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quarta-feira, 1 de julho de 2015

A inadequada extensão


O estranho, nas núpcias, auferiu a concessão agrícola. A indigna área, na localização, incidia no descaso e regalia. O problema, no terreno, advinha no predomínio dos arroios e rochas. O ancestral, no atributo de agricultor e benfeitor, descrevia extensão indevida. O lugar, no inverno, cairia na condição de criatório de sapos e, no verão, de pulgas. O brejo e charco, na parca porção de terra, infestara-se nos espinhos. Os módicos hectares (três), na adequação, auferiram inovação e melhoria. O açude, aviário e morada foram instalados na paisagem. A produção, na alternativa de carnes, tornou-se citação e fruto. Os coelhos, galinhas, peixes e rãs foram iniciativas. O avesso, na módica chácara, tornou-se lavrado nos estercos. A plantação, no proveito, caiu no trato. O cultivo intensivo, no artifício das máquinas, originou revolução. A mão humana, na ciência e negócio, promove alterações e assombros. O indivíduo, na destreza, precisar exaltar e jamais desvaler o alheio.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://pt.hdscreen.me/wallpaper/2699710-animais-sapos-reflexos-de-%C3%A1gua