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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A restrição dos dados


O enlutado, na entrada frontal, afixou aviso. O bilhete, no breve avisado, proferia a dor do luto. A mãe, na progredida idade, tinha fenecido. O funeral, no endereço tal, achara-se no decurso. A falta, na extensão das parcas horas, caía no seio da morada. Os ladrões, na comunicação distinta, valeram-se da infelicidade da ocasião. O saque, na estação, tratou de esvaziar pertences e recintos. A teatral mudança, na garantia do locatário, parecia delinear ocorrência. A realidade, na pilhagem, retrata a atrocidade humana. Os achegados, nalgum conchavado informante, versaram em repassar elementos. A situação, no contexto social, reflete decência das convivências. As informações, na dimensão do divulgado, consentem transgressões. Os amargos, nos múltiplos meios, incorrem na restrição dos documentos. As pessoas, nas cartas, compras, embalagens e extratos, externam gostos e somas. Os dados, na simples conferência, amparam bandidagem. As precauções marcam astúcia e caução.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://portaltanacidade.com/