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quarta-feira, 13 de julho de 2016

A solidão na multidão


O cidadão, no espaço urbano, ensaiou ciência e curso. A direção, no rumo do exercício e exame, tomou atuação. A carteira de habilitação, na exigência social, afluía em imperativo e obrigação. A condução, no transporte (coletivo), incidia na demora e marasmo das esperas. A curiosidade, na estabelecida turma (em vinte e cinco alunos), caía na frieza das relações. Os participantes, em trinta horas, faltaram na analogia e conversa. As pessoas, na estadia física, conviviam em “semelhança das esculturas”. A instrutora, nos comentos, esboçava legislação e exibia sinais (trânsito). A dificuldade, em “abrir a boca”, nutria-se no ambiente. O fato, no conjugado da aglomeração, delineia clássica conduta. Os indivíduos, na multidão, temem comprometimento, falação e segurança. O sujeito, no apinhado, mostra-se ermo e quieto. Os semelhantes, no livre árbitro, faltam nas aclarações e relações. Cada qual, no padrão, pinta em “conviver no relativo casulo”. Amigos, na cidade, subsistem em primorosas pérolas.

Guido Lang
          “Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://amenteemaravilhosa.com.br/

O externado desinteresse


O educando, no esmero, destinou dinheiro, energia e tempo. A pesquisa, na conclusão de curso, adveio na exposição. Os colegas e docentes, na data e horário, acorreram na mostra das inquirições. O assunto, no incremento da dissertação, mostrou-se da história comunitária. O curioso, no seleto público, ligou-se na atenção e conduta. Os partícipes, na ressalva de “gato pingado”, acorriam no acolhimento (celular). O virtual, na primazia (online), ostentava difusão e negócio. A explanação, na reação, conferia-se no feitio da “fala direcionada às paredes”. A pausa, no sensato instante, adveio na pergunta. Os presentes estariam dispostos em desconectar fones ou sorviam no desfecho da conferência. O interessante: alguns adotaram indicação e distintos subsistiram no marasmo. As pessoas, no círculo das multidões, desprezam apropriado exemplo e senso. O preceito, no instituído, trata “em cada qual para si e Deus para todos”. Certas ações, na requisição educacional, ecoam em perda de tempo.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://criatividadeavulsa.wordpress.com
Imagem meramente ilustrativa.