa esquina, foi surpreendido pela polícia!
A blitz, como medida disciplinar, versou inibir abusos e exageros. A carência, da carteira de habilitação, foi problema! A imprevista multa, como penalização, foi aplicada!
O adolescente, ao pai, solicitou a “cobertura do rombo”. O genitor mostrou-se categórico: “- Filho! Paga da tua poupança”. O ensinamento serviu de precaução e vigilância!
O moço, pela vida, aprendeu exemplo de responder pelos atos. Os pais deram exemplo da autonomia e responsabilidade. Cada atitude inspira uma contrapartida em reação!
Os rebentos, desde tenra idade, precisam conhecer um norte. O galho, em tenra idade, se quebra ou torce a direção!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O exemplo prático


O silêncio, comum na vila da periferia da grande cidade, viu-se corrompido. A barulheira, de sopetão, instalou-se com a zoeira. A insônia e reclamos propagaram-se pelos lares!
A gurizada, como piruada, improvisou festa por algum motivo. As músicas, de alto som e estranhos gostos, rompiam a harmonia e silêncio de cortiços, favelas e mansões!
Os moradores, modestos assalariados ou profissionais liberais, aspiraram convivência e repouso. A parafernália eletrônica, nem por minutos ou segundos, dava silêncio e trégua!
A algazarra e barulheira, com bebedeira, comilança e gritaria, estendia-se manhã adentro. A falta de limites, comum em ditos modernos jovens, via-se como realidade e sina!
Alguém, nas avançadas horas, careceu da inteligência e paciência. O anônimo cidadão, protegido e  resguardado pela escuridão, ensinou os limites práticos da civilidade humana!
O corajoso e impaciente, na surdina, jogou boas e poucas pedras. Os artefatos, no alheio telhado, fizeram especial estrago e estrondo. A barulheira, no piscar de olhos, silenciou!
Os festeiros, no exemplo prático, conheceram facetas das veladas normas e regras das favelas e vilas. A ação, carente de combinados, reconhece e respeita costumes e hábitos!
Só Deus soube donde surgiram as abençoadas ou malfadadas pedras. O indivíduo, na variedade de gostos e preferência musicais, escuta o volume ao grau dos próprios ouvidos!
Os reclamos e xingamentos, diante da alheia incompreensão e inércia, perdem-se ao sabor dos ventos. Os gatos, a noite, revelam-se costumeiramente pardos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://wp.clicrbs.com.br/ambienteurbano/tag/favela/?topo=98,2,18,,,67

A inteligência humana


O computador, instalado com internet, via-se utilizado ao trabalho. O contato, online, tornou-se rotina e sina aos filhos das colônias. A tecnologia de ponta achegou-se as grotas!
O aparelho, no frequente e intenso uso, conheceu faceta da miséria humana. O fato, no ônus e pressa, obrigou a levar o aparelho ao especialista. O técnico precisou dar a olhada!
As dificuldades, na circulação das informações, relacionaram-se a hackers e vírus. Uns, na velada forma, deram os ares da fortuita graça. Eles, na esperteza, manifestaram ação!
Algum, nos atropelos e compromissos, agiu nos impróprios momentos. A prática, de forma automática, consistiu em desligar a máquina! Os dados, no empecilho, escurecem a tela!
A experiência, na reminiscência, confirma a sabedoria dos antigos. Estes, nas informais conversas, explanaram a velha lógica. O advento da informática comprova o acerto!
A milenar experiência externa: “A inteligência humana soma-se nas pesquisas e vivências, porém as maracutaias e vigarices igualam-se nos conhecimentos e conquistas!”
Muitos, na esperteza e falcatruas do ganha pão, fabricam e introduzem mazelas sociais. Estes, na surdina, propagam e semeiam o extermínio da própria descendência e espécie!
“A infelicidade de um ostenta-se a alegria de outro”. A inúmeros, com a branda diplomacia e legislação, não convêm argumentar e conviver com civilidade e tolerância!
O excesso de inço, aos plantadores e semeadores, exige radicais combates e extermínios. O prazer de uns consiste em atrapalhar e estragar o sucesso dos outros!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagemhttp://pedrohpavani.blogspot.com.br

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

A marca da cobrança


Os políticos, nos eventos festivos, achegavam-se a diversão e promoção. Estes, no inibido e pacato eleitorado do interior, exerciam influência. Os votos sustentavam os cargos!
O cidadão, curtido na cidade e colônia, conhecia as manhas da burocracia e política. Este, igual funcionário público, valia-se da engrenagem do sistema para angariar o sustento!
O fulano, na proporção dos encontros e reencontros (com chefias da administração municipal), fazia a chata e comprometedora pergunta. Ela tornou-se marca da cobrança!
A interrogação versava: “- A localidade tal vai ganhar algum investimento em melhorias?” O lugar, situado nas grotas, carecia de maior qualidade e quantidade de serviços!
A educação, na escola primária, via-se o obrigatório investimento. A estrada geral, no chão batido, recebia esporadicamente ensaibramento, patrolamento e roçado!
Os chefões, gestores do ente público, pareciam improvisar distância e voltas no contribuinte. O inconveniente, no inesperado momento, achegava-se para reforçar pedidos!
A inclusão, nos investimentos e projetos, ganhou expressão! As melhorias, em contragotas e migalhas, sucederam-se na localidade. As terras viram-se amadas e valorizadas!
Os lugarejos, de velada forma, espelham o ímpeto inovador e retrato da consciência política dos naturais! Comunidades unidas, obras sucedidas! “Quem não chora, pouco mama”!
A insistência e persistência revelam-se estratégias do desenvolvimento e sucesso. “O burro, real plantador da aveia, carece de ganhar o merecido e próprio pasto produzido”.

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://org2.democracyinaction.org

O mundo virtual


A sala encontra-se abarrotada de gente. O espaço falta para colocar escrivaninhas. As máquinas, como celulares, computadores e tabletes, dominam o cenário dos serviços!
A montanha de papéis, como reminiscências do passado, ficaram nos relatos. Os modernismos, através da parafernália tecnológica, edificaram nova civilização!
O punhado de colegas, com lugares e máquinas específicas, amontoa-se nos restritos espaços. Uns, diante dos aparelhos, conseguem mal encarar alheios rostos!
Os funcionários, nalgumas tarefas, possuem suas determinações e obrigações. Os resultados respondem as chefias. Estas, no competitivo mundo, cobram eficiência e produção!
O curioso, nos diminutos artefatos, encontra-se no volume de informações. Bibliotecas inteiras, em bilhões de páginas, veem-se inseridas e sintetizadas nas peças!
O detalhe, no apego a tecnologia, relaciona-se as convivências. As pessoas carecem até do simples cumprimento. Qualquer aviso, fala ou recado encontra-se repassado no virtual!
As pessoas, em expedientes inteiros, ligam-se as telas. A comunicação difunde-se pelo mundo. Os semelhantes, em encostados ou próximos, ficam na indiferença e silêncio!
O estresse e neurose externa-se na atenção e preocupação com aparelhos. A competição vê-se em querer ostentar a geração. A convivência lê-se sinônimo de brega!
Afetos e carinhos tornaram-se mercadoria de luxo e preço. As pessoas, no geral, ostentam escassos íntimos e próximos. A fixação consiste em estar ligado na tecnologia!
A esporádica e excepcional fofoca rompe ocasionalmente “o gelo” e silêncio das relações. A febre e moda, como ultramoderno, consistem em estar conectado e ligado ao mundo virtual!

Guido Lang
“Crônicas das vivências”

Crédito da imagem:  http://tecnologia.culturamix.com

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

A excepcional plantação


Uns, como impróprio social, tem impregnado a mentira. O prazer e satisfação residem no simples fato de contar e enaltecer vantagens!
O forasteiro, num pagamento por metro, encontrava-se a colher mato. Um morador, como vizinho próximo, achegou-se a breve conversa!
A visita revelou-se velada fiscalização. O indivíduo, na observação e reparação, costuma observar capricho e eficiência! O retorno, em dinheiro, vê-se outra preocupação!
O morador, ao estranho, falou da excepcional plantação. Um mato, na sua propriedade, possuía a capacidade de produzir aproximados mil metros de lenha!
O cortador ficou assombrado e estático. A informação, junto a conhecidos, foi averiguada. O curioso: os familiares desconheciam tamanho investimento na acácia-negra!
O cidadão, na autoludibriar, acrescentou zeros. A burrice, de subestimar a inteligência alheia, ostentou-se acentuada. Os espertos, em meio aos exageros, cruzam informações!
As pessoas, como felicidade e realização, aspiram ao conhecimento e reconhecimento. As meias palavras, no geral, omitem a essência das verdades!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.ciflorestas.com.br/conteudo.php?id=3441

O flagelo dos veranicos


A natureza, na mudança de estações, encontra-se na inconstância. Os ares quentes e secos, nos ocasionais verãozinhos, persistem durante três infindáveis dias e noites!
O calor, na gestação do clima tropical continental, sobra na direção subtropical do Hemisfério Sul. Os seres convivem com ambientes e humores alterados e ressecados!
Os humanos, em especial, veem-se irritados e raivosos. O cansaço e indisposição, em noites indormidas, abateu-se nos corpos. Espíritos irrequietos sofrem dores e mazelas!
As convivências e falas, conforme a tradição oral, levam a rememorar desavenças e desgraças. Iniquidades e problemas fluem como análise e pesos de consciência!
Os estresses e neuroses, acumulados numa existência, conduzem o pensamento a prática. Aquele velho projeto, gestado por décadas, ganha força e prática no terceiro dia!
Algum maluco, a cada veranico, recorre a “utilidade da corda”! O lugar, em inúmeros exemplos, encontrou-se pré-determinado. Este, no geral, localiza-se próximo a residência!
O enforcamento, como infortúnio e tradição, sucedeu-se em famílias. Algum cidadão, seguindo a prática dos ancestrais, coloca fim a existência! O mal vê-se como triste doença!
As tragédias familiares, nos relatos informais, externam-se a nível das quatro paredes. As pessoas, numa vida, colhem aquilo que plantaram!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.baboo.com.br

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Mudanças no habitat


O cidadão, no sabor do verão, aconchega-se ao local de trabalho. O ambiente, no centro da cidade grande, localiza-se numa selva de concreto. O calor revela-se uma fervura!
O espaço, dominado pelos asfaltos, pedras e vidros, externam impróprios ares. O calor, no microclima, encontra-se impregnado. As enxaquecas e suores criaram formas!
O frescor noturno, doutro dia, careceu diante da insolação. Ar condicionados, no incessante trabalho, fraquejaram nos aquecidos materiais! Aquecimento entrou nos sólidos!
As pessoas, nas possibilidades, tomaram a sazonal migração. As praias constituíram-se o destino da multidão. Outros procuram a direção das águas e verdes dos interiores!
O quadro retrata a indigesta construção urbana. As cidades revelam-se “verdadeiros panelões”. Os lugares, nos invernos frios e verões quentes, retratam a baixa qualidade de vida!
Os ambientes reurbanizados, numa reformulação drástica, tornam-se imprescindíveis. Os administradores e projetistas precisam estudar e implantar mudanças no habitat!
Os gestores, no porvir, precisam “domar os monstros das aglomerações”. Ideias, como hortas, jardins, pomares, plantações, reservatórios, térreos (plantio), incluem-se na revolução!
A urbanização, na necessidade de “extrair o pão das pedras”, desumaniza e endurece os indivíduos. Os humanos, cercados de semelhantes, revelam-se cruéis e impiedosos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://construindobem.com.br/?p=247

O sonho de consumo

Nova Ford Ranger 2012 verdadeira

O morador, escondido numa vila da grande cidade, realizou os desejos. A ascensão financeira, num massivo trabalho, permitiu comprar a almejada e sonhada condução!
A caminhonete tornou-se a vitrine da modesta residência. A família circulou nas voltinhas. Os filhos foram motorizados a creche e escola. As compras viram-se trazidas...
A vida adquiriu os ares da liberdade. O conceito, nas relações com as pessoas, aumentou admiração e estima. As outroras tradicionais pernadas mostram-se coisa do passado!
O problema, no entanto, relacionou-se aos dispêndios. As economias foram absorvidas na manutenção, mecânica, tributação... O dinheiro carece de cobrir os muitos encargos!
Os investimentos, na formação dos filhos, melhorias na moradia, necessidade básicas, ganharam diminuição. Os rendimentos, em síntese, destinam-se ao endeusamento do veículo!
As realidades, no geral, revelam a situação de inúmeros lares. Os veículos, na relação custos, ostentam uma segunda ou principal família. A ideia básica consiste em viver bem!
As pessoas, no geral das situações, preocupam-se em viver prazerosos momentos. Alguns investimentos constituem especiais e onerosos encargos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.contagiros.com.br

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O valor das palavras


As pessoas surpreendem nas atitudes e atos. Os mentirosos, ao restrito público de ouvintes, extraem preciosa atenção e tempo!
O pacato cidadão, aos amigos e familiares, desconversava de “não entrar naquele jogo”. A competição, como sonho de consumo, consistia em ostentar suntuoso carro!
O veículo, pelas veladas normas, precisaria ser novinho e potente. A maior alegria e satisfação, nas reuniões familiares, consistia em estacionar em primeira mão no evento!
O fulano, numa altura, viu as condições financeiras melhorarem no banco! Os ganhos extras, com aposentadoria e fundo de garantia, avolumaram expressiva soma!
A surpresa, como postura, foi entrar na acirrada competição. A ladainha, na carência monetária, via-se um. O discurso, na disponibilidade financeira, mostrou-se oposto!
O objetivo havia “de enganar a torcida”! A atenção familiar, naquele instante, recaia sobre o camarada. Os comentários, numa velada inveja, foram acirrados e variados!
As palavras, de uns, assemelham-se aos zeros. O homem, de bom senso, possui coerência entre ações e palavras!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.tudocarros.com/page/103/

Os velados acordos


O aposentado, como passatempo, necessitara inventar alguma ocupação. O manejo da terra, no terreno, constituiu-se numa tarefa. Uma maneira de manter ativo o vigor!
Um amontoado de espécies, como filho das colônias, ganhara plantação e produção. As primeiras horas matinais, em função do baixo sol, eram dedicadas ao trabalho!
Os produtos, com frescor e vigor, mantinham-se ao consumo familiar. Os artigos, alheios aos venenos, puderam ser ingeridos com coragem e prazer!
A abundância, para evitar desperdícios, consistiu em fazer doações! Amigos e vizinhos, em ocasionais sacoladas, viram-se presenteados. Outro prazer havia em simplesmente dar!
O especial vizinho, dono de mercado, incluiu-se entre os beneficiários. Este, numa oportunidade, ganhou as graúdas abobrinhas. Elas seriam restritas ao autoconsumo!
O esperto, no tradicional tino comercial, extrapolou a regra. As unidades, antes do previsto, ganharam a prateleira das verduras. A mercadoria seria outro mero negócio!
O reconhecimento, num assombro, levou a perda do cliente e doações. A confiança havia sido traída. O senhor doador careceu até de frequentar o estabelecimento!
Os velados acordos, como pré-combinados, precisam ser cumpridos a risca. A excessiva esperteza, em restritos momentos, prejudica mais do que auxilia!

                                                                              Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Abóbora

domingo, 22 de dezembro de 2013

A personalidade


O trabalhador, como filho das colônias, migrou à cidade grande. A direção, como motorista de coletivos, tornou-se profissão. A dedicação e persistência viraram obsessão!
A massiva labuta, somada a suadas economias, levou a compra de ônibus. Os dividendos, no contínuo investimento e reinvestimento, avolumaram frota em poucos anos!
A empresa, numa eficaz e racional administração, tornou-se sinônimo de potência. O nome, como referência de eficiência, percorreu as estradas e rodovias do “país continente”!
O dinheiro, nas avolumadas sobras, permitiria comprar os sonhos de consumo. O proprietário, especial abonado, ostentou discrição e humildade. O pacato cidadão continuou!
O patrão, como se fosse qualquer contratado e igual, assentava-se entre centenas de funcionários. O veículo, como condução própria, apresentava-se um modesto e velho popular!
As aberrações e abusos careciam de incorrer nos hábitos financeiros. A filosofia, de pacato cidadão, ostentou-se o norte. Os desperdícios entendiam-se como afrontas de consumo!
Alguns humanos, como avançados espíritos, extraem da natureza o necessário à vida. A festança e ignorância, na ostentação, promovem o descalabro e desigualdade!
O indivíduo, na pobreza ou riqueza, necessita manter a personalidade. A natureza, diante dos desenfreados desperdícios e superpopulação humana, carece da suficiência de recursos!

Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

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A data de validade


Os irmãos festejaram o aniversário do beltrano. Os familiares, entre filhos, noras, netos e sobrinhos, afluíram ao evento. A distração fora de jogar conversa fora!
Aquela churrasqueada, regada a bebedeira, saladas e som, complementou o evento. O detalhe, com a adoentada matriarca, sucedeu-se no proposital esquecimento!
A senhora, através da estranha fala, ficou sabendo da ímpar confraternização e reunião. O espanto, diante da ausência de convite, revelou-se uma choradeira e lamúria!
A realidade dos fatos, como matriarca, parecia inacreditar no procedimento. Os seres, em maior consideração e confiança (na avançada idade), viam-se ainda os próprios filhos!
A anciã, na tristeza, externou: “- O pessoal, na chácara, promoveu o aniversário do beltrano! A turma, na ocasião, excluiu-me da reunião familiar!”
A decepção, com os outrora mimados rebentos, fez cair o queixo. Como poderiam ter feito tamanha afronta? A questão, com fratura, revelou-se empecilho em carregar ao lugar!
Os pais, como anciões em situações, vêm-se empecilho e sobra nas decisões. O conflito de gerações, em função de diferenças, instala-se nas convivências e relações! 
O indivíduo, na transitoriedade, ostenta certa data de validade. A cabeça, numa altura, quer, porém o corpo fraqueja! O futuro, numa velada faxina, encaminha triste sina!
As doenças, nalgum momento, avolumam-se no horizonte da existência. Algumas realidades cortam o coração, porém diante das limitações não tem o que fazer!

Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://glaucotavares.blogspot.com.br