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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A banal cilada


O condutor, na qualidade de motoqueiro, achega-se apressado ao sacolão. O fluxo, nos fregueses, caía no número. A segurança, no instante, externou olhos e prudência. O receio, no item “assalto e roubo”, incidiu no cuidado e prudência. O zelo redobrou nos caixas.
O caso, na alastrada insegurança, ocorre no comércio. A periferia, na demanda drogadição, advém na banal incidência. Módicas quantias, na “parca compra de pedras”, desabam no crime. A violência, em mortes e tiroteios, acontece na cobiça pelo dinheiro.
A prática, nos motorizados assaltantes, advém no fluxo das motos. A facilidade, na veloz locomoção, ocorre nas brechas do trânsito e destreza no refúgio. Qualquer canto camufla e planta os veículos. Os ladrões, em segundos, instituem a dissimulação e mimetismo.
O profissional, na minúcia segurança, exteriorizou a comum cilada. As duplas, na inicial circulação, aferem ambientes e alvos. A ocasião empreende a prática. A segunda, no arrojo, concretiza execução. A tragédia, em feridos e mortes, resulta no funesto fruto.
A pilhagem, na investida ao cofre, ocorre na afoiteza e violência. O caso expõe: “motoqueiros, em duplas, caem na dúvida e suspeição”. A prudência, na destreza, consiste em anteparar cilada. A frieza, no abrigo e temor, advém em diluir valores e reforçar cuidados.
As facilidades e necessidades, nas oportunidades, incidam nos atos. A barbárie, no submundo do agrupamento, reina ativa e disseminada nos lugares.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.motosblog.com.br/