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quinta-feira, 30 de abril de 2015

A fórmula singular


O ancião, no farto benefício, adotou a fórmula singular. O prático consistiu em desvencilhar-se de dispêndios e obrigações. As aversões e corre-corres, na sofrida cancha (antigo servidor), caíram na virtude e zelo. As discórdias, no porvindouro, foram tolhidas.
O patrimônio familiar, acumulado nas árduas penas (em quatro décadas de jornada), foi repassado no troco. A riqueza, em síntese, jazia na habitação e terra. A importância auferida, em parcelas iguais, foi festejada e repartida entre o trio de filhos.
As partes, no livre interesse, puderam investir as somas. O capital inicial, na entrada no imóvel, facilitou compras e créditos nos oportunos patrimônios. A alegria, na ocasião, parecia maior entre aparentados (cunhados, noras e netos). A fala foi no “ah que bom avó e sogro”.
A nota, pós-distribuição, foi peculiar. Os ganhos, no daqui em diante, acabariam consumidos e usufruídos no habitual das vivências. Os anos, na carência e indigência, haviam sido árduos e intensos. As benesses, no desfecho da essência, seriam vividas na amplitude.
As novas poupanças, no acúmulo familiar, seriam exclusivas às emergências. A altitude abarcaria acidentais hospitalizações e medicamentos. O interesse consistia em apreciar ambientes e viajar nas paragens. Os pais, no certo dia, devem parar de determinar e poupar.
Os filhos, após o embalo inicial, necessitam seguir e tomar suas direções. Os progenitores, no juízo, devem tolher brigas e intrigas entre familiares.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://bsagas.blogspot.com.br/

quarta-feira, 29 de abril de 2015

A incômoda circunstância


O docente padecido na manobra das imaturas almas auferiu a assistência singular. A estagiária, na categoria de universitária da ciência, tornou-se aprendiz. O estágio, no colégio particular, granjeou espaço e negócio. A cancha, na prática, cairia na apreciação e contratação.
A substituição, no conjunto de classes e preleções, adveio na direção e manejo. A estudante, no conjunto do segundo grau, fora principiante e proeminência. A aula, no clássico profissional, incorria no gosto do modelo e substância. O estímulo incitou na escolha.
O curso, no ofício de cronista, incidiu no desígnio. O professor, na qualidade de instrutor, instruiu as astúcias do ensino. O manejo, no gênero humano, acontecia na aptidão e destreza da certificação. O teórico, no exercício, ganhou destaque no ágil e objetivo.
O pormenor, no todo das cargas trabalhistas, resultou na incômoda circunstância. O calejado, na dimensão da eficiência, acabou destituído e substituído na cadeira. A jovem, na metade do ordenado, tomou as delegações. O tarimbado pode procurar ocasionais ares.
A instrução, na eficácia dos macetes, traduziu-se no autoprejuízo. A rede particular, nas oscilações do mercado, versa em fazer rotineira limpa. Os técnicos, nos altos ganhos, acabam destituídos. A folha, na cobertura, calha no enxuto. O juízo carece em “criar marajás”.
O sujeito, nos pés no chão, precisa saber da transitoriedade das cátedras. Os moços, na agilidade do manobro da informática, levam adição no comércio dos serviços.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://observatoriofeminino.blog.br/

terça-feira, 28 de abril de 2015

A dureza urbana


A beltrana, na meninice, viu-se criada e educada no campo. As brincadeiras e instruções advinham no conjunto do ambiente natural. O livre-arbítrio, na essência, sucedia na abastança e bonança. O banal, na fartura habitual, carecia do maior apego e valor.
A sobrevivência, na criação da família e incumbência profissional, transportou ao exercício urbano. O consórcio e trabalho, na migração campo-cidade, modificaram as atitudes e hábitos. Os brotos, no total de quatro, achegaram-se nos dispêndios e inquietações.
A realidade, na progredida idade, trouxe a desumana prova. Os rebentos, no caminho dos oportunos nortes, dissimilaram-se pelos municípios. O companheiro, no inesperado, antecipou na precoce morte. A vida, na velhice, despontou na dureza do asfalto e concreto.
A aposentadoria ocorreu na clausura. O edifício, no diminuto apartamento, despontou no ambiente particular. As janelas e portas conferiram-se cingidas de ferros e grades. A diminuta moradia, no artificial, gerou estresses e patologias. O tédio caía na associação.
A saudade, na ânsia de mexer na terra, advinha no diário das reminiscências. O sonho incidia no desejo de viver nalguma chácara. A solução, na mudança dos climas, consistiu em meter o pé-na-estrada. As escolhas, no diário das vivências, decidem as alegrias e amarguras.
As pessoas, nas variadas formas, instituem-se algemas e prisões. As coisas, segundo a atribuição, possuem o sentido e valor.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.consultprev.com.br/

segunda-feira, 27 de abril de 2015

A momentânea empolgação


O sujeito, na obsessão do esporte, "andava com o sorriso atrás das orelhas”. O time, na goleada (no gramado do rival), perpetrara o tema de casa. A vitória, no certame, trouxe avanços e pontos. O título, na concorrência internacional, geraria fama e grana.
A coroação, no sentido pessoal, semelhava uma atitude singular. O alento, na cantoria e conversa, alardeava-se na alegria e realização. As tarefas, nos múltiplos afazeres, incidiram na agilidade e facilidade. A paz de espírito, na essência do ser, calhava na minúcia dos placares.
A leitura, na análise do conjunto, exterioriza “o fora de foco”. Muitos entes, na excessiva idolatria, dedicam excessivo tempo aos acessórios. O esporte, no banal das situações, costuma ocorrer em malogros e vitórias. O desenlace fenece em custear as cargas.
O principal, no particular das vivências, acaba “arrastado ao escanteio”. Amigos e caseiros, nos horários dos jogos, são privados das convivências. Aflições imerecidas, nos abalos dos escores, refletem-se nos humores. As ansiedades mexem com os temperamentos...
A essência, na convivência e ofício, decorre no despercebido. O exclusivo e valioso tempo, nas experiências, acaba dissipado em funções terceiras. O ser, no algo exclusivo e singular, precisaria nutrir enfoco. Os indivíduos, em exatas atitudes, caem no inexplicável.
Os humanos, nalguma brincadeira, incorrem no passatempo e preocupação. Cada alienado nutre suas crenças e manias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.aecweb.com.br/

domingo, 26 de abril de 2015

A velada atração



O ensolarado domingo, no contexto do outono, advinha no ânimo e exaltação. O tempo, na dádiva de São Pedro, incidia no apelo ao natural e turismo. As andanças, no pé-na-estrada, sobrevieram no curso. A estirpe, na metrópole, perambulou na direção do interior.
O almoço, na linhagem, advinha na aproximação e confabulação. O ajustado, no designado horário, acertou nos amigos. A natureza, na chácara, caía na diversão e paixão. O ambiente urbano, nos estresses e patologias, sobrevinha no marcante cálculo e negócio.
O churrasco, no habitual dos desfechos das semanas, ocorreu no cardápio. O acessório, no prato colonial e saladas, fluía na mistura. As alusões, no antigo quermesse (Kerb), caíram nas reminiscências. As conversas, nas diferenças e ocorrências, viram no desejo e necessidade.
O detalhe, na fartura das carnes (frango, gado e porco), ligou-se a provocação. Os fiapos, nas peças, foram amputados. As migalhas, no antecipado, foram jogadas nas brasas. Os excepcionais aromas, na atmosfera, disseminaram o convite ao apetite e refeição.
A vizinhança, no cheiro e fumaça, aprontou atiçada. Os condimentos, nas salmouras, foram apreciados na defumação. A bulimia e ciumeira, na essência dos estômagos, induziram a degustação. A alfinetada, no coloquial das existências, cai no farto das circunvizinhanças.  As visitas excepcionais, na compreensão dos habituais, acontecem nos particulares cardápios. As conversas, no informal, costumam sedimentar os julgamentos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.bheventos.com.br/

sábado, 25 de abril de 2015

O distinto brinde


O ensolarado dia, no desenlace do verão, mantinha-se extraordinário. A faina, no empenho, instigava afeição e novidade. O filho das colônias, na atmosfera da propriedade, improvisou o inusitado. O badalado, na linhagem, tomou os trâmites do deleite e execução.
A tarefa, na criação de abelhas, adentrou na ação. O traje, no próprio do manejo, ocorreu na agilidade e precisão. O fumegador, no compromisso da fumaça, granjeou utilidade. O balde, faca e pincel somaram-se aos apetrechos. A prudência assiste-se ciência e habilidade.
O afago peculiar, na dádiva do café-da-tarde (das dezesseis horas), havia no alvo. O favo (no mel), no adoçado da refeição, caía no intuito. O artigo, na calefação exclusiva da colmeia, advinha na obra. O néctar, no atributo de elixir dos deuses, escorria no fruto.
A nutrição, na agregação dos frios, mel, nata e pão (fresco), calhava na deglutição. O produto, na extração e ingestão (imediato), ocorria no júbilo e paladar singular. A fragrância, no típico das abelhas, sobrevinha no atípico do negócio. O sublime cai na privilégio de poucos.
Os sabores, na derradeira finura, conseguem assinalar e degustar diferenças. O consagrado agricultor, no lavor, dá-se encargo de arranjar afagos. O sujeito, no habitual das experiências, deve arranjar agradáveis e bons instantes. Os roceiros nutrem-se de presentes.
As apropriadas citações advêm na dimensão do singular. A fartura incide na extensão das atividades.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.conscienciaampla.com.br/

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Guido Lang lança novo livro



O escritor Guido Lang lançou em abril o seu novo livro, intitulado “Os Colonizadores da Colônia de Teutônia: Coletânea de Textos”, publicado em parceria com a Editora Pradense. Esta é a 12° publicação do autor.
A obra reúne a história dos primórdios da Colônia Teutônia (1858-1908) (colônia que deu origem aos municípios gaúchos de Imigrante/RS, Teutônia/RS e Westfália/RS), dados dos colonizadores, informações a respeito da imigração alemã no torrão, considerações sobre a instalação da maçonaria no rincão, a cronologia da Colônia Teutônia, o contexto de Revolução Federalista (1893-1895) no seio das comunidades teutonienses, reminiscências e contos do cotidiano e memória colonial, etc.
Constitui-se como um estudo histórico importante para autoridades regionais do Vale do Taquari, curiosos, descendentes das famílias pioneiras da Colônia Teutônia, estudantes, genealogistas, historiadores, pesquisadores e professores. Um livro para ser lido, disponibilizado ao público em consultórios, guardado em bibliotecas, servir de consulta... A pesquisa levou décadas para ser realizada, em meio à carência de registros e a dificuldade de obtenção de determinadas informações.
Exemplares podem ser adquiridos com o autor (R$ 20 reais cada) pelo fone 51 – 96 72 61 12 ou com as Lojas Wessel, através do link: http://www.lojaswessel.com.br/p/3460601/Os+Colonizadores+da+Colonia+Teutonia+Coletanea+de+Textos+-+Guido+Lang
Guido Lang, na qualidade de escritor, historiador e professor, enfoca uma gama de temas. Seus escritos encontram-se disseminados em anuários, artigos, blogs, diários, dissertações, livros, jornais, monografias, revistas e teses. Milhares de páginas já foram redigidas, a maioria de caráter ainda inédito.

Dados da obra

Livro: Os Colonizadores da Colônia de Teutônia: Coletânea de Textos
Autor: Guido Lang
Ano: 2015
Páginas: 310
Editora Pradense
ISBN: 978-85-8294-035-8

Obras do Autor

1 - Jacob Lang: A História de um Imigrante e Pioneiro (1992)
2- Colônia Teutônia: História e Crônica: 1858-1908 (1995)
3 - Campo Bom: História e Crônica (1996)
4 - Reminiscências da Memória Comunitária de Campo Bom (1997)
5 - Histórias do Cotidiano Campobonense (1998)
6 - Reminiscências da Memória Colonial –Teutônia/RS (1999)
7 - Destinos Inseparáveis (1999)
8 - Contos do Cotidiano Colonial (2000)
9 - Cinquenta Anos da Calçados Filllis (2000)
10 - As Sombras do Passado (2005)
11- As Memórias e Histórias de Elton Klepker: Criador do Município de Teutônia/RS (2008)
12 - Os Colonizadores da Colônia de Teutônia: Coletânea de Textos (2015)


A bucólica metodologia



O profissional, na atmosfera urbana, advinha na condição de andarilho. As lidas e reuniões, na casta de servidor, primavam nos convívios. A gama, em clima e idênticos, caía na conta. Os ambientes e prédios, em espaços saturados, sucediam na constante frequência.
O contato, na miscelânea de gente, decorria no cotidiano. A agitação e correria, na aventura da existência, aconteciam no habitual das realidades e situações. O prazer sobrevinha na diversidade de experiências e ideias. A faina, no intenso, ocorria na brasa e distração.
O sujeito, no conjunto familiar, incidia na bucólica metodologia. O determinado, no requisitado da consorte, acertava nas exigências do cadáver e indumento. A achegada (casa), no inicial momento, incidiu na ducha. As roupagens, no contíguo, sucediam na lavanderia.
O medo advinha nas aderentes e disseminadas patologias. Os agentes, nas bactérias, fungos e vírus, calhavam na suspeita do contágio e propagação. O meio familiar, no cochilo e desmazelo, aboliria corrompido e infestado nas imprudências. A sorte segue a pessoa.
Os gastos, em alívios e curas, floresciam no conveniente aflição e cálculo. Os acanhados artifícios, no desenlace dos fatos, perpetram primordial diferença. As pessoas, em peças e veículos, propagam as pestes. Os exemplos advêm na melhor educação e felicidade dos filhos.
O indivíduo, em qualquer contexto, precisa fazer o tema de casa. A prevenção abafa infortúnios e ensaia economias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://movv.org/tag/virus/

quinta-feira, 23 de abril de 2015

O exclusivo engodo


O negociante, na movimentada esquina, instalou loja. O revendo, na roupa, incidia no elemento do sustento. O artigo, no seio da grande São Paulo, via-se adquirido e revendido. O mister, na onda dos modismos, movia a algibeira e economia. O consumo caía no estímulo.
A viva concorrência, no centro cavado de lojistas, acontecia na simples manha. Os pedestres, nas chegadas e largadas, viram-se aliciados no chamariz. Um item, no valor do custo, achava-se na evidência e promoção. O atributo, na marca, incidia no transcurso.
Os compradores, na projetação, eram aliciados no interno da butique. A frequência, na consignação, sucedia na ação e destro da lábia. A oferta, na ascendente cotação, acontecia na cilada. O item, no barato, caía na acanhada dimensão. Os clientes mordiam no engodo.
Inúmera clientela, no constrangimento das negações, incidia na aquisição. A arapuca, no fardo mercantil, funciona no aturado emprego. O intricado, no meio urbano, ocorre em deter os consumistas. O agitado e apressado, no avisado, incorre repassado no estilo.
A afobação e inquietação, na alienação urbana, parecem atucanar os entes. As arapucas, no benefício e interesse, calham na sobrevivência. Os queijos, na atração, chamam os esfomeados ratos. Os ardis fluem no adereço do fácil e farto. Uns desprezam a finura alheia.
O profissional, no tempo, aprimora e domina as manhas do ofício. O sujeito pode ser esperto, porém jamais deve desdenhar a esperteza dos similares.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www1.folha.uol.com.br/

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O apelo ao divino


A agitação e afobação, nos múltiplos horários, mostram-se usuais fardos. A mente, no acréscimo das datas, incide nos deslizes de memória. O outrora simples, no sucumbo dos sentidos, sucede nos problemas. A cabeça, na mente, almeja e o corpo sucumbe no ato.
O sujeito, na canseira e pressa, achegou a residência. Os materiais, na pasta e vestuário, sobrevieram no rejeite. O estirado, no espaço exclusivo, sucedeu no abandono. A imaginação ocorria no banho e cochilo. O indivíduo, enfim, carece de ser de ferro.
A ocorrência, na afobação e desatenção, aconteceu na carteira. O artefato, atopetado de cartões e informações, sucedeu no extravio. A história, na biografia e finanças, achava-se inserida nos materiais. A egressão, na compulsão, dirigiu no imperativo dos documentos.
A busca, no desespero, admitiu ares de pânico. O perdido, na carência, induziria na apreensão de condução e falta de grana. O vivente, no acidente, achar-se-ia de mãos abanando no conjunto do asfalto e concreto. O pária, na falta de amigos, caiu na circunstância.
O lugar, no desespero, aprontou alterado e revirado. A achada redundou impossível. O apelo, no empenho divino, acertou no objeto. Ancestrais, anjos e Criador foram requisitados. A mesinha viu-se mexida e o extraviado descoberto. Ambíguos caem na advertência e modelo.
A súplica, na constância da confiança/fé, resulta no prodigioso. O sujeito, no desígnio divino, precede de benfeitores e sortes.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: www.lagoinha.com

terça-feira, 21 de abril de 2015

A excepcional requisição


O ancião, na categoria de autor e cronista, circulou no centro (cidade regional). Os bazares e mostruários adentraram no curso da averiguação e observação. O comércio, no imperativo do lucro, expõem lançamentos e novidades. As pessoas amam o distinto e original.
O livro, no lançamento, caiu na aplicação e paisagem. As referências, na paragem de acomodação primeira dos antigos, incidiram no empenho e passagem. A aquisição, no divertimento da leitura (na virada de semanada), sobreviria no encanto e entretimento.
A expressão, na classe de alma apurada e ensinada, avocou admiração e atenção. O autor, no expediente da faina, viu-se buscado e visitado. O autógrafo, na estima do volume, ocorreu no requerido. A surpresa, no brio do gesto, incidiu na anotação e citação do modelo.
O exclusivo, na inicial folha, abiscoitou letras de encorajamento e satisfação. A dedicatória, no contíguo das publicações (oportuna biblioteca), ampliou ciência e evolução. O tomo, no conjunto dos próprios livros, viu-se inserido. Os escritos alargaram a saga humana.
Os autores, na lida da escavação e redação, julgam os apegos dos volumes. O perpétuo, na espécie, sucede no amor e anseio. Os alunos, na consideração dos mestres, advêm na ação e atributo da arte. Os imortais, nas escritas, escrevem no explícito e implícito.
Os afinados, na gama de ambientes, distinguem-se no ardor dos ofícios. Os amores, nas escritas e mensagens, admitem brios de perenes e prodigiosos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

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segunda-feira, 20 de abril de 2015

O mau caráter


O sujeito, no acertado evento, conheceu a fulana. O enamoramento, no recíproco encantamento, supriu carências e ternuras. Os insinuados, na constante insistência, acabaram na cedência. O passeio, no incurso do motel, adveio no caminho e inclusão do combinado.
A volúpia, nos impulsos da carne, fluiu na aberta e recíproca afeição. As carências, nas semanadas, incorreram na ausência dos abraços e beijos. As destrezas, no alento da festa, foram cultivadas e melhoradas. A peripécia, no bailado, recebeu os ardores do momento.
A minudência, no posterior, escreveu-se nos comentos e palestras. O sujeito, na perversa expressão, delineou os detalhes do perpassado. Amigos e distintos, no assombro e riso, deleitaram-se nas conferências. A moral, no bom caráter, calhou no parco cálculo.
A senhora moça, na falsidade, assistiu-se denegrida na consideração. Os impróprios, no precoce tempo, achegaram-se aos ouvidos próprios. A exaltação, no alarme de filhos, abrigou-se no ardil. Os compartes, no externado, compuseram chacota e isolamento.
A beltrana almejou “vislumbrar a sombra do capeta, porém jamais o vulto do incorreto”. As mulheradas, no receio de casuais vítimas, instituíram separação. Os autores, no acobertado, semelhavam exiliados no ambiente. As intimidades advêm no peculiar dos casais.
O desgaste, nas plagas de origem, juramenta buscar novos ares. A discrição e privação, nas viciadas atmosferas, sobrevêm na melhor manha.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.archiexpo.es/

domingo, 19 de abril de 2015

O infeliz acaso


A beltrana, nos bons tempos, erigiu sólida estirpe. Os brotos, na lavoura familiar de subsistência, foram gerados e educados nas duras penas. A faina, na energia dos dias, incidiu no tenebroso e volumoso. Os anos, na dureza da vivência, adentraram transformações.
O cônjuge, em maior data, adiantou o rumo do precoce repouso. Os rebentos, nas criadas estirpes, atentaram granjear bens e vivenciar dias. A aposentadoria, na boa gerência, mostrou-se o meio do alento. O expediente, no desamparo manso, volveu-se no infeliz acaso.
A migração (campo-cidade), no peso das épocas, adveio no desenlace dos tempos. A ocorrência, no clássico dos dias, ocorria no epílogo das jornadas. O crepúsculo, no horário habitual do chimarrão/mate, instituía agonia e lamúria. As lembranças caíam na memória.
O isolamento, na deficiência de companhia, acontecia no açoite e agonia. Os achegados, em filhos e netos, caíam na indiferença. A circunvizinhança, no clima urbano, vive nos oportunos arranjos. A televisão, na medíocre programação, fenecia em rechear o vácuo.
O tempo, no avanço da idade, perdeu o encanto e sabor. Os eventos, em bailes (terceira idade), caíam na parca convivência. A solução, nos finais dias, consistia em vivenciar os módicos prazeres. O acaso, de um ou outro jeito, encarrega-se de cravar peças e ultrajes.
O sujeito, na trajetória da existência, costuma carregar algum calvário. Os tempos, na mocidade, incidem na festança e, na velhice, no martírio.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

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sábado, 18 de abril de 2015

O peculiar apreço


Os pioneiros, no contexto das propriedades, nutriam a singular apreensão e estima. A preservação acoplou-se ao notório coqueiro/jerivá. A palmeira, no conjunto da hecatombe da mata (Floresta Pluvial Subtropical), apontou-se exclusivo vegetal poupado nos aniquilamentos.
A passagem, na fúria dos utensílios das mãos dos precursores, ligou-se ao valor. O enfeite e fecundo calharam no sútil da estima. A resolução, no enigmático, sucedia no prodígio do proveito. A planta, no alegórico dos cultivos e potreiros, imperava opulenta e suntuosa.
As utilidades, no tronco, incidiam nas instalações. A madeira, na amostra de cupins, advinha alheia ao furor dos insetos. As ripas, em telhados, advinham no apego. As palmas, nas datas magnas dos bailes (mormente Kerb) e consórcios, caíam no adorno dos eventos e salões.
O grandioso, no vislumbre rural, sobrevinha na perenidade. As palmas, por semanadas, mantinham charme e energia (na ação do calor). O pátio, em gramados e jardins, enobrecia o contíguo das construções. A sujeira, na escassa varredoura, sucedia na afeição do ambiente.
O fruto amarelo, no tema fauna, advinha disseminado na ingestão. As folhas, no vigor das geadas (negras), acertavam no exclusivo verde (na esturricada vegetação). A fauna intestinal, nos herbívoros, auferia alento e saúde. Os restos, em lenha, ocorriam na queima dos fogões.
O adoçado, nos coquinhos, instituía festa no animalejo. Crianças, na lida dos domínios, pilavam frutos na extração das amêndoas. O rejuvenescimento, em áreas degradadas, assumiu veemência. A palavra jerivá, na nomenclatura (cidades e firmas), exterioriza crédito e seiva.
A planta, no conjunto da exuberância vegetal, inscreveu odisseia na façanha da conquista e ocupação. O Criador, na graciosa e invisível mão, confiou excepcional charme e grandeza no gênio.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jerivas_REFON.jpg

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O singular enunciado


O condutor, na condição de taxista (familiar), precisou fazer outro benefício. A corrida, na condução vila-centro, advinha na doméstica exatidão. O objetivo, na rodoviária, consistiu em largar o caroneiro no agendado horário. A moto, na direção, revelou-se o artifício.
A realidade, em escassos minutos, revelou a situação do tráfico. A agitação e correria, nos horários e pressas, advieram na confusa e intensa circulação. Os veículos, entre apertadas e longas fileiras, ajuntavam-se em cruzadas e semáforos. Os apurados advieram redobrados.
A atenção e pulsação, em instantes (no fervo), achegaram-se a níveis astronômicos. A ação, nos reduzidos espaços, externou a batalha das rodovias. A cautela e apreensão advieram no percurso. As preleções, no apregoado dos antigos, fluíram na ação e pensamento.
O tempo de tolerância, no arrasto, correspondeu à cláusula singular. Os dez a quinze minutos, na saída antecipada, anteviram na solicitação. A espera, no ponto do imperativo, via-se sábia sina. O receio, no acaso da barreira ou desvio (na via), acorre em ocasiões.
A ideia, na imprudência do “em cima da hora”, mostrou-se relegada ao escanteio. A obrigação, na execução no tratado, prevalece na resolução. O discernimento sucedia na ação e ciência. A antecipação de conjuntura, guiado nas canchas, incide na eficiência e sabedoria.
Melhor dez minutos no antecipado do que um no atrasado. A vida, de um ou outro jeito, prega-nos bucólicos artifícios e ultrajes.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.panoramio.com/user/8274292?with_photo_id=107569592

quinta-feira, 16 de abril de 2015

O diferencial comunitário

 

O colonial, na qualidade de filho das colônias, residia embananado no cerne da linha/picada. As andanças, em cidades e colônias, instruíram o modesto artifício e ciência. O sujeito, na fugaz turnê terrena, precisa ser arrojado e humilde no habitual das oportunidades.
O módico, na gama de tipo de idênticos, liga-se as profícuas relações. O impetuoso, no exercício das missões, incide na introdução e produção “daquele algo mais”. As tarefas, nas cabeludas até as simples, precisam correr no criativo e diferencial. O fecundo recai na colação.
Os saldos, no ambiente e tempo, precisam primar na singularidade do capricho e informação. O cenário, no paisagismo, descreviam magia e obra do extraordinário caráter. A diferença, aos andantes e naturais, delineiam e instigam ações e atmosferas da autoria.
As crenças, no sentido implícito, expõem o desenvolvimento do gênero humano. Os bens de família, no comodato divino, primam pela interpretação e visão da origem. O costumeiro, no arroz e feijão, amostra-se acrescido pela excelência do bife e caldo.
Os frutos, no tempo, advêm na alegria e cortesia do espírito. A natureza, no contíguo do engenho, exterioriza a ingerência humana. O alento, no refaço dos convívios e lugares, sobrevém na melhora social. A perfeição, no gênio, emana no brio da alma e ditado.
A referência, no antecipado momento, transcorre nos ambientes comunitários e sociais. O indivíduo, nas decorrências, amostra-se produto das concepções e resoluções.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito das Colônias: http://www.otempo.com.br/

quarta-feira, 15 de abril de 2015

O clássico passatempo


A linha, situado no lugar das grotas, sucedia no problema de descanso e distração. Os acomodados habitantes (estimados seis dezenas), disseminados pelos domínios, advinham na associação do boteco. Os eventos, no comum, incidiam na essência de festas e torneios.
Os múltiplos fatos, em bailes (terceira idade) e encontros (famílias), aconteciam na menor frequência. O sujeito, nos feriados e finais de semana, interagia na visita da prole. Os almoços e jantas, no convívio familiar (churrasco), incorriam na celebração e junção doméstica.
As intermitências, na afluência instantânea, caíam no classicismo do ambiente da venda. O lugar, entre amigos e confrades, advinha nas conversas e passagens. A estadia, na acolhida hora, permitia degustar a usual bebida (cerveja e refri) e inteira-se dos ocorridos.
A extensão, no alongamento, acerta no antigo entretenimento. O carteado, no bife, buraco e canastra, caem na associação. O tempo, na abrangência das tardes, decorre na fantasia das partidas. A esparsa fala, no ínterim das partidas, flui nos controles e ideias.
A meditação, em cautelas e dados, incide na derradeira computação e lavor. A eficácia, no quarteto, advém na admissão ou exclusão futura nos pares. Um simples miúdo dinheiro vê-se ganho ou perdido no desenlace. O sujeito incorre no senhor dos azados dias.
O ser humano, na dimensão de tempo, arquiteta afazeres e brincadeiras. Os teuto-brasileiros, na condição de filhos das colônias, revelam-se afeiçoados e eminentes peritos no baralho.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.reporteroliveirajunior.com.br/

terça-feira, 14 de abril de 2015

O patrimônio familiar


A estirpe, no ambiente rural, refugiava-se da agitação e correria urbana. Os recursos, na sanha da supervivência, possuíam acurado intento. O estudo, na formação (polida e profissional), incidia na essência dos gastos e interesses. Leituras e livros caíam no adicional.
As universidades, no público, sobrevinham na instrução. Os pais, nas parcas entradas, priorizaram demandas. Valores caíam na manutenção. O estudo peculiar, na rejeição da precoce faina, viu-se opção. Os benfeitores, na recomendação, externaram habitual ciência.
A norma, na cantilena, repetia-se na rotina das idas às escolas. As letras trataram: “Lembrem-se! Os cursos sucedem para vocês. A missão incide em extrair o atraente e valioso da gama de ciências. As imissões, no suado dinheiro, precisam reverter em soberbas obras”.
O sujeito, no clássico dos dias, precisa ser alocado na “saia justa”. O indivíduo, na gama de apelos e ofertas do mundo, deve conhecer e eleger primazias. A formação, na riqueza da alma e ideias, sucede na opulência familiar. Um bom aviso cai na ementa e manha.
A pior iniquidade, na inteligência humana, consiste na burrada ou péssima instrução dos brotos. Os cursos e turnês, no ensino e gênese, precisam sobrevier em aprendizagens e resultados. A fortuna imaterial, no brio da informação, incide alheia a ação da ladroagem.
As famílias, na gama de filhos, sobrevêm na dificuldade inicial e porvindoura dominação social. “O olho do chefe assume o valor das suas mãos”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://sinter.ufsc.br/

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O extremo cuidado


O filho das colônias, no atributo de sucessor das “daninhas influídas da velha Europa”, florescia na áspera saúde. A supervivência, na aspiração de apropriados e assasses dias, versou na adoção de estratégias. Alguns preceitos, na corporação, caíam no admirável cuidado.
O ambiente, na invernia (América Meridional), exigia usuais cuidados. As oscilações, no avanço das frentes (frias e quentes), geravam mudanças bruscas no tempo. Os “humores de São Pedro”, aos incautos, eram convites aos males. A coriza incidia na essência da chibata.
Os exemplos, no particular, consistiram na permuta de vestes encharcadas e transpiradas. A umidade, no auxílio da brisa, findava no ressecamento. O resfriado acontecia no ensejo. A abstinência, em quaisquer gotas de chuva, ocorria na guarida das acomodações.
A correnteza (vento), no esteio dos lugares abertos, era suprimida. A influenza, nos ambientes fechados, assistia-se incubatório aos contágios. A atividade física, na acentuada caminhada, ocorria na obrigação habitual. O sedentarismo acontecia no rejeite do cadáver.
Os abusos, nos bebes e comes (vícios), idem na supressão. O sujeito, na adiantada idade, alcançou as graças. A vivência, no donativo, incide no basal patrimônio. A tarefa, no “benzido templo”, sucede na sobrevida. O indivíduo necessita dar graça e hálito à vida.
O sujeito, no cochilo dos cuidados, faz padecer alma e corpo. Os abusos, na mocidade, costumam incidir nos achaques e flagelos da velhice.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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domingo, 12 de abril de 2015

A necessária adequação


O acanhado filho das colônias, morador da linha, optou na arte. A tradição agrícola, na agricultura familiar de subsistência, seria persistida. A estrutura, em ferramentas, instalações e terras, existia no campo. Os produtos, na lavoura, seriam a base dos dividendos e lucros.
O sistema, em séculos de atuação, advinha no sustento da estirpe. As carnes, lácteos, melados e ovos caíam na produção. A circunstância, nas mutações da modernidade, incorreu no inviável custeio. As exigências, em cláusulas e leis, conduziram a custos e interdições.
O Estado, no negócio das vendas, infligia um punhado de restrições. Abates, no domínio, saíram inibidos. Ovos, na criação (caipira), faltavam de preço. Leite, na baixa obra, incidia no “encoberto escanteio”. As doçuras, no período da safra, andavam no baixo valor.
Os parcos ganhos, no investimento e tardança, resultaram na necessidade de novéis melhorias. Os progressos, na permanência da profissão, careciam de empatar. O emblema, no epílogo, processou-se em seguir as cobranças ou relegar os legados.
O efeito, no habitante rural, incidiu em empregar-se na construção civil. O dinheiro, na falta de maiores investimentos, caía certo, porém muito escasso. Os encargos, na demanda trabalhista, foram deixados ao patrão. Mudanças, no basilar ajuste, sobrevêm na tecnologia.
A existência, na sobrevivência, defronta-nos no continuado dilema. Os consumos, na acessão social, obrigam a ganhos e jornadas estafantes.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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A transpiração celeste

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O evento, no culto de Páscoa, acontecia no anseio e tradição. O calendário religioso, no exclusivo da entidade, caía na matina e penumbra. A celebração, na ressureição do Nosso Senhor (Jesus Cristo), ocorria nos louros terrenos. O atípico, no domingo, sucedia no júbilo.
As famílias, no horário das cinco, seguiram o rumo. A centúria basílica, no início das seis horas, convidava a comunhão e convivência. Os imperativos, no acolhimento das criações, foram antecipados ou preteridos. O acréscimo, na junção do café fraterno, caía no refresco.
O peculiar, no singular culto, sucedia na antecipada hora. Os corais, nas harmonias, enobreciam alocuções. Os amigos, no retorno das origens, versaram no cumprimento. A feliz Páscoa caía no ensejo. Outros novos, na crença e paragens (distintas), fluíram a igreja.
O curioso, na versão dos antigos, abonou-se na velha sabedoria. São Pedro, nos acasos do tempo, trouxe alento e mudança. “Os santos, nas andanças pelas rodovias, fazem transpirar os céus”. A benzida chuva, no abarrotado e aclarado templo, trouxe alteração e correria.
O lençol (freático), no alento, induziu ardor aos bosques, campos e lavouras. Os seres, no cenário dolorido (da estiagem), saciaram sedes. Os humanos, no sustento, calharam nas francas expensas. O Todo Poderoso, na invisível e soberba mão, minuta surpresas.
Os juízos, na tradição oral, ostentam fundos de ciência e verdade. A esperteza, nos intuitos da natureza, versa em acolher e enaltecer os arranjos divinos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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sábado, 11 de abril de 2015

A indigesta alocução


A primeira dama, no primoroso município, circula pelo centro. As andanças, na privada condução, advêm na pressa. O percalço, na bobeada, resultou no pé torcido. A descida, na viatura, encravou o sapato. O distinto desnível, no passeio público, viu-se razão de zanga.
A agonia, no ambiente público (próximo), incide no acanhado pedido. Algum bucólico gelo, no bom emprego, adviria no paliativo. A parte dolorida sobreviria no arrefecimento da dor e própria massagem. O hábito, nas ocorrências, acontece na aplicação do recurso.
A sicrana, na casta de adversária e funcionária (inativa), presencia petição. A sugestão, na cara-lisa, calha no fato. A fala versa: “- Passa no sanitário e aplica água. O marido convoca para exigir a arrumação dos impróprios calçadões. Os passeios acham-se no descalabro”.
A ouvinte, no competente artifício, permaneceu calma e calada. A situação, no conjunto da agonia, apontou-se sabedoria. O silêncio adveio na estratégia. Aquela envelhecida coisa: “O dirigente, na chefia, agrada uns poucos e desagrada muitos distintos”.
Os tributários, no livre-arbítrio, carecem de ser afáveis ovelhas. A taxação incide no cavalar; a benfeitoria sucede no insuficiente. Os indivíduos, nos benefícios, exclamam melhorias. Os achegados, no acoplado aos influentes, ouvem o espontâneo e indevido.
A aferrada máquina estatal, no privilégio de minorias, arrecada para sustentar as polpudas regalias e salários. A população, no descalabro do ente público, anda aborrecida e estupefata.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://revista.zapimoveis.com.br/

sexta-feira, 10 de abril de 2015

A súbita estorvada


A junta, no proveito do mato, enveredou na jornada. Os eucaliptos, na condição de gigantes, margeavam a via pública. A abatida, na imediação da rede (luz), fluía na ameaça e provocação. O imprevisto, no arrojo, fora rejeitado nas múltiplas ocasiões e situações.
A dupla, no auxiliar/puxador e cortador/serrador, alocara os gigantes no chão. Um, no sucessivo de outros, foi abatido no cenário. Cada qual, no cuidado e temor de acidentes, fluía no alívio e vitória. O solo, no instante das quedas, estremia diante do impacto.
O temido, no certo baque, aconteceu no percalço. O extenso e intenso tronco adotou a direção equivocada. A queda, no estendido, atingiu o circuito. O estrondo, no contato dos energizados fios, resultou na bola de fogo. A fiação, na extensão (acima), acabou arruinada.
Os residentes, na carga, foram na carência. Aviários, pocilgas e tambos estiveram na escuridão. As perdas, no desfecho, incorriam no graúdo. A ligação, na equipe de manutenção, acabou regida. A operação de guerra, em escassas horas, restabeleceu a energia.
O exemplo, no perigo das derrubadas, consiste em chamar a equipe (própria). O residente, na ocorrência, instituiu amargoso e oneroso exemplo. A biografia, nas histórias das astúcias, institui conversas e lendas. A altivez, nas misérias, mora na ciência das saídas.
Os percalços, nas experiências e modelos, enobrecem os espíritos e sabedorias. O indivíduo, na notoriedade, deve ostentar bravura e disputa.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://sp.olx.com.br/