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quarta-feira, 4 de março de 2015

A viva circulação


O ancião, na adiantada idade, mantém-se deveras funcional e profícuo. Os setenta anos, na agilidade e habilidade, levam a “bater muito guri”. O tempo, na distração, transcorre no ofício e produção. As tarefas, na consorciação bem-estar e proveito, veem-se obsessão.
Os gramados e hortos, disseminados na pacata vila, auferem atenção e restauração. O dinheiro, no fruto por empreitada, advém no suplemento do benefício. A presteza, na massiva circulação, possui um desígnio breve e prático. O enxume, no suor, deve segregar da carcaça.
O intenso, no calor e sol, afugenta as impurezas. Os fluidos, na força e movimento, eliminam as toxinas. A ocorrência inclui acidentais achaques. A caminhada, na faina, soma-se na conservação do alento corporal. As semanas, no decurso, ostentam pré-determinadas lidas.
Os doutores, nos exames de rotina, ficaram espantados e impressionados. A disposição e vigor, na expressão do jovem velho, faziam inveja a moços. O trabalho, no ganho e saúde, direcionado aos saldos. Os humanos, na permanência, precisam da viva circulação.
Os ambientes artificiais, na climatização, batiam no contraste da norma pessoal. Alimentação, no natural e variada, reforçava o ingrediente. A ingestão, na abundância d’água, somava-se no mistério. As escolhas, nos efeitos, direcionam os desígnios.
Os confortos, nos excessos, sucedem na subtração de dias. Saúde, no comércio bilionário, gera castas abonadas e privilegiadas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.riototal.com.br/