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sábado, 23 de agosto de 2014

O sexto sentido


O filho das colônias vivia nos depurados e variados ambientes. A apresentação e gentileza, no cartão postal, tornaram-se obrigação. O emprego, no trabalho, exigia adequação!
O guarda roupa, na ocasião, exigiu aquisição e sofisticação. A mulherada, na aparência, percebeu diferenças. A ideia, na exagerada vaidade, ligava-se as segundas intenções!
O fato, na dimensão de casado, induziu suspeito. A apurada arrumação escondia algum enamoramento. A deslealdade, na gama de exemplos, adviria na circunstância!
A necessidade, no sentido implícito, seria reparar costumes e procedimentos. As consortes, na concorrência, nutrem excessiva desconfiança. O receio constata-se corriqueiro!
Uns veem fumaça na ausência do fogo. Os ensejos cunham as infidelidades. A estrela da prudência precisa nortear o caminho. As mulheres possuem apurado sexto sentido!
A mão da pessoa amada verifica-se a recompensa no amor. O sujeito esperto carece de envolver-se em situações cuja solução não foi bem avaliada!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://vivabem.band.uol.com.br/