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domingo, 11 de setembro de 2016

O desespero das freiras

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O pároco, em mulherengo, incidia na brasa e comento. O religioso, na povoação, caía nas intrigas e invasões. Os acessos, no colégio e igreja, davam-se no banal dos horários.  Os varões, na transgressão das normas, acorreram nos ciúmes e implicações. Os impulsos, nas carências, velaram na provável guarida. A certa dupla, na carneação (do velho burro), consagrou ocasião. As carnes, na lavagem (aos porcos), foram tratadas. A genitália, no amputado, foi arremetida no claustro adentro (do ginasial). As monjas, no baque, divisaram item. O alarido, no imprevisto, decorreu em tumulto. O alvoroço desenhou: “Socorro! Socorro Madre! Mataram o Padre Beltrano! O órgão, no sexo, encontra-se atirado no largo”. O curioso, na doçura das freiras, adestrou no achegado prestígio da função. A responsável, no susto, parecia adentrar lágrimas. As exatas ações, na aparência de tolas, apontam acobertados lances. Os humanos, no alívio dos instintos, atravessam mundos e exibem odisseias.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.google.com.br/

A excêntrica rodada

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O jovem carteiro, no ambiente do bar, advinha no ativo e nobre parceiro. A bebida, no vício, caía na alegria e tormento. As amizades, no pós-conclusão de jornada, reforçavam consumo estima. O recinto, no diário das vivências, avigorou acharque e conversa. O sensato horário, no consagrado, juntava-se aos bêbados. A ausência, no decurso de dias, induziu na pergunta: “Aonde anda beltrano?” O bodegueiro, no instante, relatou ocorrido. O cliente e parceiro, no emborrachado, foi atropelado. O enterro e velório, no decorrido de horas, aconteceram na discreta cerimônia (na casa mortuária). Os companheiros, em memória (do desastrado), instituíram ritual. A rodada, na cerveja e pinga, correu na conta do comerciante. O finado, no apreço e memória, afluiu na saudação. Os bêbados, em quaisquer ensejos, deparam-se no desejo da celebração e na promoção das porções. A vida, no apinhado urbano, toma escassa importância. Os idênticos, em ocasiões, acorrem na exclusiva relação.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: www.piquiras.co

O externado choro

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O pai, no apressado e incomodado, acorreu ao mercado. A suspeita, no externado (da gerência), caía nas aclarações. O averiguado, em roubo, emanaria em fofoca. O filho, na laia de cliente, lavrou ação. A revista, na falta de ciência (da câmara), documentou furto. O gerente, no ocasional comentário (junto ao amigo), foi “enredado no vespeiro”. O progenitor, no antigo atleta/parceiro de futebol (amador), requereu explicações (do dano ao filho). Como o amigo poderia falar mal do seu protegido? O convite, no instante, deu-se em discorrer no escritório. A filmagem, na exposição do episódio, foi assistida. O reclamante, no in loco, assistiu caso. O ativo choro, em profundas desculpas, foi explanado na administração. O ideal, em boatos, cai em auferir conteúdo. Os filhos, em santos, carecem de auréola. A drogadição, no “desespero do artigo”, corrompe instruções caseiras e preceitos sociais. O cochilo, no “debaixo do próprio nariz”, cria ratos. A vida, em ocasiões, expõe indigestas posições e surpresas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://www.youtube.com/

Imagem meramente ilustrativa.